PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês propõe voto sem cartão de eleitor nas legislativas
Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente senegalês, Macky Sall, intercedeu junto do Conselho Constitucional para permitir que os eleitores desprovidos dos seus novos cartões de eleitor possam votar com um outro documento pessoal como o bilhete de identidade, o anterior cartão de eleitor, o passaporte ou a carta de condução, soube-se terça-feira de fonte oficial.
Num comunicado transmitido à PANA, em Dakar, o Presidente Sall exorta igualmente os Sábios do Conselho Constitucional a autorizar o voto com "um documento de matrículas para os que não tenham nenhum dos quatro documentos adminitrativos supracitados".
O chefe de Estado baseia o seu requerimento nas "lentidões registadas no levantamento dos bilhetes de identidade biométricos" que servem igualmente de cartões de eleitor.
O Presidente senegalês lembra que "uma tal eventualidade foi proposta pela sociedade civil".
Por seu turno, a oposição rejeita este requerimento do Presidente da República e denuncia uma violação do Código Eleitoral.
O deputado Mamadou Diop "Decroix", responsável duma coligação da oposição liderada pelo antigo Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, vê nessa proposta "um fracasso do Governo na organização das eleições legislativas de 30 de julho de 2017".
Lembra que o ficheiro eleitoral foi elaborado com base nos novos cartões de eleitor.
"Logo, quando se pede a alguém de votar com a sua carta de condução, estará ele (inscrito) no ficheiro?’’, interrogou-se Mamadou Diop "Decroix", precisanso que uma pessoa pode muito bem ter um outro documento de identidade e estar afetado por uma interdição de votar.
"Há dois anos, reclamamos a demissão do ministro do Interior que não foi capaz de conduzir o processo eleitoral", recordou o opositor que denunciou a "incapacidade do poder instituído de produzir cartões de eleitores e distribuí-los".
Em todo o caso, acrescentou, "gastamos 50 biliões (de francos CFA) dos nossos impostos no processo de elaboração de novos cartões.
Ele anunciou que a oposição vai manifestar-se esta terça-feira diante do Ministério do Interior para reclamar pelos cartões de eleitores.
A 30 de julho corrente, cerca de seis milhões e 500 mil eleitores senegaleses vão às urnas para eleger um novo Parlamento, que nesta 13ª legislatura passa dos atuais 150 para 165 deputados dos quais 15 eleitos na diáspora.
-0- PANA KARL/BEH/SOC/MAR/IZ 25julho2017
Num comunicado transmitido à PANA, em Dakar, o Presidente Sall exorta igualmente os Sábios do Conselho Constitucional a autorizar o voto com "um documento de matrículas para os que não tenham nenhum dos quatro documentos adminitrativos supracitados".
O chefe de Estado baseia o seu requerimento nas "lentidões registadas no levantamento dos bilhetes de identidade biométricos" que servem igualmente de cartões de eleitor.
O Presidente senegalês lembra que "uma tal eventualidade foi proposta pela sociedade civil".
Por seu turno, a oposição rejeita este requerimento do Presidente da República e denuncia uma violação do Código Eleitoral.
O deputado Mamadou Diop "Decroix", responsável duma coligação da oposição liderada pelo antigo Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, vê nessa proposta "um fracasso do Governo na organização das eleições legislativas de 30 de julho de 2017".
Lembra que o ficheiro eleitoral foi elaborado com base nos novos cartões de eleitor.
"Logo, quando se pede a alguém de votar com a sua carta de condução, estará ele (inscrito) no ficheiro?’’, interrogou-se Mamadou Diop "Decroix", precisanso que uma pessoa pode muito bem ter um outro documento de identidade e estar afetado por uma interdição de votar.
"Há dois anos, reclamamos a demissão do ministro do Interior que não foi capaz de conduzir o processo eleitoral", recordou o opositor que denunciou a "incapacidade do poder instituído de produzir cartões de eleitores e distribuí-los".
Em todo o caso, acrescentou, "gastamos 50 biliões (de francos CFA) dos nossos impostos no processo de elaboração de novos cartões.
Ele anunciou que a oposição vai manifestar-se esta terça-feira diante do Ministério do Interior para reclamar pelos cartões de eleitores.
A 30 de julho corrente, cerca de seis milhões e 500 mil eleitores senegaleses vão às urnas para eleger um novo Parlamento, que nesta 13ª legislatura passa dos atuais 150 para 165 deputados dos quais 15 eleitos na diáspora.
-0- PANA KARL/BEH/SOC/MAR/IZ 25julho2017