PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente santomense critica oposição
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa, e o primeiro-ministro, Gabriel Costa, criticaram duramente a Ação Democrática Independente (ADI), ex-partido no poder liderado pelo antigo primeiro-ministro Patrice Trovoada, pelo facto de ter reunido a sua Comissão Política em Libreville, no Gabão, soube-se de fontes oficiais.
Segundo a imprensa santomense, Patrice Trovoada, membros do seu ex-Governo, deputados, militantes e simpatizantes da ADI, partido no poder entre 2010 e 2012, participaram no fim de semana passada na capital gabonesa numa reunião da sua Comissão Política.
O Presidente Manuel Pinto da Costa, no termo dos festejos do sexagésimo aniversário do massacre de Batepa em Fernão Dias em memória dos mártires da liberdade, reagiu dizendo que "valeu a pena o sacrifício de 1953 que levou a que o povo santomense conquistasse a independência, permitindo a livre expressão".
Pinto da Costa recordou que em 1974, na altura da luta pela independência quando reinava o partido único, houve necessidade de os seus membros se deslocaram ao exterior para se encontrarem com colegas que estavam impedidos de entrar no arquipélago.
“Agora não precisamos disso, somos um país livre, todos têm a possibilidade de dizer o que querem, como querem, quando querem, sempre que essas ideias possam dar uma contribuição para o desenvolvimento do país”, sublinhou.
Pinto da Costa, que governou São Tomé e Príncipe desde a independência do país em 1975 a 1991 com braço-de-ferro, afirmou que em democracia todos podem contribuir para o desenvolvimento do país de forma ordeira.
“Agir de outra forma pode transmitir a ideia de que em São Tomé e Principe não há liberdade. Nós vamos fazer todos os possíveis para que realmente todos os santomenses tenham a possibilidade na liberdade de dar uma contribuição positiva para o desenvolvimento do país”.
Por sua vez o primeiro-ministro Gabriel Costa disse que "não se pode fazer a política com ideias decalcadas e préconcebidas” como se em São Tomé e Príncipe não houvesse liberdade.
Preocupado com a imagem do país no exterior, o chefe do décimo quinto Governo afirmou que "as pessoas que cá vivem sabem perfeitamente é um país para todos sem exclusão, onde todo o cidadão pode exprimir-se livremente sem ser incomodado".
Estes desenvolvimentos ocorrem numa altura que os Estados Unidos, pela primeira vez, enviaram na semana passada ao arquipélago uma diplomata para avaliar o nível da democracia após a crise política que culminou na destituição do Governo de Patrice Trovoada por uma moção de censura e na nomeação dum novo Executivo.
-0- PANA RMG/TON 04Fev2013
Segundo a imprensa santomense, Patrice Trovoada, membros do seu ex-Governo, deputados, militantes e simpatizantes da ADI, partido no poder entre 2010 e 2012, participaram no fim de semana passada na capital gabonesa numa reunião da sua Comissão Política.
O Presidente Manuel Pinto da Costa, no termo dos festejos do sexagésimo aniversário do massacre de Batepa em Fernão Dias em memória dos mártires da liberdade, reagiu dizendo que "valeu a pena o sacrifício de 1953 que levou a que o povo santomense conquistasse a independência, permitindo a livre expressão".
Pinto da Costa recordou que em 1974, na altura da luta pela independência quando reinava o partido único, houve necessidade de os seus membros se deslocaram ao exterior para se encontrarem com colegas que estavam impedidos de entrar no arquipélago.
“Agora não precisamos disso, somos um país livre, todos têm a possibilidade de dizer o que querem, como querem, quando querem, sempre que essas ideias possam dar uma contribuição para o desenvolvimento do país”, sublinhou.
Pinto da Costa, que governou São Tomé e Príncipe desde a independência do país em 1975 a 1991 com braço-de-ferro, afirmou que em democracia todos podem contribuir para o desenvolvimento do país de forma ordeira.
“Agir de outra forma pode transmitir a ideia de que em São Tomé e Principe não há liberdade. Nós vamos fazer todos os possíveis para que realmente todos os santomenses tenham a possibilidade na liberdade de dar uma contribuição positiva para o desenvolvimento do país”.
Por sua vez o primeiro-ministro Gabriel Costa disse que "não se pode fazer a política com ideias decalcadas e préconcebidas” como se em São Tomé e Príncipe não houvesse liberdade.
Preocupado com a imagem do país no exterior, o chefe do décimo quinto Governo afirmou que "as pessoas que cá vivem sabem perfeitamente é um país para todos sem exclusão, onde todo o cidadão pode exprimir-se livremente sem ser incomodado".
Estes desenvolvimentos ocorrem numa altura que os Estados Unidos, pela primeira vez, enviaram na semana passada ao arquipélago uma diplomata para avaliar o nível da democracia após a crise política que culminou na destituição do Governo de Patrice Trovoada por uma moção de censura e na nomeação dum novo Executivo.
-0- PANA RMG/TON 04Fev2013