Agência Panafricana de Notícias

Presidente nigeriano reconhece mártires da democracia

Lagos- Nigéria (PANA) -- O Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, expressou o seu reconhecimento aos que fizeram um sacrifício supremo para se põr termo ao regime militar e instaurar-se a democracia na Nigéria.
COntrariamente a Obasanjo (ex-Presidente nigeriano de 1999 a 2007) que, realmente, o ignorou durante oito anos a frente do país, os sacrifícios feitos por mártires da democracia, nomeadamente Moshood Kashimawo Abiola, mais conhecido com suas iniciais (MKO), vencedores das eleições presidenciais de 1993, morto em detenção sob o regime de falecido ditador general Sani Abacha.
No entanto, o Presidente Jonathan declarou sábado, no seu discurso à nação alusivo ao Dia da Democracia, celebrado anualmente a 29 de Maio, "que a segunda onda da luta pela democracia consiste em pôr fim ao regime militar que tinha balisado a via no sistema iniciado a 29 de Maio de 1999".
"É neste espírito que nos lembramos dos enormes sacrifícios dos patriotas nigerianos, alguns dos quais pagaram com a sua vida", acrescentou.
Ele saudou a memória de MKO Abiola, de Shehu Musa Yar'Adua, de Alfred Rewane e de Gani".
Analistas políticos estimam que o gesto de Jonathan vai contribuir sobremaneira para apaziguar a frustração dos defensores da democracia e a das famílias daqueles que se sacrificaram para esta magna causa que prevalece actualmente no país.