PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente nigeriano apela compatriotas à esperança no 52º aniversário da independência
Abuja, Nigéria (PANA) – O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, disse segunda-feira que o seu país progrediu desde a sua ascensão à independência em 1960, apesar dos numerosos desafios, e apelou aos seus compatriotas a ter esperança.
"Neste dia especial, apelo a todos os Nigerianos a permanecerem determinados, pois a nossa nação está na via do progresso" disse o Presidente Jonathan numa alocução radiotelevisiva por ocasião da celebração do 52º aniversário da independência do país.
"Apelo aos Nigerianos a redescobrir este espírito especial que nos permitiu vencer qualquer adversidade enquanto povo", acrescentou o Presidente que recordou que, apesar da guerra civil de 30 meses e das crises interreligiosas, a Nigéria permaneceu "uma nação forte".
O Presidente Jonathan ressaltou igualmente as realizações da sua administração desde a sua chegada ao poder, em maio de 2010, citando, nomeadamente, a subida do Produto Interno Bruto (PIB), a melhoria do abastecimento de eletricidade, as reformas e o investimento destinados à adaptação à mudança climática, os programas de criação de empregos, o reforço da segurança e da luta contra a corrupção.
"A nossa visão está contida na agenda de transformação. Trabalhamos muito e estamos a progredir em muitas áreas. Saneamos o nosso processo eleitoral; as nossas eleições são agora saudadas no mundo inteiro pelo seu caráter livre e transparente. A Nigéria está agora num pedestal mais elevado em relação às eleições", congratulou-se o chefe do Estado nigeriano.
Para ele, apesar das dificuldades da economia mundial, a economia nigeriana "evoluiu bem" com um PIB em alta de 7,1 porcento em média.
Esta subida do PIB deve-se largamente ao setor não petroleiro.
Relativamente ao fornecimento de eletricidade, o Presidente disse que a situação "melhora progressivamente" e que a sua administração executa com sucesso um programa integrado de reforma do setor da energia que abrange dispositivos institucionais para facilitar e reforçar a produção, a transmissão e a distribuição de eletricidade promovidas pelo setor privado.
Ele recordou que vários programas e projetos governamentais geravam "riquezas e milhões de oportunidades de empregos para a nossa juventude e a população em geral", evocando programas tais como "You-Win", destinado tanto para as mulheres como para os jovens, "Public Works", "Local Content Intitative" do setor do gás e do petróleo e o orograma de transformação agrícola.
O Presidente Jonathan constatou que a Nigéria melhorou o seu ambiente de investimentos e que um número mais importante de empresas investe na economia nigeriana.
"O nosso Programa de reforma do clima dos investimentos ajudou a atrair mais de 6,8 trilões de nairas de compromissos de investimentos locais e estrangeiros", sustentou.
Relativamente aos Investimentos Diretos Estrangeiross (IDE), o Presidente ressaltou que o seu país tornou-se "o destino preferido para os investimentos em África", ocupando o primeiro lugar do Top 5 das economias que acolhem IDE em África, o que representa mais de 30 porcento do total dos fluxos de FDI com destino ao continente.
O Presidente Jonathan indicou igualmente que a sua administração permanecia concentrada na questão da segurança, num contexto de atividades da seita islamita Boko Haram, de raptos contra resgate e de roubos àmão armada e que a luta contra a corrupção permanecia uma "prioridade absoluta".
"Combatemos a corrupção em todos os setores da nossa economia e tivemos bons resultados. Pusemos termo a várias décadas de corrupção endémica associada à compra e à distribuição de tratores e de adubos. Revelamos décadas de escândalo na gestão das pensões e da subvenção petrolífera e velamos por que os culpados sejam processados", indicou.
"No seu último relatório, a Transparência Internacional (TI) ressaltou que a Nigéria é o segundo país que realmente progrediu na luta contra a corrupção. Mantemos este esforço neste sentido com ainda mais determinação com vista a reforçar as instituições que estatutariamente estão encarregadas da missão de pôr termo a este flagelo", prometeu.
Ele manifestou a simpatia para as vítimas das recentes inundações em diversas regiões do país e que fizeram milhares de deslocados.
Este 52º aniversário da independência da Nigéria decorre com sobriedade. As celebrações com um forte dispositivo de segurança decorrem na residência presidencial e não na tradicional praça Eagle Square, no centro da capital, devido à instabilidade marcada pela ameaça que representa a Boko Haram.
Esta seita islamita matou mil 400 pessoas em atentados à bomba e armados desde 2009.
Durante o 50º aniversário da independência do país em 2010, em Eagle Square, duas bombas explodiram perto da praça. Este atentado tinha sido reivindicado pelo Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND).
