PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente nigeriano visita local de ataque à bomba em Abuja
Abuja, Nigéria (PANA) – O Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, deslocou-se ao local do atentado à bomba ocorrido esta segunda-feira em Abuja, a capital federal, onde a Polícia anunciou ter registado 71 mortos e 124 feridos.
O Presidente Jonathan, que se fez acompanhar por vários responsáveis, dos quais o presidente do Senado, David Mark, qualificou a ameaça que representa a seita Boko Haram de «prova temporária» que o país ultrapassará, acusando a seita islamita de estar na origem deste ataque.
O chefe de Estado nigeriano, que ordenou o reforço da segurança na capital federal, pediu aos nigerianos para estar « vigilantes ».
A explosão abriu uma cratera de quatro pés de profundidade na estação rodoviária de Nyanya e destruiu 30 veículos, segundo os socorristas.
Apesar de nenhum grupo ter reivindicado este atentado perpetrado segunda-feira de manhã, os peritos em segurança afirmam que ele tem vestígios da seita.
A Boko Haram, que está muito ativa no norte do país, perpetrou antes ataques em Abuja, sobretudo em 2011 com o atentado à bomba contra o complexo das Nações Unidas em que morreram mais de 20 pessoas.
Por outro lado, a Organização não Governamental (ONG) Projeto para a Responsabilidade e Direitos Socioeconómicos (SERAP) exortou o Presidente Jonathan a afirmar a sua determinação em pôr termo “aos assassinatos inúteis e ilegais”.
O SERAP declarou, num comunicado transmitido à PANA em Abuja, que estas mortes mostram que as medidas tomadas pelo Governo para lutar contra o fenómeno Boko Haram « são inadequadas e ineficazes ».
Por conseguinte, o Presidente foi instado a « mostrar a sua determinação e a empeender mudanças fundamentais na estratégia de segurança para pôr termo às vítimas civis e ao clima de insegurança no país ».
«Os nigerianos ouviram numerosas promessas por parte deste Governo garantindo que ele tomará todas as medidas possíveis para prevenir os ataques à bomba, as mortes e os ferimentos, mas para que este Governo seja levado a sério relativamente às suas promessas de proteger os cidadãos esta última explosão deve ser a última do género. O Governo deve propor um plano pormenorizado visando pôr termo a esta tragédia», afirma o SERAP.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/TON 14abril2014
O Presidente Jonathan, que se fez acompanhar por vários responsáveis, dos quais o presidente do Senado, David Mark, qualificou a ameaça que representa a seita Boko Haram de «prova temporária» que o país ultrapassará, acusando a seita islamita de estar na origem deste ataque.
O chefe de Estado nigeriano, que ordenou o reforço da segurança na capital federal, pediu aos nigerianos para estar « vigilantes ».
A explosão abriu uma cratera de quatro pés de profundidade na estação rodoviária de Nyanya e destruiu 30 veículos, segundo os socorristas.
Apesar de nenhum grupo ter reivindicado este atentado perpetrado segunda-feira de manhã, os peritos em segurança afirmam que ele tem vestígios da seita.
A Boko Haram, que está muito ativa no norte do país, perpetrou antes ataques em Abuja, sobretudo em 2011 com o atentado à bomba contra o complexo das Nações Unidas em que morreram mais de 20 pessoas.
Por outro lado, a Organização não Governamental (ONG) Projeto para a Responsabilidade e Direitos Socioeconómicos (SERAP) exortou o Presidente Jonathan a afirmar a sua determinação em pôr termo “aos assassinatos inúteis e ilegais”.
O SERAP declarou, num comunicado transmitido à PANA em Abuja, que estas mortes mostram que as medidas tomadas pelo Governo para lutar contra o fenómeno Boko Haram « são inadequadas e ineficazes ».
Por conseguinte, o Presidente foi instado a « mostrar a sua determinação e a empeender mudanças fundamentais na estratégia de segurança para pôr termo às vítimas civis e ao clima de insegurança no país ».
«Os nigerianos ouviram numerosas promessas por parte deste Governo garantindo que ele tomará todas as medidas possíveis para prevenir os ataques à bomba, as mortes e os ferimentos, mas para que este Governo seja levado a sério relativamente às suas promessas de proteger os cidadãos esta última explosão deve ser a última do género. O Governo deve propor um plano pormenorizado visando pôr termo a esta tragédia», afirma o SERAP.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/TON 14abril2014