PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente moçambicano desafia indústrias culturais à rentabilização
Maputo, Moçambique (PANA) – O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, desafiou os diferentes atores da sociedade moçambicana a apostarem mais nas relações entre cultura, negócios e turismo, para que o setor cultural seja cada vez mais acutilante no processo de desenvolvimento no país.
O chefe de Estado moçambicano lançou o repto, segunda-feira, na sessão de abertura do primeiro Fórum Nacional das Indústrias Culturais e Economia Criativa, um evento de dois dias dirigido a artistas, gestores de arte, representantes de instituições governamentais, sociedade civil e parceiros de cooperação, entre outros.
“Todos os atores sociais, os fazedores da cultura, as confissões religiosas, a sociedade civil, os partidos políticos, as instituições de ensino e de pesquisa são chamados a desvendar o segredo do casamento entre a cultura e o turismo”, disse, precisando que esta tarefa não deve
limitar apenas aos empreendedores culturais, mas também abarcar outros setores produtivos.
Nyusi saudou a iniciativa de realizar o fórum, vincando que “com a presença dos intervenientes de todas as componentes, “pomos o olhar com o foco no desenvolvimento e do empreendedorismo”.
Disse que o encontro se reveste de vital importância porque as atividades culturais, no seu todo, estão entre os produtos dinamizadores de uma série de atividades económicas.
“A nossa aposta em relação às indústrias culturais e criativas em Moçambique consubstancia a nossa luta pelo bem-estar dos cidadãos e incremento do desenvolvimento sustentável e abrangente”, afirmou, acrescentando que “temos a certeza das oportunidades que as cadeias de produção artística e criativa irão contribuir para a geração de empregos e rendimentos”.
Segundo Nyusi, as iniciativas de institucionalização, formulação e implementação de políticas viradas para a valorização e apoio das atividades produtivas e intensivas da cultura são mais do que oportunas.
Neste contexto, disse ser inquestionável que a cultura não tenha apenas o valor emocional ou mesmo, resumindo, o cantar, o dançar, o esculpir ou o pintar, pois, disse, "em termos sociais, as indústrias culturais contribuem para o empoderamento da mulher e do jovem na promoção da inclusão e coesão social bem como no desenvolvimento sustentável".
No seu entender, estas indústrias são responsáveis por um número considerável de empregos e de uso de mão-de-obra no conjunto de atividades relacionadas e de apoio.
Na dimensão económica, segundo o estadista moçambicano, as indústrias culturais são geradoras de emprego em cerca de três porcento, na área da cultura e turismo.
Nyusi disse ser necessário desenvolver um conjunto de ações para melhorar a qualidade dos bens e serviços artísticos e culturais, de forma a garantir a sua competitividade no comércio nacional e internacional, através da promoção do potencial artístico cultural.
Defendeu também a necessidade de fortalecimento do empresariado cultural para a criação de mais empregos bem como a geração de renda.
Para que estas e outras ações tenham lugar, prosseguiu, é primordial a ampliação da rede de infraestruturas culturais e artísticas, visando impulsionar as iniciativas empresariais.
Outras ações devem ser desenvolvidas nas componentes de formação e profissionalização de intervenientes no setor das indústrias culturais e criativas, promoção e diversificação das fontes de financiamento em prol de desenvolvimento das indústrias culturais e criativas e a dinamização do turismo cultural para promover a exploração da riqueza, das artes e cultura, disse.
Recomendou que os debates deste fórum não terminem em lamentações, mas sim devem conduzir à identificação de caminhos que permitam a transformação da produção artística em ferramenta da geração de rendimentos e de redução de desigualdades sociais e com o amplo envolvimento da juventude e da mulher.
O Fórum Nacional das Indústrias Culturais e Economia Criativa é um momento de formação e intercâmbio entre os agentes, gestores, promotores e outras entidades culturais e criativas, de transferência de conhecimentos e troca de experiências.
Pretende-se, com este encontro, lançar as bases para a implementação da Política das Indústrias Culturais e Criativas no País.
O Ministério da Cultura e Turismo, promotor do evento, entende que o Fórum constitui uma forma para aprofundar o conhecimento e a sensibilidade dos atores relevantes sobre o papel das indústrias culturais e criativas no desenvolvimento sustentável de Moçambique.