O Presidente vai assistir à cerimónia militar no Palácio Presidencial em Abuja na presença do vice-presidente, Namadi Sambo, do presidente do Senado, David Mark, do presidente da Câmara dos Representantesm Aminu Waziri Tambuwal, do presidente do Tribunal Supremo, Mariam Aloma Muktar, e dos antigos chefes de Estado, de membros do corpo diplomático, de líderes políticos e outros oficiais e dignitários do Governo.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/CJB/TON 1out2012
"Neste dia especial, apelo a todos os Nigerianos a permanecerem determinados, pois a nossa nação está na via do progresso" disse o Presidente Jonathan numa alocução radiotelevisiva por ocasião da celebração do 52º aniversário da independência do país.
"Apelo aos Nigerianos a redescobrir este espírito especial que nos permitiu vencer qualquer adversidade enquanto povo", acrescentou o Presidente que recordou que, apesar da guerra civil de 30 meses e das crises interreligiosas, a Nigéria permaneceu "uma nação forte".
O Presidente Jonathan ressaltou igualmente as realizações da sua administração desde a sua chegada ao poder, em maio de 2010, citando, nomeadamente, a subida do Produto Interno Bruto (PIB), a melhoria do abastecimento de eletricidade, as reformas e o investimento destinados à adaptação à mudança climática, os programas de criação de empregos, o reforço da segurança e da luta contra a corrupção.
"A nossa visão está contida na agenda de transformação. Trabalhamos muito e estamos a progredir em muitas áreas. Saneamos o nosso processo eleitoral; as nossas eleições são agora saudadas no mundo inteiro pelo seu caráter livre e transparente. A Nigéria está agora num pedestal mais elevado em relação às eleições", congratulou-se o chefe do Estado nigeriano.
Para ele, apesar das dificuldades da economia mundial, a economia nigeriana "evoluiu bem" com um PIB em alta de 7,1 porcento em média.
Esta subida do PIB deve-se largamente ao setor não petroleiro.
Relativamente ao fornecimento de eletricidade, o Presidente disse que a situação "melhora progressivamente" e que a sua administração executa com sucesso um programa integrado de reforma do setor da energia que abrange dispositivos institucionais para facilitar e reforçar a produção, a transmissão e a distribuição de eletricidade promovidas pelo setor privado.
Ele recordou que vários programas e projetos governamentais geravam "riquezas e milhões de oportunidades de empregos para a nossa juventude e a população em geral", evocando programas tais como "You-Win", destinado tanto para as mulheres como para os jovens, "Public Works", "Local Content Intitative" do setor do gás e do petróleo e o orograma de transformação agrícola.
O Presidente Jonathan constatou que a Nigéria melhorou o seu ambiente de investimentos e que um número mais importante de empresas investe na economia nigeriana.
"O nosso Programa de reforma do clima dos investimentos ajudou a atrair mais de 6,8 trilões de nairas de compromissos de investimentos locais e estrangeiros", sustentou.
Relativamente aos Investimentos Diretos Estrangeiross (IDE), o Presidente ressaltou que o seu país tornou-se "o destino preferido para os investimentos em África", ocupando o primeiro lugar do Top 5 das economias que acolhem IDE em África, o que representa mais de 30 porcento do total dos fluxos de FDI com destino ao continente.
O Presidente Jonathan indicou igualmente que a sua administração permanecia concentrada na questão da segurança, num contexto de atividades da seita islamita Boko Haram, de raptos contra resgate e de roubos àmão armada e que a luta contra a corrupção permanecia uma "prioridade absoluta".
"Combatemos a corrupção em todos os setores da nossa economia e tivemos bons resultados. Pusemos termo a várias décadas de corrupção endémica associada à compra e à distribuição de tratores e de adubos. Revelamos décadas de escândalo na gestão das pensões e da subvenção petrolífera e velamos por que os culpados sejam processados", indicou.
"No seu último relatório, a Transparência Internacional (TI) ressaltou que a Nigéria é o segundo país que realmente progrediu na luta contra a corrupção. Mantemos este esforço neste sentido com ainda mais determinação com vista a reforçar as instituições que estatutariamente estão encarregadas da missão de pôr termo a este flagelo", prometeu.
Ele manifestou a simpatia para as vítimas das recentes inundações em diversas regiões do país e que fizeram milhares de deslocados.
Este 52º aniversário da independência da Nigéria decorre com sobriedade. As celebrações com um forte dispositivo de segurança decorrem na residência presidencial e não na tradicional praça Eagle Square, no centro da capital, devido à instabilidade marcada pela ameaça que representa a Boko Haram.
Esta seita islamita matou mil 400 pessoas em atentados à bomba e armados desde 2009.
Durante o 50º aniversário da independência do país em 2010, em Eagle Square, duas bombas explodiram perto da praça. Este atentado tinha sido reivindicado pelo Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND).
O Presidente vai assistir à cerimónia militar no Palácio Presidencial em Abuja na presença do vice-presidente, Namadi Sambo, do presidente do Senado, David Mark, do presidente da Câmara dos Representantesm Aminu Waziri Tambuwal, do presidente do Tribunal Supremo, Mariam Aloma Muktar, e dos antigos chefes de Estado, de membros do corpo diplomático, de líderes políticos e outros oficiais e dignitários do Governo.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/CJB/TON 1out2012
