PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente nigeriano exige libertação da única aluna cristã sequestrada por Boko Haram
Abuja, Nigéria (PANA) – O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, declarou-se pessoalmente preocupado com o futuro da única aluna cristã do liceu de Dapchi, no nordeste do país, ainda sequestrada por terroristas da seita islamita e terrorista Boko Haram.
Buhari referia-se a Leah Sharibu, única jovem cristão, de 15 anos de idade, raptada a 19 de fevereiro último, ao mesmo tempo que as suas 105 colegas muçulmanas do Colégio Técnico Público em Dapchi, no nordeste da Nigéria, libertadas quinta-feira última pelos seus raptores.
O porta-voz da Presidência da República Nigeriana, Mallam Garba Shehu, indicou, num comunicado, que « o Governo de Buhari não vai poupar esforços para trazer de volta Leah ilesa à sua família, à semelhança de todas as outras raparigas libertas".
A sua detenção explica-se pela sua recusa de se converter ao Islão, lê-se na nota.
« O Presidente Buhari está consciente da plena medida do dever que lhe confere a Constituição relativamente à proteção de todos os Nigerianos, quaisquer que sejam as suas crenças religiosas, as suas origens étnicas ou geopolíticas. Ele não se vai furtar às suas responsabilidades neste sentido", indica o comunicado.
« O Presidente nigeriano está igualmente consciente do facto de que verdadeiros crentes muçulmanos no mundo respeitam o princípio não constrangedor em matéria de religião. Portanto, ninguém ou nenhum grupo pode impor a sua religião a uma outra pessoa », concluiu o texto.
A jovem Lea Sharibu não fez parte das 105 raparigas libertadas quarta-feira última, por não obedecer à forte ordem dos seus raptores para se converter ao Islão ou usar o hijabe.
A Fraternidade dos Estudantes Cristãos da Nigéria (NCGF) pede orações comuns para a libertação de Leah.
-0- PANA MON/AR/ASA/BEH/SOC/FK/DD 23março2018
Buhari referia-se a Leah Sharibu, única jovem cristão, de 15 anos de idade, raptada a 19 de fevereiro último, ao mesmo tempo que as suas 105 colegas muçulmanas do Colégio Técnico Público em Dapchi, no nordeste da Nigéria, libertadas quinta-feira última pelos seus raptores.
O porta-voz da Presidência da República Nigeriana, Mallam Garba Shehu, indicou, num comunicado, que « o Governo de Buhari não vai poupar esforços para trazer de volta Leah ilesa à sua família, à semelhança de todas as outras raparigas libertas".
A sua detenção explica-se pela sua recusa de se converter ao Islão, lê-se na nota.
« O Presidente Buhari está consciente da plena medida do dever que lhe confere a Constituição relativamente à proteção de todos os Nigerianos, quaisquer que sejam as suas crenças religiosas, as suas origens étnicas ou geopolíticas. Ele não se vai furtar às suas responsabilidades neste sentido", indica o comunicado.
« O Presidente nigeriano está igualmente consciente do facto de que verdadeiros crentes muçulmanos no mundo respeitam o princípio não constrangedor em matéria de religião. Portanto, ninguém ou nenhum grupo pode impor a sua religião a uma outra pessoa », concluiu o texto.
A jovem Lea Sharibu não fez parte das 105 raparigas libertadas quarta-feira última, por não obedecer à forte ordem dos seus raptores para se converter ao Islão ou usar o hijabe.
A Fraternidade dos Estudantes Cristãos da Nigéria (NCGF) pede orações comuns para a libertação de Leah.
-0- PANA MON/AR/ASA/BEH/SOC/FK/DD 23março2018