PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês na Guiné-Conakry
Conakry- Guiné (PANA) -- O Presidente senegalês Abdoulaye Wade encontra-se desde sexta-feira em Conakry para se inteirar da evolução da situação na Guiné-Conakry onde ainda não se sabe da data da segunda volta da eleição presidencial, constatou a PANA.
O chefe do Estado senegalês que já se deslocou várias vezes à Guiné-Conakry, vai manter encontro com algumas personalidades locais, nomeadamente o Presidente interino deste país, o general Sékouba Konaté, o primeiro-ministro, Jean Marie Doré, membros do Conselho Nacional da Transição (CNT) e atores políticos.
A visita de Wade segue-se a algumas agitações devidas aos resultados da primeira volta da eleição presidencial ocorrida a 27 de Junho último.
O primeiro-ministro indicou, quarta-feira, durante um briefing que o escrutínio da primeira volta devia ser anulado devido a "numerosas fraudes e outras irregularidades provocadas pela CENI".
"Enquanto estiver no meu cargo, a segunda volta só terá lugar se estivermos certos de que todas as disfunções foram corrigidas pois não queremos que o próximo Presidente seja ilegítimo e não queremos uma guerra civil", disse.
O Supremo Tribunal autorizou, quinta-feira última, a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) a prorrogar a data da segunda volta que em princípio deveria ocorrer quarta-feira última, ou seja 14 dias após a publicação dos resultados definitivos.
O RPG e 13 dos seus aliados fizeram uma queixa contra o presidente da CENI, Ben Sékou Sylla, e contra dois dos seus colaboradores por "fraudes e manipulações dos resultados".
Wade inicia a sua visita alguns dias após a efectuada, terça-feira passada, pelo homólogo burkinabe, Blaise Compaoré, medianeiro designado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), na crise conakry- guineense.
Durante esta sua segunda visita, o Presidente Compaoré apelou para "a organização rápida" da segunda volta da presidencial que vai opor o líder da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), Cellou Dalein Diallo, a Alpha Condé da Coligação do Povo da Guiné (RPG).
"É preciso trabalharem para que a segunda volta ocorra em condições transparentes (?) Peço a todos para se concentrarem nisso a fim de corrigir as disfunções denunciadas durante a primeira volta", disse o estadista burkinabe, garante dos acordos assinados a 15 de Janeiro último em Ouagadougou, a capital do seu país, e que culminaram na formação de um Governo da União Nacional e no CNT.
Também esteve neste país da África Ocidental, o chefe do Estado maliano, Amadou Toumani Touré, em Julho passado, um dia depois da ameaça do general Konaté de se demitir na sequência de ter sido injuriado de maneira grosseira nas ruas de Conakry por militantes da União das Forças Republicanas (UFR) de Sidya Touré que o acusavam de ter eliminado o seu candidato a favor do RPG.
O chefe do Estado senegalês que já se deslocou várias vezes à Guiné-Conakry, vai manter encontro com algumas personalidades locais, nomeadamente o Presidente interino deste país, o general Sékouba Konaté, o primeiro-ministro, Jean Marie Doré, membros do Conselho Nacional da Transição (CNT) e atores políticos.
A visita de Wade segue-se a algumas agitações devidas aos resultados da primeira volta da eleição presidencial ocorrida a 27 de Junho último.
O primeiro-ministro indicou, quarta-feira, durante um briefing que o escrutínio da primeira volta devia ser anulado devido a "numerosas fraudes e outras irregularidades provocadas pela CENI".
"Enquanto estiver no meu cargo, a segunda volta só terá lugar se estivermos certos de que todas as disfunções foram corrigidas pois não queremos que o próximo Presidente seja ilegítimo e não queremos uma guerra civil", disse.
O Supremo Tribunal autorizou, quinta-feira última, a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) a prorrogar a data da segunda volta que em princípio deveria ocorrer quarta-feira última, ou seja 14 dias após a publicação dos resultados definitivos.
O RPG e 13 dos seus aliados fizeram uma queixa contra o presidente da CENI, Ben Sékou Sylla, e contra dois dos seus colaboradores por "fraudes e manipulações dos resultados".
Wade inicia a sua visita alguns dias após a efectuada, terça-feira passada, pelo homólogo burkinabe, Blaise Compaoré, medianeiro designado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), na crise conakry- guineense.
Durante esta sua segunda visita, o Presidente Compaoré apelou para "a organização rápida" da segunda volta da presidencial que vai opor o líder da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), Cellou Dalein Diallo, a Alpha Condé da Coligação do Povo da Guiné (RPG).
"É preciso trabalharem para que a segunda volta ocorra em condições transparentes (?) Peço a todos para se concentrarem nisso a fim de corrigir as disfunções denunciadas durante a primeira volta", disse o estadista burkinabe, garante dos acordos assinados a 15 de Janeiro último em Ouagadougou, a capital do seu país, e que culminaram na formação de um Governo da União Nacional e no CNT.
Também esteve neste país da África Ocidental, o chefe do Estado maliano, Amadou Toumani Touré, em Julho passado, um dia depois da ameaça do general Konaté de se demitir na sequência de ter sido injuriado de maneira grosseira nas ruas de Conakry por militantes da União das Forças Republicanas (UFR) de Sidya Touré que o acusavam de ter eliminado o seu candidato a favor do RPG.