PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês promete tirar organização de eleições ao seu ministro do Interior
Dakar, Senegal (PANA) – O Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, prometeu, sábado à noite em Dakar, tirar ao ministro do Interior, Ousmane Ngom, a organização das eleições.
Durante um comício organizado em Dakar pela sua formação política, o Partido Democrático Senegalês (PDS), e pelos seus aliados, agrupados no seio da Aliança Sopi Para Sempre (AST), o chefe de Estado senegalês prometeu, em primeiro lugar, tirar a pasta do Ministério do Interior a Ousmane Ngom, cuja retirada é muitas as vezez reclamada pela oposição.
Na sequência dos protestos dos participantes no comício, Abdoulaye Wade mudou de opinião imediatamente, declarando aos militantes vindos de todas as regiões do país. “Manterei Ousmane Ngom, mas vou tirar-lhe as eleições. Posso mesmo confiar as eleições à oposição. Em todo caso, ela (oposição) será vencida seja quem for o ministro que gerir as eleições".
Convencido da sua reeleição na primeira volta das eleições presidenciais de fevereiro de 2012, apesar da determinação dos partidos de oposição e da sociedade civil a impedí-lo de disputar um terceiro mandato, Wade afirmou que «são os ministros do Interior que fazem as eleições. Que Ousmana Ngom esteja lá ou não , o resultado será o mesmo, se os militantes permanecerem mobilizados ».
A retirada de Ousmane Ngom do Ministério do Interior faz parte das reivindicações do Movimento do 23 de Junho (M23) que tinha igualmente organizado uma manifestação sábado de manhã em Dakar.
O M23 que agrupa partidos da oposição e associações da sociedade civil, foi criado no termo das violentas manifestações organizadas a 23 de junho último para protestar contra o voto, pela Assembleia Nacional , dum projeto de lei sobre o voto simultâneo do Presidente e do Vice-Presidente introduzido pelo Governo.
Este movimento reclama, entre outros, pela renúncia por Abdoulaye Wade à sua candidatura às presidenciais de 2012, pela demissão de Ousmane Ngom e do ministro da Justiça , Cheikh Tidiane Sy, bem como pela demissão do filho do Presidente Wade, Karim Wade, atual ministro de Estado, da Energia, Cooperação Internacional e Infraestruturas e Transportes Aéreos, de todas a suas funções públicas, pela retirada do novo reordenamento administrativo e pela reinstalação dos vereadores substituídos neste âmbito por delegações especiais.
Durante o comício do PDS, o primeiro-ministro, Souleymane Ndéné Ndiaye, cumulativamente diretor de campanha do candidato Abdoulaye Wade, persistiu a dizer: « o povo do « Sopi (mudança, no dialeto Wolof) é mais do que nunca determinado a acompanhar o seu líder (Abdoulaye Wade) até ao fim da sua reeleição, a 26 de fevereiro de 2012 ».
-0- PANA SIL/SSB/MAR/DD 24julho2011
Durante um comício organizado em Dakar pela sua formação política, o Partido Democrático Senegalês (PDS), e pelos seus aliados, agrupados no seio da Aliança Sopi Para Sempre (AST), o chefe de Estado senegalês prometeu, em primeiro lugar, tirar a pasta do Ministério do Interior a Ousmane Ngom, cuja retirada é muitas as vezez reclamada pela oposição.
Na sequência dos protestos dos participantes no comício, Abdoulaye Wade mudou de opinião imediatamente, declarando aos militantes vindos de todas as regiões do país. “Manterei Ousmane Ngom, mas vou tirar-lhe as eleições. Posso mesmo confiar as eleições à oposição. Em todo caso, ela (oposição) será vencida seja quem for o ministro que gerir as eleições".
Convencido da sua reeleição na primeira volta das eleições presidenciais de fevereiro de 2012, apesar da determinação dos partidos de oposição e da sociedade civil a impedí-lo de disputar um terceiro mandato, Wade afirmou que «são os ministros do Interior que fazem as eleições. Que Ousmana Ngom esteja lá ou não , o resultado será o mesmo, se os militantes permanecerem mobilizados ».
A retirada de Ousmane Ngom do Ministério do Interior faz parte das reivindicações do Movimento do 23 de Junho (M23) que tinha igualmente organizado uma manifestação sábado de manhã em Dakar.
O M23 que agrupa partidos da oposição e associações da sociedade civil, foi criado no termo das violentas manifestações organizadas a 23 de junho último para protestar contra o voto, pela Assembleia Nacional , dum projeto de lei sobre o voto simultâneo do Presidente e do Vice-Presidente introduzido pelo Governo.
Este movimento reclama, entre outros, pela renúncia por Abdoulaye Wade à sua candidatura às presidenciais de 2012, pela demissão de Ousmane Ngom e do ministro da Justiça , Cheikh Tidiane Sy, bem como pela demissão do filho do Presidente Wade, Karim Wade, atual ministro de Estado, da Energia, Cooperação Internacional e Infraestruturas e Transportes Aéreos, de todas a suas funções públicas, pela retirada do novo reordenamento administrativo e pela reinstalação dos vereadores substituídos neste âmbito por delegações especiais.
Durante o comício do PDS, o primeiro-ministro, Souleymane Ndéné Ndiaye, cumulativamente diretor de campanha do candidato Abdoulaye Wade, persistiu a dizer: « o povo do « Sopi (mudança, no dialeto Wolof) é mais do que nunca determinado a acompanhar o seu líder (Abdoulaye Wade) até ao fim da sua reeleição, a 26 de fevereiro de 2012 ».
-0- PANA SIL/SSB/MAR/DD 24julho2011