PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente reeleito de Cabo Verde promete estar atento ao bem-estar dos Cabo-verdianos
Praia, Cabo Verde (PANA) – O presidente cabo-verdiano reeleito, Jorge Carlos Fonseca, prometeu quinta-feira estar “atento, interessado e sempre que possível, ativo em tudo quanto interessa ao bem-estar de todos e ao processo de desenvolvimento de Cabo Verde”.
Jorge Carlos Fonseca fez esta promessa quando discursava durante a cerimónia do seu emposse, testemunhada pelos chefes de Estado do Senegal, Macky Sall, da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, entre outras personalidades nacionais e estrangeiras.
Reeleito nas eleições presidenciais de 02 de outubro corrente com 74 porcento dos votos, para um segundo mandato de cinco anos, o chefe de Estado cabo-verdiano fez referência na sua intervenção a vários desafios que o país enfrenta e que se estendem desde dificuldades económicas e financeiras, passando pela insegurança, pelo desemprego dos jovens, por desigualdades sociais.
Prometeu "tudo fazer" para que se crie um ambiente que permita aprofundar o debate e estabelecer "possíveis consensos" em torno de "problemas centrais" que dizem respeito ao futuro do país.
"Nos próximos quatro anos não se realizarão eleições ordinárias. Será, em princípio, um período sem disputas eleitorais, propício ao aprofundamento do debate de questões que interessam, sobremaneira, ao país e que reclamam pela contribuição de todos", disse Jorge Carlos Fonseca.
Segundo o estadista, as principais questões do país são, entre outras, a insegurança, a igualdade de género e a violência contra as mulheres, a participação democrática, a política externa, o ensino e a educação, a juventude, as comunidades emigradas, a economia e a cultura.
Jorge Carlos Fonseca, reeleito com o apoio do Movimento para a Democrracia (MpD), partido que regressou ao poder depois de vencer as eleições legislativas de 20 de março último, prometeu também estar atento ao escrupuloso respeito pelo estatuto da oposição democrática e das minorias em geral.
Jorge Carlos Fonseca referiu-se ainda ao "alargamento preocupante" do fosso entre os grandes centros e a periferia, pelo que, a seu ver, a questão da redução das assimetrias regionais vai ter um "lugar de destaque" no segundo mandato que ora se inicia.
Na ocasião, ele voltou a defender a necessidade de se investir seriamente na segurança interna, sustentando que o combate à criminalidade "exige muito mais" de todos.
"A problemática da segurança está no centro das nossas prioridades, pois se não for possível o seu efetivo controlo, todos os outros objetivos ficarão comprometidos", disse Jorge Carlos Fonseca.
Sustentou que é preciso "investir seriamente na segurança interna", mas que tal não significa apenas mais agentes e recursos financeiros.
"Isso é necessário, mas não trará resultados visíveis se igualmente não houver reavaliação de estratégia, táticas e metodologias de ação, introdução de tecnologias ajustadas ao controlo da delinquência, formação de quadros de alto nível no exterior, desburocratização dos serviços policiais e reforço dos meios da polícia científica, em equipamentos e em presença na rua", sublinhou.
O chefe de Estado reconhece que o Governo "tem mostrado preocupação" e tomado algumas medidas para responder, entendendo no entanto que "o combate à insegurança e à criminalidade exige muito mais".
"Exige que as famílias, as igrejas, as associações cumpram a sua missão social. Não se pode deixar tudo na mão do Estado. As nossas responsabilidades, enquanto pais, educadores, líderes comunitários e religiosos têm de ser avocadas na construção de uma sociedade mais respeitadora do bem comum, mais zeladora dos valores da solidariedade e do amor ao próximo", disse.
-0- PANA CS/DD 21out2016
Jorge Carlos Fonseca fez esta promessa quando discursava durante a cerimónia do seu emposse, testemunhada pelos chefes de Estado do Senegal, Macky Sall, da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, entre outras personalidades nacionais e estrangeiras.
Reeleito nas eleições presidenciais de 02 de outubro corrente com 74 porcento dos votos, para um segundo mandato de cinco anos, o chefe de Estado cabo-verdiano fez referência na sua intervenção a vários desafios que o país enfrenta e que se estendem desde dificuldades económicas e financeiras, passando pela insegurança, pelo desemprego dos jovens, por desigualdades sociais.
Prometeu "tudo fazer" para que se crie um ambiente que permita aprofundar o debate e estabelecer "possíveis consensos" em torno de "problemas centrais" que dizem respeito ao futuro do país.
"Nos próximos quatro anos não se realizarão eleições ordinárias. Será, em princípio, um período sem disputas eleitorais, propício ao aprofundamento do debate de questões que interessam, sobremaneira, ao país e que reclamam pela contribuição de todos", disse Jorge Carlos Fonseca.
Segundo o estadista, as principais questões do país são, entre outras, a insegurança, a igualdade de género e a violência contra as mulheres, a participação democrática, a política externa, o ensino e a educação, a juventude, as comunidades emigradas, a economia e a cultura.
Jorge Carlos Fonseca, reeleito com o apoio do Movimento para a Democrracia (MpD), partido que regressou ao poder depois de vencer as eleições legislativas de 20 de março último, prometeu também estar atento ao escrupuloso respeito pelo estatuto da oposição democrática e das minorias em geral.
Jorge Carlos Fonseca referiu-se ainda ao "alargamento preocupante" do fosso entre os grandes centros e a periferia, pelo que, a seu ver, a questão da redução das assimetrias regionais vai ter um "lugar de destaque" no segundo mandato que ora se inicia.
Na ocasião, ele voltou a defender a necessidade de se investir seriamente na segurança interna, sustentando que o combate à criminalidade "exige muito mais" de todos.
"A problemática da segurança está no centro das nossas prioridades, pois se não for possível o seu efetivo controlo, todos os outros objetivos ficarão comprometidos", disse Jorge Carlos Fonseca.
Sustentou que é preciso "investir seriamente na segurança interna", mas que tal não significa apenas mais agentes e recursos financeiros.
"Isso é necessário, mas não trará resultados visíveis se igualmente não houver reavaliação de estratégia, táticas e metodologias de ação, introdução de tecnologias ajustadas ao controlo da delinquência, formação de quadros de alto nível no exterior, desburocratização dos serviços policiais e reforço dos meios da polícia científica, em equipamentos e em presença na rua", sublinhou.
O chefe de Estado reconhece que o Governo "tem mostrado preocupação" e tomado algumas medidas para responder, entendendo no entanto que "o combate à insegurança e à criminalidade exige muito mais".
"Exige que as famílias, as igrejas, as associações cumpram a sua missão social. Não se pode deixar tudo na mão do Estado. As nossas responsabilidades, enquanto pais, educadores, líderes comunitários e religiosos têm de ser avocadas na construção de uma sociedade mais respeitadora do bem comum, mais zeladora dos valores da solidariedade e do amor ao próximo", disse.
-0- PANA CS/DD 21out2016