PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente nigeriano ameaça processar jornal
Lagos, Nigéria (PANA) - O Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, ameaçou processar um jornal local devido a uma notícia publicada domingo segundo a qual ele votou quatro vezes durante as eleições gerais de 2007 quando era governador estadual e candidato à Vice-Presidência pelo Partido Popular Democrático (PDP, no poder).
Acusando o jornal "NEXT" de levar a cabo "uma campanha maliciosa de falsidade e calúnia" contra ele, o Presidente exigiu a retração da notícia, que o periódico publicou citando o site Wikileaks.
"Na sua grandeza de coração e magnificiência, o Presidente Jonathan ignorou os ataques anteriores contra a sua pessoa e a sua família levados a cabo pelo NEXT, mas o jornal foi demasiado longe desta vez. Portanto, a Presidência exige a retração da alegação ofensiva de delito eleitoral contra o Presidente Jonathan e um pedido de desculpa sem reserva publicado pelo jornal com a mesma proeminência que a notícia falsa", disse o porta-voz do Presidente, Ima Niboro, num comunicado enviado à PANA em Lagos.
"Se isto não for feito, vamos utilizar todos os meios legais disponíveis para buscar compensação para o Presidente e a Presidência. Este absurdo deve parar!", afirmou Ima Niboro.
O jornal NEXT, citando o Wikileaks, afirmou que a revelação de que o Presidente Jonathan, então governador do Estado produtor de petróleo de Bayelsa, votou várias vezes foi feita pelo governador do Estado de Edo e ex-líder trabalhista Adams Oshiomhole a responsáveis políticos americanos que o visitaram depois da sua vitória judicial na sequência duma petição eleitoral.
No entanto, o governador Oshiombole negou ter dito aos responsáveis americanos que o Presidente Jonathan votou quatro vezes.
Segundo analistas, a publicação desta notícia nesta altura de campanha para as eleições gerais de abril próximo constitui um duro golpe para o Presidente Jonathan, um dos candidatos ao escrutínio presidencial, sobretudo por ele ter garantido que a votação será livre e justa.
-0- PANA SEG/TON 7Mar2011
Acusando o jornal "NEXT" de levar a cabo "uma campanha maliciosa de falsidade e calúnia" contra ele, o Presidente exigiu a retração da notícia, que o periódico publicou citando o site Wikileaks.
"Na sua grandeza de coração e magnificiência, o Presidente Jonathan ignorou os ataques anteriores contra a sua pessoa e a sua família levados a cabo pelo NEXT, mas o jornal foi demasiado longe desta vez. Portanto, a Presidência exige a retração da alegação ofensiva de delito eleitoral contra o Presidente Jonathan e um pedido de desculpa sem reserva publicado pelo jornal com a mesma proeminência que a notícia falsa", disse o porta-voz do Presidente, Ima Niboro, num comunicado enviado à PANA em Lagos.
"Se isto não for feito, vamos utilizar todos os meios legais disponíveis para buscar compensação para o Presidente e a Presidência. Este absurdo deve parar!", afirmou Ima Niboro.
O jornal NEXT, citando o Wikileaks, afirmou que a revelação de que o Presidente Jonathan, então governador do Estado produtor de petróleo de Bayelsa, votou várias vezes foi feita pelo governador do Estado de Edo e ex-líder trabalhista Adams Oshiomhole a responsáveis políticos americanos que o visitaram depois da sua vitória judicial na sequência duma petição eleitoral.
No entanto, o governador Oshiombole negou ter dito aos responsáveis americanos que o Presidente Jonathan votou quatro vezes.
Segundo analistas, a publicação desta notícia nesta altura de campanha para as eleições gerais de abril próximo constitui um duro golpe para o Presidente Jonathan, um dos candidatos ao escrutínio presidencial, sobretudo por ele ter garantido que a votação será livre e justa.
-0- PANA SEG/TON 7Mar2011
