PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente sudanês esperado no Qatar
Cartum, Sudão (PANA)- O Presidente sudanês, Omar al Bashir, deixou Cartum terça-feira para Doha, no Qatar, para uma visita de Estado de dois dias, anunciou a Agência Sudanesa de Notícias (SUNA,sigla em inglês).
Durante a sua estada, al Bashir será recebida em audiência pelo emir do Qatar, o xeque Tamim Bin Hamad Al-Khalifa, com quem abordará as relações bilaterais e a realização da paz em Darfur, conturbada região ocidental do Sudão.
Observadores consideram que a visita do estadista sudanês está ligada à crise económica atual no Sudão que provocou manifestações em pelo menos sete dos 17 Estados do país, que reclamam por uma participação política mais ampla e por melhores serviços económicos.
O xeque Tamim foi um dos primeiros dirigentes a telefonar ao Presidente al Bashir, há mais de três semanas, para lhe oferecer o seu apoio com vista a ajudar o Sudão a ultrapassar a sua crise económica atual.
Pelo menos 24 pessoas morreram durante manifestações.
Porém, o Governo sudanês defende que elementos rebeldes, filiados em Abdul Wahid, um grupo rebelde de Darfur, infiltraram as manifestações pacíficas para causar estes mortos com o objetivo de manchar assim a sua imagem de marca.
Por sua vez, a oposição rejeitou estas alegações, acusando elementos pró-governamentais de terem ordenado e executado estes massacres.
Nenhum dos principais partidos políticos reivindicou a responsabilidade pelas manifestações em causa, mas o Governo atribuiu ao partido comunitário, até ao momento potente, a
responsabilidade por esta desordem.
A calma voltou esta terça-feira à cidade capital sudanesa, Cartum, bem como a todo o país.
-0- PANA MO/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 23janv2019
Durante a sua estada, al Bashir será recebida em audiência pelo emir do Qatar, o xeque Tamim Bin Hamad Al-Khalifa, com quem abordará as relações bilaterais e a realização da paz em Darfur, conturbada região ocidental do Sudão.
Observadores consideram que a visita do estadista sudanês está ligada à crise económica atual no Sudão que provocou manifestações em pelo menos sete dos 17 Estados do país, que reclamam por uma participação política mais ampla e por melhores serviços económicos.
O xeque Tamim foi um dos primeiros dirigentes a telefonar ao Presidente al Bashir, há mais de três semanas, para lhe oferecer o seu apoio com vista a ajudar o Sudão a ultrapassar a sua crise económica atual.
Pelo menos 24 pessoas morreram durante manifestações.
Porém, o Governo sudanês defende que elementos rebeldes, filiados em Abdul Wahid, um grupo rebelde de Darfur, infiltraram as manifestações pacíficas para causar estes mortos com o objetivo de manchar assim a sua imagem de marca.
Por sua vez, a oposição rejeitou estas alegações, acusando elementos pró-governamentais de terem ordenado e executado estes massacres.
Nenhum dos principais partidos políticos reivindicou a responsabilidade pelas manifestações em causa, mas o Governo atribuiu ao partido comunitário, até ao momento potente, a
responsabilidade por esta desordem.
A calma voltou esta terça-feira à cidade capital sudanesa, Cartum, bem como a todo o país.
-0- PANA MO/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 23janv2019