PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês anuncia supressão de Senado para lutar contra inundações
Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente senegalês, Macky Sall, anunciou terça-feira, em Dakar, a supressão do Senado cujos recursos serão consagrados à luta contra as inundações.
"Decidi submeter, num procedimento de emergência, um projeto de lei constitucional para a supressão do Senado. Os recursos previstos para esta instituição, cerca de oito biliões de francos CFA (16 milhões de dólares americanos), serão assim consagrados à solução das inundações", declarou Sall no seu regresso da África do Sul donde regressou precipidamente devido as inundações no seu país.
"Sei do sofrimento dos apoiantes da manutenção do Senado, mas, quando a aflição das populações é tão ampla, é preciso saber operar rupturas", justificou o chefe de Estado senegalês.
Segundo ele, "a emergência é enfrentar as inundações, encontrar soluções duradouras, porque estruturais, para que as populações deixem de viver os dramas dos últimos dias".
Esta decisão de suprimir o Senado, cuja renovação era esperada a 16 de setembro próximo, foi aprovada pelos aliados do chefe de Estado, incluindo o antigo primeiro-ministro, Idrissa Seck, e várias outras personalidades.
A medida foi igualmente apreciada fortemente pelas populações.
Entre sábado e domingo, 161 mm de chuvas foram registados em Dakar, 135 mm em Touba, 88 mm em Rufisque (oeste) e 144 mm na zona de Fatick (centro).
Várias pessoas perderam a vida domingo, por afogamento após o desabamento de edificios.
Esta situação obrigou as autoridades a lançar, domingo à noite, um Plano de Organização de Socorros (ORSEC) para ajudar os sinistrados.
A 14 de agosto corrente, nove pessoas, incluindo um bebé, morreram em Dakar, devido ao desabamento de paredes ou por afogamento.
A Meteorologia nacional indicou que as chuvas iriram continuar até meados de setembro próximo, o que fez recear o pior.
-0- PANA SIL/JSG/MAR/IZ 29ago2012
"Decidi submeter, num procedimento de emergência, um projeto de lei constitucional para a supressão do Senado. Os recursos previstos para esta instituição, cerca de oito biliões de francos CFA (16 milhões de dólares americanos), serão assim consagrados à solução das inundações", declarou Sall no seu regresso da África do Sul donde regressou precipidamente devido as inundações no seu país.
"Sei do sofrimento dos apoiantes da manutenção do Senado, mas, quando a aflição das populações é tão ampla, é preciso saber operar rupturas", justificou o chefe de Estado senegalês.
Segundo ele, "a emergência é enfrentar as inundações, encontrar soluções duradouras, porque estruturais, para que as populações deixem de viver os dramas dos últimos dias".
Esta decisão de suprimir o Senado, cuja renovação era esperada a 16 de setembro próximo, foi aprovada pelos aliados do chefe de Estado, incluindo o antigo primeiro-ministro, Idrissa Seck, e várias outras personalidades.
A medida foi igualmente apreciada fortemente pelas populações.
Entre sábado e domingo, 161 mm de chuvas foram registados em Dakar, 135 mm em Touba, 88 mm em Rufisque (oeste) e 144 mm na zona de Fatick (centro).
Várias pessoas perderam a vida domingo, por afogamento após o desabamento de edificios.
Esta situação obrigou as autoridades a lançar, domingo à noite, um Plano de Organização de Socorros (ORSEC) para ajudar os sinistrados.
A 14 de agosto corrente, nove pessoas, incluindo um bebé, morreram em Dakar, devido ao desabamento de paredes ou por afogamento.
A Meteorologia nacional indicou que as chuvas iriram continuar até meados de setembro próximo, o que fez recear o pior.
-0- PANA SIL/JSG/MAR/IZ 29ago2012