PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente nigerino convida oposição a aceitar Governo de União Nacional
Niamey, Níger (PANA) - O chefe de Estado nigerino, Mahamadou Issoufou, reiterou esta terça-feira o proposta feita à oposição nigerina pelo Presidente da Assenbleia Nacional, Hama Amadou, de participar num Governo de União Nacional.
Num mensagem à nação por ocasião da festa de proclamação da República, a 18 de dezembro, o chefe de Estado disse que este Governo deverá considerar não só os desafios de segurança, momeadamente em relação à situação no Mali, mas também o "rearmamento moral da nossa sociedade e a estabilização de instituições democráticas fortes".
Na sua mensagem à nação, o Presidente Issoufou garantiu que a ideia deste Governo não constitui "uma manobra, nem uma tática como podem pensar espíritos céticos e desconfiados".
"O Governo de União Nacional deve estar ao serviço do povo. Ele deve permitir associar todos os filhos do país à obra de construção nacional no quadro da execução do programa de renascimento. Sempre considerei a ideia dum Governo de União Nacional como sendo a fórmula mais adaptada ao país em transição democrático como o nosso”, justificou-se.
Efetivamente, o presidente da Assembleia Nacional do Níger, Hama Amadou, convidou, a 5 de dezembro corrente, os partidos políticos do Níger a aceitarem um Governo de União "no interesse exclusivo do Níger".
Num discurso durante a cerimónia de encerramento da sessão sobre o orçamento da Assembleia Nacional, Hama Amadou insistiu na estabilidade política considerando-a como "um imperioso dever que pode impor-nos a todos caminharmos juntos para a mesma direção, pelo menos por um tempinho, porque não no seio dum Governo de União Nacional?".
Na semana passada, a oposição rejeitou "qualquer ideia de um Governo de União Nacional" e denunciou o que ele qualificou de "uma conspiração como modo de governação sob a VII República".
Opositores sublinharam que "nenhum texto prevê o princípio dum Governo de União Nacional".
Eles lembraram que, em todo caso, a Constituição instituiu, no seu artigo 69, um Conselho da República encarregue de prevenir e resolver crises institucionais e políticas de maneira consensual no respeito pela Constituição.
Consequentemente, eles pedem às autoridades da VII República , nomeadamente o Presidente da República, para "tirarem todas as consequências do seu fracasso".
-0- PANA SA/TBM/IBA/FK/DD 19dez2012
Num mensagem à nação por ocasião da festa de proclamação da República, a 18 de dezembro, o chefe de Estado disse que este Governo deverá considerar não só os desafios de segurança, momeadamente em relação à situação no Mali, mas também o "rearmamento moral da nossa sociedade e a estabilização de instituições democráticas fortes".
Na sua mensagem à nação, o Presidente Issoufou garantiu que a ideia deste Governo não constitui "uma manobra, nem uma tática como podem pensar espíritos céticos e desconfiados".
"O Governo de União Nacional deve estar ao serviço do povo. Ele deve permitir associar todos os filhos do país à obra de construção nacional no quadro da execução do programa de renascimento. Sempre considerei a ideia dum Governo de União Nacional como sendo a fórmula mais adaptada ao país em transição democrático como o nosso”, justificou-se.
Efetivamente, o presidente da Assembleia Nacional do Níger, Hama Amadou, convidou, a 5 de dezembro corrente, os partidos políticos do Níger a aceitarem um Governo de União "no interesse exclusivo do Níger".
Num discurso durante a cerimónia de encerramento da sessão sobre o orçamento da Assembleia Nacional, Hama Amadou insistiu na estabilidade política considerando-a como "um imperioso dever que pode impor-nos a todos caminharmos juntos para a mesma direção, pelo menos por um tempinho, porque não no seio dum Governo de União Nacional?".
Na semana passada, a oposição rejeitou "qualquer ideia de um Governo de União Nacional" e denunciou o que ele qualificou de "uma conspiração como modo de governação sob a VII República".
Opositores sublinharam que "nenhum texto prevê o princípio dum Governo de União Nacional".
Eles lembraram que, em todo caso, a Constituição instituiu, no seu artigo 69, um Conselho da República encarregue de prevenir e resolver crises institucionais e políticas de maneira consensual no respeito pela Constituição.
Consequentemente, eles pedem às autoridades da VII República , nomeadamente o Presidente da República, para "tirarem todas as consequências do seu fracasso".
-0- PANA SA/TBM/IBA/FK/DD 19dez2012