PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês convida Ocidente a enfrentar concorrência chinesa em África
Dakar, Senegal (PANA) - A presença da China em África não deve preocupar os Ocidentais e as empresas do norte devem aceitar fazer face à concorrência no continente africano, declarou segunda-feira o Presidente senegalês, Macky Sall.
"Sei que a presença da China incomoda muito, mas devemos vê-la positivamente. Para não serve zangarem-se com os Africanos devido a presença dos Chineses", declarou Macky Sall durante a cerimónia de abertura do primeiro fórum económico da Francofonia.
Falando diante de várias personalidades e empresários dos países do espaço francófono, o Presidente senegalês indicou que África não é uma reserva guardada de ninguém, mas que ela necessita da presença dos investidores de todos os tipos para o seu desenvolvimento.
"É preciso que as empresas do norte e os Ocidentais aceitem a competição em África. A competição está aberta. Precisamos-nos da competição, precisamos-nos da concorrência, precisamos duma parceria mutuamente vantajosa. É a nova África, a África da minha geração", acrescentou o Presidente senegalês, valendo-se das potencialidades económicas do continente.
Afirmou que África é uma terra de oportunidades porque, disse, tudo deve ser construído, nomeadamente autoestradas, caminhos-de-ferro, pontes.
"Trabalhamos em parceria público-privada", disse Macky Sall, defendendo a melhoria da governação e do Estado de direito.
"Melhoramos a governação no nosso país. É preciso que África evolua em termos de governação, de boa governação e de Estado de direito", disse o estadista senegalês em Diamniadio, a cerca de 40 quilómetros de Dakar.
Segundo o Presiente Sall, os Africanos deverão aproveitar oportunidades ofertas pela presença tão dos Chineses como pela dos Ocidentais.
"Precisamos de pôr em sinergia todas estas oportunidades. Porque não salientamos a importante contribuição dos fundos chineses, a tecnologia europeia e americana ou canadiana e as oportunidades africanas?’’, declarou.
O fórum decorre na presença de várias personalidades, nomeadamente do secretário-geral cessante da Organização Internacional da Francofonia (OIF), Abdou Diouf, o edil de Bordeus (França), Alain Jupé, o ministro canadiano do Desenvolvimento Internacional e Francofonia, Christian Paradis e o vice-presidente do Banco Mundial, Makhtar Diop.
A reunão que termina esta terça-feira segue-se à XV Cimeira da OIF que terminou domingo em Diamniadio depois de dois dias de trabalhos.
-0- PANA AAS/AAS/IBA/MAR 02dez2014
"Sei que a presença da China incomoda muito, mas devemos vê-la positivamente. Para não serve zangarem-se com os Africanos devido a presença dos Chineses", declarou Macky Sall durante a cerimónia de abertura do primeiro fórum económico da Francofonia.
Falando diante de várias personalidades e empresários dos países do espaço francófono, o Presidente senegalês indicou que África não é uma reserva guardada de ninguém, mas que ela necessita da presença dos investidores de todos os tipos para o seu desenvolvimento.
"É preciso que as empresas do norte e os Ocidentais aceitem a competição em África. A competição está aberta. Precisamos-nos da competição, precisamos-nos da concorrência, precisamos duma parceria mutuamente vantajosa. É a nova África, a África da minha geração", acrescentou o Presidente senegalês, valendo-se das potencialidades económicas do continente.
Afirmou que África é uma terra de oportunidades porque, disse, tudo deve ser construído, nomeadamente autoestradas, caminhos-de-ferro, pontes.
"Trabalhamos em parceria público-privada", disse Macky Sall, defendendo a melhoria da governação e do Estado de direito.
"Melhoramos a governação no nosso país. É preciso que África evolua em termos de governação, de boa governação e de Estado de direito", disse o estadista senegalês em Diamniadio, a cerca de 40 quilómetros de Dakar.
Segundo o Presiente Sall, os Africanos deverão aproveitar oportunidades ofertas pela presença tão dos Chineses como pela dos Ocidentais.
"Precisamos de pôr em sinergia todas estas oportunidades. Porque não salientamos a importante contribuição dos fundos chineses, a tecnologia europeia e americana ou canadiana e as oportunidades africanas?’’, declarou.
O fórum decorre na presença de várias personalidades, nomeadamente do secretário-geral cessante da Organização Internacional da Francofonia (OIF), Abdou Diouf, o edil de Bordeus (França), Alain Jupé, o ministro canadiano do Desenvolvimento Internacional e Francofonia, Christian Paradis e o vice-presidente do Banco Mundial, Makhtar Diop.
A reunão que termina esta terça-feira segue-se à XV Cimeira da OIF que terminou domingo em Diamniadio depois de dois dias de trabalhos.
-0- PANA AAS/AAS/IBA/MAR 02dez2014