PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês promete paridade total no país
Dakar- Senegal (PANA) -- O Governo senegalês vai submeter brevemente à Assembleia Nacional um projecto de lei para a aplicação da paridade em todas as funções no Senegal, anunciou o Presidente Abdoulaye Wade aos seus apoiantes que celebravam o 10º aniversário da sua chegada ao poder em 2000.
Estes últimos organizaram pelas ruas da capital, Dakar, uma marcha que terminou diante do Palácio presidencial.
O chefe de Estado senegalês assegurou que, uma vez adoptada, a nova lei da paridade será aplicada em todas as instituições incluindo a Assembleia Nacional, o Senado e o Conselho Económico e Social um facto que, segundo ele, será inédito pois "não existe nem em França nem em nenhum outro lugar do mundo".
Abdoulaye Wade indicou que esta decisão não estava ligada a razões políticas, mas que se justificava pelo facto de que as mulheres desmostraram as suas competências em todas as áreas, nomeadamente na Universidade e nas escolas primárias.
"Marginalizá-las apenas pode levar a criar dificuldades", enfatizou o chefe de Estado senegalês.
"É verdade que, quando me encarceraram, foram os jovens que se manifestaram para exigir a minha libertação, mas as mulheres me acompanharam em todos os combates", disse, recordando que já havia nomeado uma mulher no posto de primeiro-ministro.
Ao fazer o balanço dos seus 10 anos de poder, Wade sublinhou que o Senegal realizou grandes progressos em todas as áreas, salvo a da energia marcada ainda pelos cortes intempestivos da electricidade que, segundo ele, se explicam pelo facto de o Senegal não produzir petróleo.
"Pretendo resolver este problema de abastecimento em energia até ao fim do ano", prometeu, congratulando-se por ter "triplicado" as realizações nas áreas das infraestruturas, da economia, da educação e da saúde, desde que está no poder.
Nascido a 26 de Fevereiro de 1926 em Kébémer (norte), Abdoulaye Wade foi eleito terceiro Presidente do Senegal a 19 de Março na segunda volta, antes de ser reeleito em 2007.
Estes últimos organizaram pelas ruas da capital, Dakar, uma marcha que terminou diante do Palácio presidencial.
O chefe de Estado senegalês assegurou que, uma vez adoptada, a nova lei da paridade será aplicada em todas as instituições incluindo a Assembleia Nacional, o Senado e o Conselho Económico e Social um facto que, segundo ele, será inédito pois "não existe nem em França nem em nenhum outro lugar do mundo".
Abdoulaye Wade indicou que esta decisão não estava ligada a razões políticas, mas que se justificava pelo facto de que as mulheres desmostraram as suas competências em todas as áreas, nomeadamente na Universidade e nas escolas primárias.
"Marginalizá-las apenas pode levar a criar dificuldades", enfatizou o chefe de Estado senegalês.
"É verdade que, quando me encarceraram, foram os jovens que se manifestaram para exigir a minha libertação, mas as mulheres me acompanharam em todos os combates", disse, recordando que já havia nomeado uma mulher no posto de primeiro-ministro.
Ao fazer o balanço dos seus 10 anos de poder, Wade sublinhou que o Senegal realizou grandes progressos em todas as áreas, salvo a da energia marcada ainda pelos cortes intempestivos da electricidade que, segundo ele, se explicam pelo facto de o Senegal não produzir petróleo.
"Pretendo resolver este problema de abastecimento em energia até ao fim do ano", prometeu, congratulando-se por ter "triplicado" as realizações nas áreas das infraestruturas, da economia, da educação e da saúde, desde que está no poder.
Nascido a 26 de Fevereiro de 1926 em Kébémer (norte), Abdoulaye Wade foi eleito terceiro Presidente do Senegal a 19 de Março na segunda volta, antes de ser reeleito em 2007.