-0- PANA AIM/IZ 23maio2017
O chefe de Estado moçambicano lançou o repto, segunda-feira, na sessão de abertura do primeiro Fórum Nacional das Indústrias Culturais e Economia Criativa, um evento de dois dias dirigido a artistas, gestores de arte, representantes de instituições governamentais, sociedade civil e parceiros de cooperação, entre outros.
“Todos os atores sociais, os fazedores da cultura, as confissões religiosas, a sociedade civil, os partidos políticos, as instituições de ensino e de pesquisa são chamados a desvendar o segredo do casamento entre a cultura e o turismo”, disse, precisando que esta tarefa não deve
limitar apenas aos empreendedores culturais, mas também abarcar outros setores produtivos.
Nyusi saudou a iniciativa de realizar o fórum, vincando que “com a presença dos intervenientes de todas as componentes, “pomos o olhar com o foco no desenvolvimento e do empreendedorismo”.
Disse que o encontro se reveste de vital importância porque as atividades culturais, no seu todo, estão entre os produtos dinamizadores de uma série de atividades económicas.
“A nossa aposta em relação às indústrias culturais e criativas em Moçambique consubstancia a nossa luta pelo bem-estar dos cidadãos e incremento do desenvolvimento sustentável e abrangente”, afirmou, acrescentando que “temos a certeza das oportunidades que as cadeias de produção artística e criativa irão contribuir para a geração de empregos e rendimentos”.
Segundo Nyusi, as iniciativas de institucionalização, formulação e implementação de políticas viradas para a valorização e apoio das atividades produtivas e intensivas da cultura são mais do que oportunas.
Neste contexto, disse ser inquestionável que a cultura não tenha apenas o valor emocional ou mesmo, resumindo, o cantar, o dançar, o esculpir ou o pintar, pois, disse, "em termos sociais, as indústrias culturais contribuem para o empoderamento da mulher e do jovem na promoção da inclusão e coesão social bem como no desenvolvimento sustentável".
No seu entender, estas indústrias são responsáveis por um número considerável de empregos e de uso de mão-de-obra no conjunto de atividades relacionadas e de apoio.
Na dimensão económica, segundo o estadista moçambicano, as indústrias culturais são geradoras de emprego em cerca de três porcento, na área da cultura e turismo.
Nyusi disse ser necessário desenvolver um conjunto de ações para melhorar a qualidade dos bens e serviços artísticos e culturais, de forma a garantir a sua competitividade no comércio nacional e internacional, através da promoção do potencial artístico cultural.
Defendeu também a necessidade de fortalecimento do empresariado cultural para a criação de mais empregos bem como a geração de renda.
Para que estas e outras ações tenham lugar, prosseguiu, é primordial a ampliação da rede de infraestruturas culturais e artísticas, visando impulsionar as iniciativas empresariais.
Outras ações devem ser desenvolvidas nas componentes de formação e profissionalização de intervenientes no setor das indústrias culturais e criativas, promoção e diversificação das fontes de financiamento em prol de desenvolvimento das indústrias culturais e criativas e a dinamização do turismo cultural para promover a exploração da riqueza, das artes e cultura, disse.
Recomendou que os debates deste fórum não terminem em lamentações, mas sim devem conduzir à identificação de caminhos que permitam a transformação da produção artística em ferramenta da geração de rendimentos e de redução de desigualdades sociais e com o amplo envolvimento da juventude e da mulher.
O Fórum Nacional das Indústrias Culturais e Economia Criativa é um momento de formação e intercâmbio entre os agentes, gestores, promotores e outras entidades culturais e criativas, de transferência de conhecimentos e troca de experiências.
Pretende-se, com este encontro, lançar as bases para a implementação da Política das Indústrias Culturais e Criativas no País.
O Ministério da Cultura e Turismo, promotor do evento, entende que o Fórum constitui uma forma para aprofundar o conhecimento e a sensibilidade dos atores relevantes sobre o papel das indústrias culturais e criativas no desenvolvimento sustentável de Moçambique.
-0- PANA AIM/IZ 23maio2017