PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente queniano comparece no TPI
Nairobi, Quénia (PANA) – O Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, entrou na história como sendo o primeiro chefe de Estado em exercício a comparecer no Tribunal Penal Internacional (TPI) para responder por acusações de crimes contra a humanidade durante uma audiência sobre o seu caso.
A procuradora do TPI, Fatou Bensouda, pediu aos juízes para não suspender o julgamento pendente e ao Tribunal para forçar as « engrenagens da Justiça » no interesse das vítimas da violência pós-eleitoral em 2007-2008 no Quénia.
« A balança da Justiça deve pesar », declarou Bensouda aos juízes, adiantando que “o interesse supremo da Justiça constitui um elemento essencial neste caso”.
Kenyatta, que assumiu as suas responsabilidades enquanto Presidente do Quénia para a duração da sua comparência na jurisdição internacional sediada em Haia (Países Baixos), retomou as suas funções pouco tempo depois na quarta-feira.
A procuradora declarou que o Tribunal deverá obrigar o Governo queniano a fornecer todas as outras linhas telefónicas utilizadas pelo Presidente Kenyatta quando era o que ela qualificou de ministro rico e poderoso quando os crimes contra a humanidade foram cometidos no Quénia.
Os procuradores declararam que eles têm nove testemunhas que imputam a Kenyatta os crimes cometidos no Quénia por intermédio do financiamento do Mungiki, um grupo violento acusado de assassinatos e outros atos desumanos durante este período de violência.
Eles afirmaram possuir provas de que o Presidente queniano forneceu instruções a pelo menos quatro parlamentares quenianos durante estas violências, planos para cometer crimes.
O Tribunal soube que Kenyatta utilizou um número de telefone que inclui 891 para comunicar com cinco pessoas, mas os dados relativos às comunicações telefónicas foram apagados apesar de os destinatários e os telefonemas efetuados estarem disponíveis para as mesmas chamadas.
Os procuradores indicam que os dados sobre as instruções dadas por Kenyatta a partir do telefone e das chamadas telefónicas efetuadas pelos menos 39 vezes para alguns coordenadores de alto nível da violência em Naivasha, a 100 quilómetros de Nairobi, poderiam conter elementos de provas que o ligam aos crimes.
-0- PANA AO/AR/ASA/IS/SOC/FK/TON 9out2014
A procuradora do TPI, Fatou Bensouda, pediu aos juízes para não suspender o julgamento pendente e ao Tribunal para forçar as « engrenagens da Justiça » no interesse das vítimas da violência pós-eleitoral em 2007-2008 no Quénia.
« A balança da Justiça deve pesar », declarou Bensouda aos juízes, adiantando que “o interesse supremo da Justiça constitui um elemento essencial neste caso”.
Kenyatta, que assumiu as suas responsabilidades enquanto Presidente do Quénia para a duração da sua comparência na jurisdição internacional sediada em Haia (Países Baixos), retomou as suas funções pouco tempo depois na quarta-feira.
A procuradora declarou que o Tribunal deverá obrigar o Governo queniano a fornecer todas as outras linhas telefónicas utilizadas pelo Presidente Kenyatta quando era o que ela qualificou de ministro rico e poderoso quando os crimes contra a humanidade foram cometidos no Quénia.
Os procuradores declararam que eles têm nove testemunhas que imputam a Kenyatta os crimes cometidos no Quénia por intermédio do financiamento do Mungiki, um grupo violento acusado de assassinatos e outros atos desumanos durante este período de violência.
Eles afirmaram possuir provas de que o Presidente queniano forneceu instruções a pelo menos quatro parlamentares quenianos durante estas violências, planos para cometer crimes.
O Tribunal soube que Kenyatta utilizou um número de telefone que inclui 891 para comunicar com cinco pessoas, mas os dados relativos às comunicações telefónicas foram apagados apesar de os destinatários e os telefonemas efetuados estarem disponíveis para as mesmas chamadas.
Os procuradores indicam que os dados sobre as instruções dadas por Kenyatta a partir do telefone e das chamadas telefónicas efetuadas pelos menos 39 vezes para alguns coordenadores de alto nível da violência em Naivasha, a 100 quilómetros de Nairobi, poderiam conter elementos de provas que o ligam aos crimes.
-0- PANA AO/AR/ASA/IS/SOC/FK/TON 9out2014