PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente nigeriano garante eleições gerais pacíficas no seu país
Abuja, Nigéria (PANA) - O Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, garantiu esta sexta-feira aos seus compatriotas que as eleições gerais deste sábado se realizarão de forma pacífica.
« O nosso caro país, a Nigéria, é a maior democracia entre as nações negras do mundo. Somos uma nação orgulhosa que realiza grandes coisas. Vamos amanhã pacificamente às urnas para mostrarmos a nossa maturidade política às outras democracias emergentes », declarou esta sexta-feira de manhã o Presidente Jonathan numa alocução nacional.
Segundo o chefe de Estado nigeriano, as agências de segurança estão igualmente preparadas e para « agirem com firmeza » face a qualquer grupo ou qualquer pessoa que tentar perturbar a realização pacífica das eleições ou criar qualquer forma de distúrbios contra a ordem pública.
Estas garantias relativas à segurança são muito importantes tendo em conta o contexto de tensão prevalecente atualmente na Nigéria, na véspera do escrutínio, em que, por medo, vários cidadãos deixaram o país, outros regressaram às suas aldeias de origem ou se esconderam nas suas casas.
Segundo a Comissão Nacional dos Direitos Humanos, pelo menos 58 pessoas morreram nas violências pré-eleitorais em fevereiro de 2015 na Nigéria sem descurar os 800 mortos resultantes da violência pós-eleitoral em 2011.
« Eu gostaria de lembrar no entanto que, enquanto Presidente da República, chefe supremo das Forças Armadas, prometi sob juramento proteger a vida de todos os Nigerianos e garantir a segurança do nosso país a qualquer momento. Nunca renunciarei às minhas responsabilidades neste sentido", preveniu o chefe de Estado nigeriano.
« A democracia permite a qualquer pessoa opor-se. Encoraja diferenças e mesmo divergências. Mas as eleições não devem ser confundidas com uma guerra ou uma oportunidade de opor cidadãos uns aos outros e dividir a nossa cara nação", sublinhou.
Avisou que os que pretenderem duvidar da nossa determinação desencadeando a violência durante as eleições para fazer valer as suas ambições políticas devem pensar bem pois todas as medidas necessárias foram tomadas para que qualquer pessoa que ameaçar a paz ou perturbar a ordem pública durante ou após as eleições sejá rapidamente capturada e tratada em conformidade com as nossas leis », martelou o Presidente Jonathan.
A maior democracia do continente africano vai às urnas este sábado para eleger um Presidente da república, 109 membros do Senado e 360 membros da Câmara dos Representantes.
A segunda etapa destas eleições acontecerá a 11 de abril para se designar governadores e deputados dos diferentes Estados da Nigéria.
Apesar de haver 14 candidatos às eleições presidenciais, apenas 10 estarão em competição, pois os quatros apoiam o Presidente cessante, Goodluck Jonathan.
Em suma, este escrutínio representa um duelo entre o Presidente cessante e Muhammadu Buhari, candidato do Congresso Progressivo (APC), principal partido da oposição.
Após um golpe de Estado em dezembro de 1983, o então general Muhammadu Buhari dirigiu a Nigéria de 31 de dezembro do mesmo ano a 27 de agosto de 1985.
Quase 56 milhões de eleitores, dos 68 milhões e 800 mil inscritos, levantaram seus cartões eleitorais biométricos devendo a sua proteção ser garantida por 360 mil polícias e por membros do Exército e da Corporação de Defesa Civil.
-0- PANA SEG/MA/NFB/JSG/FK/DD 27março2015
« O nosso caro país, a Nigéria, é a maior democracia entre as nações negras do mundo. Somos uma nação orgulhosa que realiza grandes coisas. Vamos amanhã pacificamente às urnas para mostrarmos a nossa maturidade política às outras democracias emergentes », declarou esta sexta-feira de manhã o Presidente Jonathan numa alocução nacional.
Segundo o chefe de Estado nigeriano, as agências de segurança estão igualmente preparadas e para « agirem com firmeza » face a qualquer grupo ou qualquer pessoa que tentar perturbar a realização pacífica das eleições ou criar qualquer forma de distúrbios contra a ordem pública.
Estas garantias relativas à segurança são muito importantes tendo em conta o contexto de tensão prevalecente atualmente na Nigéria, na véspera do escrutínio, em que, por medo, vários cidadãos deixaram o país, outros regressaram às suas aldeias de origem ou se esconderam nas suas casas.
Segundo a Comissão Nacional dos Direitos Humanos, pelo menos 58 pessoas morreram nas violências pré-eleitorais em fevereiro de 2015 na Nigéria sem descurar os 800 mortos resultantes da violência pós-eleitoral em 2011.
« Eu gostaria de lembrar no entanto que, enquanto Presidente da República, chefe supremo das Forças Armadas, prometi sob juramento proteger a vida de todos os Nigerianos e garantir a segurança do nosso país a qualquer momento. Nunca renunciarei às minhas responsabilidades neste sentido", preveniu o chefe de Estado nigeriano.
« A democracia permite a qualquer pessoa opor-se. Encoraja diferenças e mesmo divergências. Mas as eleições não devem ser confundidas com uma guerra ou uma oportunidade de opor cidadãos uns aos outros e dividir a nossa cara nação", sublinhou.
Avisou que os que pretenderem duvidar da nossa determinação desencadeando a violência durante as eleições para fazer valer as suas ambições políticas devem pensar bem pois todas as medidas necessárias foram tomadas para que qualquer pessoa que ameaçar a paz ou perturbar a ordem pública durante ou após as eleições sejá rapidamente capturada e tratada em conformidade com as nossas leis », martelou o Presidente Jonathan.
A maior democracia do continente africano vai às urnas este sábado para eleger um Presidente da república, 109 membros do Senado e 360 membros da Câmara dos Representantes.
A segunda etapa destas eleições acontecerá a 11 de abril para se designar governadores e deputados dos diferentes Estados da Nigéria.
Apesar de haver 14 candidatos às eleições presidenciais, apenas 10 estarão em competição, pois os quatros apoiam o Presidente cessante, Goodluck Jonathan.
Em suma, este escrutínio representa um duelo entre o Presidente cessante e Muhammadu Buhari, candidato do Congresso Progressivo (APC), principal partido da oposição.
Após um golpe de Estado em dezembro de 1983, o então general Muhammadu Buhari dirigiu a Nigéria de 31 de dezembro do mesmo ano a 27 de agosto de 1985.
Quase 56 milhões de eleitores, dos 68 milhões e 800 mil inscritos, levantaram seus cartões eleitorais biométricos devendo a sua proteção ser garantida por 360 mil polícias e por membros do Exército e da Corporação de Defesa Civil.
-0- PANA SEG/MA/NFB/JSG/FK/DD 27março2015