Agência Panafricana de Notícias

Presidente senegalês quer fim rápido da crise no Níger

Niamey- Níger (PANA) -- O chefe de Estado senegalês, Abdoulaye Wade, disse desejar terça-feira à noite que uma solução rápida seja encontrada para a crise política que sacode o Níger desde o referendo controverso de 4 de Agosto de 2009.
Respondendo às questões dos jornalistas, no Aeroporto Internacional Diori Hamani de Niamey, durante uma escala técnica, o Presidente senegalês indicou ter-se deslocado ao Níger, não porque é medianeiro na crise nigerina mas sobretudo porque é amigo do Presidente Tandja.
"Os líderes da oposição vieram ver-me enquanto decano de idade dos chefes de Estado da sub-região.
A CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) designou um medianeiro na pessoa do ex-Presidente da Nigéria, o general Abdusalami Abubakar.
Portanto, não estou cá para a mediação", afirmou Wade.
Comparando a crise política a qualquer situação, o chefe de Estado senegalês precisou que, neste caso, "é o cidadão africano que (lhes) fala".
"Mesmo se há um problema, o Presidente Tandja está lá, o poder está lá, os partidos políticos estão presentes", acrescentou.
"O medianeiro da CEDEAO (o general Abubakar) deverá estar no Níger brevemente.
Mediação para mediação, é o meu ponto de vista que dei, mas não desempenho o papel de medianeiro", prosseguiu Wade.