Presidente santomense preocupado com fluxo de refugiados e terrorismo no mundo

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa, mostrou-se preocupado com o aumento do fluxo de refugiados de guerra e dos atos trágicos de terrorismo que têm ceifado vidas humanas inocentes no mundo, pelo que apelou à comunidade internacional para ser mais implacável na luta contra os autores dessas barbáries.

Manuel Pinto da Costa condenou de "forma firme" tais atos de terrorismo, que, no seu entender, "exige mais do que nunca uma resposta global orientada para vencer este flagelo".

Discursando terça-feira por ocasião dos cumprimentos de Ano Novo ao corpo diplomático acreditado no país, Pinto da Costa manifestou a sua "solidariedade geral" para com as vítimas dos atentados do grupo terrorista Boko Haran.

Ao seu homologo nigeriano, felicitou-o pelos esforços desencadeados para travar a luta contra este grupo terrorista, e alertou a comunidade internacional que deve ser engendrada uma guerra "sem qualquer capitulação" para que seja garantida a segurança de pessoas e bens.

Por outro lado, parabenizou igualmente os países que têm garantido acolhimento condigno aos refugiados de guerra no mundo inteiro, anotando que os que fogem da guerra em busca de paz noutros territórios "não podem estar diante de outra guerra".

"Há necessidade se encontrar respostas globais, para problemas globais e esta é uma marca deste século 21, que a comunidade internacional não deve ignorar", sublinhou Manuel Pinto da Costa.

O Presidente santomense referiu-se ao "excelente trabalho feito pelo engenheiro António Guterres, como alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados", desejando-lhe as maiores felicidades, pessoais e profissionais, ao cessar as funções que "desempenhou brilhantemente ao longo dos 10 anos".

-0- RPANA RMG/IZ 17fev2016