PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês convida oposição ao diálogo para paz
Dakar- Senegal (PANA) -- O Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, convidou sexta-feira, em Dakar, a oposição ao diálogo, a fim de "construir um Senegal de paz e progresso".
Intervindo no final duma oração alusiva à celebração de Aïd el Fitr (fim do Ramadão), o chefe do Estado senegalês propôs duas opções aos partidos de oposição com o fito de materializar este diálogo.
Segundo Wade, a oposição deve escolher entre participar no governo, "mantendo todavia as suas ambições", ou ficar fora dele.
"Estamos num país de futebol, portanto a bola está no campo da oposição", sublinhou Wade, acrescentando no entanto estar pronto para examinar uma terceira escolha, se houver.
Quanto à eventualidade de uma coincidência das eleições presidencial e legislativa em 2012, o chefe do Estado senegalês disse estar a escutar pessoas.
"É muito bem que as pessoas falem.
Há muitas opiniões.
Oportunamente, tomarei uma decisão.
Mas por enquanto, não tenho posição", disse.
No tocante à sua candidatura às presidenciais para um terceiro mandato, que suscitou, há muitas semanas, debates entre constitucionalistas, políticos e membros da sociedade civil, ele prometeu falar disto num momento oportuno.
O diálogo político foi rompido no Senegal desde a eleição presidencial de Fevereiro de 2007, cuja transparência foi posta em causa pela oposição.
Esta situação agravar-se-á com as eleições locais de Março de 2009 ganhas pela oposição que justifica esta vitória pelo aborrecimento da população confrontada com crises multiformes, bem como pela impopularidade do regime estabelecido, acusado de empurrar o filho do Presidente, Karim Wade, para suceder ao seu pai.
Por outro lado, os partidos de oposição estão confrontados, nestes últimos tempos, com uma gigajoga relativa à eventualidade de uma candidatura única face a Abdoulaye Wade, cuja candidatura foi anunciada desde 2009.
Segundo alguns observadores da cena política do Senegal, os debates acérrimos da oposição, sobre à legalidade da candidatura do Presidente Wade para um terceiro mandato, dão a entender que enfrentá-lo, nem que seja com uma candidatura única, é cada vez menos inseguro do que invalidar a candidatura deste último, alcunhado, a torto e a direito, de "Njombor" (raposo)
Intervindo no final duma oração alusiva à celebração de Aïd el Fitr (fim do Ramadão), o chefe do Estado senegalês propôs duas opções aos partidos de oposição com o fito de materializar este diálogo.
Segundo Wade, a oposição deve escolher entre participar no governo, "mantendo todavia as suas ambições", ou ficar fora dele.
"Estamos num país de futebol, portanto a bola está no campo da oposição", sublinhou Wade, acrescentando no entanto estar pronto para examinar uma terceira escolha, se houver.
Quanto à eventualidade de uma coincidência das eleições presidencial e legislativa em 2012, o chefe do Estado senegalês disse estar a escutar pessoas.
"É muito bem que as pessoas falem.
Há muitas opiniões.
Oportunamente, tomarei uma decisão.
Mas por enquanto, não tenho posição", disse.
No tocante à sua candidatura às presidenciais para um terceiro mandato, que suscitou, há muitas semanas, debates entre constitucionalistas, políticos e membros da sociedade civil, ele prometeu falar disto num momento oportuno.
O diálogo político foi rompido no Senegal desde a eleição presidencial de Fevereiro de 2007, cuja transparência foi posta em causa pela oposição.
Esta situação agravar-se-á com as eleições locais de Março de 2009 ganhas pela oposição que justifica esta vitória pelo aborrecimento da população confrontada com crises multiformes, bem como pela impopularidade do regime estabelecido, acusado de empurrar o filho do Presidente, Karim Wade, para suceder ao seu pai.
Por outro lado, os partidos de oposição estão confrontados, nestes últimos tempos, com uma gigajoga relativa à eventualidade de uma candidatura única face a Abdoulaye Wade, cuja candidatura foi anunciada desde 2009.
Segundo alguns observadores da cena política do Senegal, os debates acérrimos da oposição, sobre à legalidade da candidatura do Presidente Wade para um terceiro mandato, dão a entender que enfrentá-lo, nem que seja com uma candidatura única, é cada vez menos inseguro do que invalidar a candidatura deste último, alcunhado, a torto e a direito, de "Njombor" (raposo)