PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente nigerino pede intervenção para resolver crise na Líbia
Niamey, Níger (PANA) - O Presidente nigerino, Mahmadou Issoufou, apelou sexta-feira a uma intervenção internacional na Líbia e considerou ela necessária porque "é indepensável" para pôr termo ao conflito e ao caos nos países vizinhos.
Falando diante de jornalistas depois duma reunião com o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, em digressão pela região, o Presidente Issoufou afirmou que não pode haver solução sem intervenção internacional na Líbia, acrescentando que não vê como milícias armadas terroristas podem fornecer as condições apropriadas para a reconciliação entre os Líbios.
Ele insistiu que deve haver uma intervenção internacional para alcançar a reconciliação entre todos os Líbios e poupar ao país mergulhar-se na violência levada a cabo por grupos terroristas que se tornaram incubatora deste fenómeno que pode deslocar-se para os países vizinhos.
O ministro francês da Defesa qualificou a situação na Líbia de "caos político e de segurança", quarta-feira à noite, durante a festa de ano novo com as forças armadas francesas em N´Djamena, Tchad, precisando que ela transformou este país em "santuário terrorista".
"Seria um erro profundo para a comunidade internacional ficar passiva face ao desenvolvimento dum tal lar de terrorismo no centro do Mediterrâneo. Não devemos aceitá-lo", frisou, insistindo novamente na necessidade de intervir neste país da África do Norte.
O Presidente tchadiano, Idriss Deby, afirmou durante o Fórum Internacional para a Paz e Segurança em África organizado em Dakar, capital do Senegal, de 15 e 16 de dezembro últimos, que a solução à situação desastrosa de caos de segurança na Líbia é a necessidade duma intervenção dos países estrangeiros porque "nenhum Exército africano pode atacar a Líbia".
"A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) tem os meios. Ela deve ir lá e é a sua responsabilidade, Cabe aos nossos amigos ocidentais encontrar uma solução para a Líbia e o povo líbio. Poderemos depois acompnhá-los", disse o Presidente Deby.
A reunião de Nouakchott, capital da Mauritânia, do Grupo dos Cinco do Sahel, igualmente denominado "G5 Sahel", lançou igualmente "um apelo ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para a instauração, em acordo com a União Africana (UA) duma força internacional para neutralizar os grupos armados, ajudar na reconciliação nacional e instaurar instituições democráticas estáveis na Líbia", segundo o comunicado final da sua Cimeira.
-0- PANA BY/IS/MAR/TON 02jan2015
Falando diante de jornalistas depois duma reunião com o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, em digressão pela região, o Presidente Issoufou afirmou que não pode haver solução sem intervenção internacional na Líbia, acrescentando que não vê como milícias armadas terroristas podem fornecer as condições apropriadas para a reconciliação entre os Líbios.
Ele insistiu que deve haver uma intervenção internacional para alcançar a reconciliação entre todos os Líbios e poupar ao país mergulhar-se na violência levada a cabo por grupos terroristas que se tornaram incubatora deste fenómeno que pode deslocar-se para os países vizinhos.
O ministro francês da Defesa qualificou a situação na Líbia de "caos político e de segurança", quarta-feira à noite, durante a festa de ano novo com as forças armadas francesas em N´Djamena, Tchad, precisando que ela transformou este país em "santuário terrorista".
"Seria um erro profundo para a comunidade internacional ficar passiva face ao desenvolvimento dum tal lar de terrorismo no centro do Mediterrâneo. Não devemos aceitá-lo", frisou, insistindo novamente na necessidade de intervir neste país da África do Norte.
O Presidente tchadiano, Idriss Deby, afirmou durante o Fórum Internacional para a Paz e Segurança em África organizado em Dakar, capital do Senegal, de 15 e 16 de dezembro últimos, que a solução à situação desastrosa de caos de segurança na Líbia é a necessidade duma intervenção dos países estrangeiros porque "nenhum Exército africano pode atacar a Líbia".
"A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) tem os meios. Ela deve ir lá e é a sua responsabilidade, Cabe aos nossos amigos ocidentais encontrar uma solução para a Líbia e o povo líbio. Poderemos depois acompnhá-los", disse o Presidente Deby.
A reunião de Nouakchott, capital da Mauritânia, do Grupo dos Cinco do Sahel, igualmente denominado "G5 Sahel", lançou igualmente "um apelo ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para a instauração, em acordo com a União Africana (UA) duma força internacional para neutralizar os grupos armados, ajudar na reconciliação nacional e instaurar instituições democráticas estáveis na Líbia", segundo o comunicado final da sua Cimeira.
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