PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente oposto a adiamento de presidenciais na Guiné-Conakry
Niamey, Níger (PANA) - O Presidente guineense, Alpha Condé, reafirmou quarta-feira durante uma visita oficial, em Niamey (Níger) a sua oposição a um adiamento das eleições no seu país, sustentando que a Constituição da Guiné-Conakry fixa uma data imperativa para as eleições presidenciais.
"Se as eleições não tiverem lugar nesta data, deixa de haver direito legítimo. As presidenciais não são como as eleições legislativas ou outras", disse o Presidente Condé.
Segundo ele, "o país tem o imperativo de organizar as eleições a 11 ou o mais tardar a 20 de outubro, se não já não haverá poder legítimo. Por isso, não é possível adiá-las".
"Houve algumas divergências entre o campo presidencial e a maioria para a mudança da data da organização das eleições que foi instaurada por uma lei orgânica, e só pode ser modificada também por uma lei orgânica", explicou o Presidente guineense.
"Fui sempre apoiante duma Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) como vocês tem aqui no Níger. Uma CENI política não é boa, os seus membros não têm uma visão clara das eleições, vêm apenas devido aos 'perdiems'. A Constituição prevê que logo que os membros da CENI prestem juramento, eles deixam de pertencer aos seus partidos", defendeu.
Alpha Condé disse estar confiante que as eleições na Guiné-Conakry vão decorrer nas melhores condições, insistindo que a data proposta para as eleições "é imperativa".
"Somos obrigados a fazer as eleições presidenciais na data indicada", frisou, acrescentando que "conduzi 50 anos de combate pela democracia, não posso demoli-los".
O Presidente Condé criticou, igualmente, a oposição guineense, considerando que não era democrata.
"Quando ela perde as eleições, tenta criar confrontos ou levar os militares ao golpe de Estado, ou então levar as forças da ordem a reagir para que haja mortos e se diga no país não funciona. É preciso aceitar perder as eleições. Pode-se ganhar as eleições e pode-se perdê-las. Quando vamos às eleições dizendo que não vamos perder evidentemente, já não vamos às eleições" , acrescentou.
-0- PANA SA/JSG/MAR/IZ 6ago2015
"Se as eleições não tiverem lugar nesta data, deixa de haver direito legítimo. As presidenciais não são como as eleições legislativas ou outras", disse o Presidente Condé.
Segundo ele, "o país tem o imperativo de organizar as eleições a 11 ou o mais tardar a 20 de outubro, se não já não haverá poder legítimo. Por isso, não é possível adiá-las".
"Houve algumas divergências entre o campo presidencial e a maioria para a mudança da data da organização das eleições que foi instaurada por uma lei orgânica, e só pode ser modificada também por uma lei orgânica", explicou o Presidente guineense.
"Fui sempre apoiante duma Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) como vocês tem aqui no Níger. Uma CENI política não é boa, os seus membros não têm uma visão clara das eleições, vêm apenas devido aos 'perdiems'. A Constituição prevê que logo que os membros da CENI prestem juramento, eles deixam de pertencer aos seus partidos", defendeu.
Alpha Condé disse estar confiante que as eleições na Guiné-Conakry vão decorrer nas melhores condições, insistindo que a data proposta para as eleições "é imperativa".
"Somos obrigados a fazer as eleições presidenciais na data indicada", frisou, acrescentando que "conduzi 50 anos de combate pela democracia, não posso demoli-los".
O Presidente Condé criticou, igualmente, a oposição guineense, considerando que não era democrata.
"Quando ela perde as eleições, tenta criar confrontos ou levar os militares ao golpe de Estado, ou então levar as forças da ordem a reagir para que haja mortos e se diga no país não funciona. É preciso aceitar perder as eleições. Pode-se ganhar as eleições e pode-se perdê-las. Quando vamos às eleições dizendo que não vamos perder evidentemente, já não vamos às eleições" , acrescentou.
-0- PANA SA/JSG/MAR/IZ 6ago2015