Agência Panafricana de Notícias

Presidente senegalês diz-se satisfeito com FESMAN

Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, declarou-se satisfeito com a terceira edição do Festival Mundial das Artes Negras (FESMAN) realizado no seu país durante três semanas, desejando que ele possa servir de viático para África e a sua diáspora e inspirar os jovens.

O chefe de Estado senegalês concedeu, na sua mensagem à nação por ocasião do Ano Novo, uma grande prioridade ao festival, cuja oportunidade da organização foi muito criticada por numerosos compatriotas seus, alegando que havia outras urgências, como o fornecimento correto de eletricidade ao país, por exemplo.

O Presidente Wade manteve-se surdo a estas críticas, preferindo antes insistir nas vantagens, segundo ele, positivas do festival sobre a economia do país.

Para ele, o festival permitiu aos seis mil participantes, vindos de 70 países do mundo, meditar sobre o futuro de África e da sua diáspora e contribuiu para iniciar uma dinâmica irreversível da história de África.

Melhor, além do inventário das contribuições do continente para a cultura mundial, a manifestação teve, segundo ele, vantagens financeiras, ou seja uma dezena de biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 500 FCFA), sob forma de contratos para os artistas, as empresas públicas e privadas e os operários.

Entre os aspetos positivos da manifestação, ele citou igualmente a realização da aldeia do festival com uma capacidade de mil e 600 camas, que vai permanecer um bem do Senegal.

O Presidente Wade exprimiu a sua gratidão ao Comité de Organização, codirigido pela sua filha Sinjély Wade, aos participantes, à população e aos seus homólogos africanos e da diáspora que contribuíram para o êxito do evento.

O primeiro Festival Mundial das Artes Negras decorreu no Senegal em 1966 e o segundo na Nigéria em 1977.

-0- PANA COU/JSG/MAR/TON 1Jan2011