PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente nigeriano ordena inquérito sobre massacre
Lagos- Nigéria (PANA) -- O Presidente interino da Nigéria, Goodluck Jonathan, ordenou um inquérito sobre o massacre de mais 500 pessoas, principalmente mulheres e crianças, domingo último na periferia de Jos, capital do Estado de Plateau.
Jonathan pediu igualmente às forças de segurança para tomar medidas para que tais eventos não se repitam, indicou o seu porta-voz, Ima Niboro.
O massacre foi largamente condenado na Nigéria e no estrangeiro com reacções do Senado, do Partido Democrático Popular (PDP, no poder), do Vaticano, dos Estados Unidos, do Reino Unido e de França que se declararam revoltados.
Como consequência deste massacre, o Presidente interino demitiu o conselheiro para a Segurança Nacional (NSA), o general aposentado Sarko Mukhtar, que foi substituído por um outro general reformado, Aliyu Gusua, que já ocupou este posto duas vezes no passado.
Segunda-feira, Jonathan encontrou-se com os responsáveis dos Serviços de Segurança em Abuja, a capital federal, para projectar as medidas a tomar contra os autores deste massacre, que seriam pastores muçulmanos Fulanis.
Enquanto a reunião se realizava, 416 vítimas deste massacre eram inumadas em Dogon Na Hauwa, uma das aldeias afectadas, noticiou esta terça-feira o diário privado "Punch".
O enterro, que foi feito em três valas comuns, foi seguido por vários milhares de jovens Berom que juraram vingar-se do massacre dos membros da sua comunidade pelos pastores Fulanis.
O balanço dos massacres poderá elevar-se para 600 mortos, pois outros corpos continuam a ser encontrados ao longo das aldeias de Dogo Na Hauwa, Ratsat e Zot, segundo um responsável.
Ele indicou que até agora 380 corpos foram sepultados em três valas em Dogon Na Hauwa, ao passo que 36 outros aguardavam por enterro na aldeia de Zot, a alguns quilómetros.
O porta-voz do Exército, o tenente-coronel Galadima Shekari, anunciou que reforços foram desdobrados nas ruas de Jos para reforçar a segurança.
Segundo ele, a situação está calma e sob controlo do Exército.
O Comando da Polícia do Estado de Plateau anunciou que 93 indivíduos, essencialmente Fulanis, foram detidos no quadro dos ataques.
Os acontecimentos violentos de domingo são os últimos duma série que fez vários milhares de vítimas desde 2001.
As disputas em torno das terras aráveis entre as populações locais cristãs e os pastores Fulanis muçulmanos nómadas estão no centro das crises recorrentes na região.
Em Janeiro último, 326 pessoas foram mortas em violências similares.
Jonathan pediu igualmente às forças de segurança para tomar medidas para que tais eventos não se repitam, indicou o seu porta-voz, Ima Niboro.
O massacre foi largamente condenado na Nigéria e no estrangeiro com reacções do Senado, do Partido Democrático Popular (PDP, no poder), do Vaticano, dos Estados Unidos, do Reino Unido e de França que se declararam revoltados.
Como consequência deste massacre, o Presidente interino demitiu o conselheiro para a Segurança Nacional (NSA), o general aposentado Sarko Mukhtar, que foi substituído por um outro general reformado, Aliyu Gusua, que já ocupou este posto duas vezes no passado.
Segunda-feira, Jonathan encontrou-se com os responsáveis dos Serviços de Segurança em Abuja, a capital federal, para projectar as medidas a tomar contra os autores deste massacre, que seriam pastores muçulmanos Fulanis.
Enquanto a reunião se realizava, 416 vítimas deste massacre eram inumadas em Dogon Na Hauwa, uma das aldeias afectadas, noticiou esta terça-feira o diário privado "Punch".
O enterro, que foi feito em três valas comuns, foi seguido por vários milhares de jovens Berom que juraram vingar-se do massacre dos membros da sua comunidade pelos pastores Fulanis.
O balanço dos massacres poderá elevar-se para 600 mortos, pois outros corpos continuam a ser encontrados ao longo das aldeias de Dogo Na Hauwa, Ratsat e Zot, segundo um responsável.
Ele indicou que até agora 380 corpos foram sepultados em três valas em Dogon Na Hauwa, ao passo que 36 outros aguardavam por enterro na aldeia de Zot, a alguns quilómetros.
O porta-voz do Exército, o tenente-coronel Galadima Shekari, anunciou que reforços foram desdobrados nas ruas de Jos para reforçar a segurança.
Segundo ele, a situação está calma e sob controlo do Exército.
O Comando da Polícia do Estado de Plateau anunciou que 93 indivíduos, essencialmente Fulanis, foram detidos no quadro dos ataques.
Os acontecimentos violentos de domingo são os últimos duma série que fez vários milhares de vítimas desde 2001.
As disputas em torno das terras aráveis entre as populações locais cristãs e os pastores Fulanis muçulmanos nómadas estão no centro das crises recorrentes na região.
Em Janeiro último, 326 pessoas foram mortas em violências similares.