PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês condena caricatura de guia muçulmano por Jeune Afrique
Dakar, Senegal (PANA) – O chefe de Estado senegalês, Macky Sall, condenou, terça-feira em Dakar, uma caricatura de Cheikh Ahmadou Bamba, fundador da confraria mouride, pelo semanário Jeune Afrique no seu site na nternet há uma semana.
« Gostaria da forma mais solene condenar com firmeza esta maneira de caricaturar a religião dos outros e a fé dos outros. A liberdade da imprensa não deve ser um pretexto para agredir outros cidadãos », declarou o Presidente senegalês, cujo país possui uma população estimada em 14 milhões de habitantes maioritariamente (94 porcento) muçulmanos.
« É inaceitável que tal caricatura, após o que registamos com o caso Charlie Hebdo, possa vir dum jornal tão importante como Jeune Afrique no continente sabendo o que representa o mouridismo no Senegal e a figura de Cheikh Ahmadou Bamba », acrescentou.
Falando em conferência de imprensa na presença do chefe do Governo italiano, Matteo Renzi, o Presidente senegalês enalteceu a tolerância religiosa no Senegal, cujo Estado é laico.
« O Senegal é um país extremamente tolerante, onde a coabitação entre religiões é feita de forma harmoniosa no respeito da diversidade. Nós exigimos que as nossas crenças sejam respeitadas », sublinhou.
Após as reações que ela provocou no Senegal, a revista Jeune Afrique retirou do seu site na internet a caricatura e apresentou as suas desculpas à confraria mouride.
« Fazer tal caricatura foi um erro muito grave do jornal. Eu aceito as desculpas. É preciso respeitar a escolha dos outros, a crença dos outros. É desta forma que podemos construir uma coexistência pacífica. O mundo já tem problemas suficientes para acrescentarmos outros através de atitudes irresponsáveis”, declarou o Presidente senegalês.
Várias manifestações foram organizadas sexta-feira última no Senegal, nomeadamente nas cidades de Dakar, Touba e Thiès, para condenar a caricatura e denunciar «lobbies na sombra» que tentam desacreditar o fundador do mouridismo.
Em janeiro de 2015, o Presidente Sall participou numa grande manifestação em Paris para denunciar o ataque contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo por islamitas, que mataram cinco membros da redação e dois colaboradores.
-0- PANA AAS/BEH/FK/TON 3fevereiro2016
« Gostaria da forma mais solene condenar com firmeza esta maneira de caricaturar a religião dos outros e a fé dos outros. A liberdade da imprensa não deve ser um pretexto para agredir outros cidadãos », declarou o Presidente senegalês, cujo país possui uma população estimada em 14 milhões de habitantes maioritariamente (94 porcento) muçulmanos.
« É inaceitável que tal caricatura, após o que registamos com o caso Charlie Hebdo, possa vir dum jornal tão importante como Jeune Afrique no continente sabendo o que representa o mouridismo no Senegal e a figura de Cheikh Ahmadou Bamba », acrescentou.
Falando em conferência de imprensa na presença do chefe do Governo italiano, Matteo Renzi, o Presidente senegalês enalteceu a tolerância religiosa no Senegal, cujo Estado é laico.
« O Senegal é um país extremamente tolerante, onde a coabitação entre religiões é feita de forma harmoniosa no respeito da diversidade. Nós exigimos que as nossas crenças sejam respeitadas », sublinhou.
Após as reações que ela provocou no Senegal, a revista Jeune Afrique retirou do seu site na internet a caricatura e apresentou as suas desculpas à confraria mouride.
« Fazer tal caricatura foi um erro muito grave do jornal. Eu aceito as desculpas. É preciso respeitar a escolha dos outros, a crença dos outros. É desta forma que podemos construir uma coexistência pacífica. O mundo já tem problemas suficientes para acrescentarmos outros através de atitudes irresponsáveis”, declarou o Presidente senegalês.
Várias manifestações foram organizadas sexta-feira última no Senegal, nomeadamente nas cidades de Dakar, Touba e Thiès, para condenar a caricatura e denunciar «lobbies na sombra» que tentam desacreditar o fundador do mouridismo.
Em janeiro de 2015, o Presidente Sall participou numa grande manifestação em Paris para denunciar o ataque contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo por islamitas, que mataram cinco membros da redação e dois colaboradores.
-0- PANA AAS/BEH/FK/TON 3fevereiro2016