PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente moçambicano defende reforma do Conselho de Segurança da ONU
Nova Iorque, Nações Unidas (PANA) – O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) como "um dos pilares ocultos" para o sucesso da implementação da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015.
“Devemos traduzir a nossa reiterada e consensual vontade de reformar o Conselho de Segurança em resultados palpáveis”, declarou Nyusi na sua intervenção, segunda-feira, na sessão de abertura do debate geral da 70ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, atualmente em curso na cidade norte-americana de Nova Iorque.
À semelhança de muitos outros estadistas do mundo inteiro que saíram em defesa do projeto de reforma, o líder moçambicano disse tratar-se de algo que "não pode ser menosprezado", porque, argumentou, pode contribuir para um mundo mais justo onde impera a paz.
“Deveríamos estar aqui, hoje, a celebrar igualmente a conclusão da reforma do Conselho de Segurança, abrindo assim uma janela de oportunidade para a promoção de um mundo em que as pessoas desfrutem dos mais elementares direitos, incluindo a paz e desenvolvimento”, disse Nyusi citado pela agência moçambicana de notícias (AIM).
Vincou a necessidade de o mundo aproveitar o ambiente criado para esta sessão para dinamizar a reforma, num encontro que coincide com a passagem do 70º aniversário das Nações Unidas.
Sobre o assunto, Nyusi disse que, nesta efeméride, o mundo celebra uma das mais sábias decisões da humanidade de estabelecer um organismo internacional que zela pela paz, segurança e desenvolvimento dos países membros.
Contudo, deplorou o facto de esta organização não ter conseguido garantir plenamente a paz e segurança internacional.
Velhos e novos desafios emergem, disse Nyusi, apontando a proliferação de conflitos inter e intraestatais particularmente em África e na região do Médio Oriente.
Como exemplos citou o caso do terrorismo que se vai afirmando como "uma das mais graves ameaças da atualidade", destacando que "a descolonização, que ainda falta concluir, e o subdesenvolvimento estão longe de passar para a história, agravados pela problemática dos refugiados e da migração ilegal, outros desafios que ainda carecem de uma resposta".
Por isso, Nyusi propõe a resolução imediata de todos os problemas subjacentes a este fenómeno de proporções humanas dramáticas, tais como a pobreza, a exclusão politica, social, económica, injustiça, entre outros.
Referiu que estes fracassos não podem ser encarados com um sentimento de fatalismo, pois devem ser assumidos como desafios que exigem, mais do que meras palavras, ações concertadas da comunidade internacional.
Aliás, disse o estadista moçambicano, “sem as Nações Unidas, o contexto político, económico e social em que vivemos seria certamente bem pior”.
-0- PANA IZ 29set2015
“Devemos traduzir a nossa reiterada e consensual vontade de reformar o Conselho de Segurança em resultados palpáveis”, declarou Nyusi na sua intervenção, segunda-feira, na sessão de abertura do debate geral da 70ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, atualmente em curso na cidade norte-americana de Nova Iorque.
À semelhança de muitos outros estadistas do mundo inteiro que saíram em defesa do projeto de reforma, o líder moçambicano disse tratar-se de algo que "não pode ser menosprezado", porque, argumentou, pode contribuir para um mundo mais justo onde impera a paz.
“Deveríamos estar aqui, hoje, a celebrar igualmente a conclusão da reforma do Conselho de Segurança, abrindo assim uma janela de oportunidade para a promoção de um mundo em que as pessoas desfrutem dos mais elementares direitos, incluindo a paz e desenvolvimento”, disse Nyusi citado pela agência moçambicana de notícias (AIM).
Vincou a necessidade de o mundo aproveitar o ambiente criado para esta sessão para dinamizar a reforma, num encontro que coincide com a passagem do 70º aniversário das Nações Unidas.
Sobre o assunto, Nyusi disse que, nesta efeméride, o mundo celebra uma das mais sábias decisões da humanidade de estabelecer um organismo internacional que zela pela paz, segurança e desenvolvimento dos países membros.
Contudo, deplorou o facto de esta organização não ter conseguido garantir plenamente a paz e segurança internacional.
Velhos e novos desafios emergem, disse Nyusi, apontando a proliferação de conflitos inter e intraestatais particularmente em África e na região do Médio Oriente.
Como exemplos citou o caso do terrorismo que se vai afirmando como "uma das mais graves ameaças da atualidade", destacando que "a descolonização, que ainda falta concluir, e o subdesenvolvimento estão longe de passar para a história, agravados pela problemática dos refugiados e da migração ilegal, outros desafios que ainda carecem de uma resposta".
Por isso, Nyusi propõe a resolução imediata de todos os problemas subjacentes a este fenómeno de proporções humanas dramáticas, tais como a pobreza, a exclusão politica, social, económica, injustiça, entre outros.
Referiu que estes fracassos não podem ser encarados com um sentimento de fatalismo, pois devem ser assumidos como desafios que exigem, mais do que meras palavras, ações concertadas da comunidade internacional.
Aliás, disse o estadista moçambicano, “sem as Nações Unidas, o contexto político, económico e social em que vivemos seria certamente bem pior”.
-0- PANA IZ 29set2015