PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente santomense pede coesão nacional no aniversário da independência
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa, exortou os seus concidadãos, por ocasião do 38º aniversário da independência nacional, a “amarem a pátria” para que haja justiça social no país de forma a salvaguardar os ideais da luta pelo fim da opressão colonial portuguesa no arquipélago.
Falando esta sexta-feira, no ato central das comemorações do 38º aniversário da independência nacional, assinalado no mesmo dia, o chefe de Estado santomense mostrou-se preocupado com o futuro do país e da juventude, e instou os políticos e a sociedade civil a abraçarem seriamente as causas da luta pelo desenvolvimento e contra a pobreza e a corrupção.
Primeiro Presidente do país (1975-1991), no regime de partido único, e quarto no sistema multipartidário, Pinto da Costa disse desejar um país "onde os Santomenses sejam mais solidários e haja justiça social".
Reconheceu que a maioria da população santomense vive ainda na pobreza e numa luta constante pela sobrevivência, pelo acesso à educação e aos cuidados de saúde de qualidade.
A este propósito, realçou que o respeito pela soberania nacional, conquistada há 38 anos, "exige de todos os que têm responsabilidades na condução dos destinos do país espírito de missão, dedicação total e sem condições à causa pública, sem egoísmos e, exclusivamente, de acordo com o superior interesse nacional".
Por outro lado, defendeu que, para se alcançar o desenvolvimento nacional, o país deve fazer reformas urgentes, nomeadamente do seu sistema político, do setor da Justiça e da Administração Pública.
Segundo ele, estas reformas "são essenciais e indispensáveis para tornar o país mais atrativo ao investimento privado e à participação mais ativa e responsável de qualquer cidadão no processo de desenvolvimento".
A 12 de julho de 1975, foi arriada a bandeira portuguesa e hasteada a de São Tomé e Príncipe na histórica Praça da Independência, marcando assim o fim de cerca de 500 anos de colonização portuguesa nas ilhas santomenses.
À semelhança das demais colónias portuguesas em África, a proclamação da independência do arquipélago foi um dos corolários da Revolução dos Cravos, de 25 de abril de 1974, que pôs termo em Portugal ao regime fascista e colonialista.
Foi igualmente o resultado do trabalho de um grupo de nacionalistas que, desde 1960, passou a opor-se ao domínio colonial português, reivindicando a independência política nacional e o respeito pela dignidade da pessoa humana de todos os Santomenses.
Em 1972, este grupo deu origem ao Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP), enquanto movimento de libertação que, em 1975, proclamou a independência, e o seu então líder e atual chefe de Estado, Manuel Pinto da Costa, tornou-se no primeiro Presidente do país.
O regime de partido único implantado pelo MLSTP cedeu, 10 anos mais tarde, à abertura económica do país consolidada em 1990 com a adoção de uma nova Constituição, que instituiu o multipartidarismo, antes das primeiras eleições gerais democráticas ganhas pelo nóvel Partido da Convergência Democrática - Grupo de Reflexão (PCD-GR) e por Miguel Trovoada, como Presidente da República.
Hoje, o país tem quatro partidos políticos com assento parlamentar, designadamente Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), Ação Democrática Independente (ADI), PCD-GR, e Movimento Democrático Força de Mudança (MDFM).
São Tomé e Príncipe, um Estado insular localizado no Golfo da Guiné, consta de duas ilhas principais (São Tomé e Príncipe) e várias ilhotas, num total de 964 quilómetros quadrados, com cerca de 160 mil habitantes. Não tem fronteiras terrestres, mas situa-se relativamente próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria.
A ilha de São Tomé, cuja capital é a cidade de São Tomé, que é também a capital do país, tem uma população estimada em 133 mil 600 habitantes (2004) numa área de 859 quilómetros quadrados, enquanto a de Príncipe, com capital em Santo António, mede 142 quilómetros quadrados e uma população de perto de cinco mil e 400 habitantes (2004).
-0- PANA RMG/IZ 12julho2013
Falando esta sexta-feira, no ato central das comemorações do 38º aniversário da independência nacional, assinalado no mesmo dia, o chefe de Estado santomense mostrou-se preocupado com o futuro do país e da juventude, e instou os políticos e a sociedade civil a abraçarem seriamente as causas da luta pelo desenvolvimento e contra a pobreza e a corrupção.
Primeiro Presidente do país (1975-1991), no regime de partido único, e quarto no sistema multipartidário, Pinto da Costa disse desejar um país "onde os Santomenses sejam mais solidários e haja justiça social".
Reconheceu que a maioria da população santomense vive ainda na pobreza e numa luta constante pela sobrevivência, pelo acesso à educação e aos cuidados de saúde de qualidade.
A este propósito, realçou que o respeito pela soberania nacional, conquistada há 38 anos, "exige de todos os que têm responsabilidades na condução dos destinos do país espírito de missão, dedicação total e sem condições à causa pública, sem egoísmos e, exclusivamente, de acordo com o superior interesse nacional".
Por outro lado, defendeu que, para se alcançar o desenvolvimento nacional, o país deve fazer reformas urgentes, nomeadamente do seu sistema político, do setor da Justiça e da Administração Pública.
Segundo ele, estas reformas "são essenciais e indispensáveis para tornar o país mais atrativo ao investimento privado e à participação mais ativa e responsável de qualquer cidadão no processo de desenvolvimento".
A 12 de julho de 1975, foi arriada a bandeira portuguesa e hasteada a de São Tomé e Príncipe na histórica Praça da Independência, marcando assim o fim de cerca de 500 anos de colonização portuguesa nas ilhas santomenses.
À semelhança das demais colónias portuguesas em África, a proclamação da independência do arquipélago foi um dos corolários da Revolução dos Cravos, de 25 de abril de 1974, que pôs termo em Portugal ao regime fascista e colonialista.
Foi igualmente o resultado do trabalho de um grupo de nacionalistas que, desde 1960, passou a opor-se ao domínio colonial português, reivindicando a independência política nacional e o respeito pela dignidade da pessoa humana de todos os Santomenses.
Em 1972, este grupo deu origem ao Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP), enquanto movimento de libertação que, em 1975, proclamou a independência, e o seu então líder e atual chefe de Estado, Manuel Pinto da Costa, tornou-se no primeiro Presidente do país.
O regime de partido único implantado pelo MLSTP cedeu, 10 anos mais tarde, à abertura económica do país consolidada em 1990 com a adoção de uma nova Constituição, que instituiu o multipartidarismo, antes das primeiras eleições gerais democráticas ganhas pelo nóvel Partido da Convergência Democrática - Grupo de Reflexão (PCD-GR) e por Miguel Trovoada, como Presidente da República.
Hoje, o país tem quatro partidos políticos com assento parlamentar, designadamente Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), Ação Democrática Independente (ADI), PCD-GR, e Movimento Democrático Força de Mudança (MDFM).
São Tomé e Príncipe, um Estado insular localizado no Golfo da Guiné, consta de duas ilhas principais (São Tomé e Príncipe) e várias ilhotas, num total de 964 quilómetros quadrados, com cerca de 160 mil habitantes. Não tem fronteiras terrestres, mas situa-se relativamente próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria.
A ilha de São Tomé, cuja capital é a cidade de São Tomé, que é também a capital do país, tem uma população estimada em 133 mil 600 habitantes (2004) numa área de 859 quilómetros quadrados, enquanto a de Príncipe, com capital em Santo António, mede 142 quilómetros quadrados e uma população de perto de cinco mil e 400 habitantes (2004).
-0- PANA RMG/IZ 12julho2013