PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente moçambicano aponta pobreza como principal inimigo pós-independência
Maputo, Moçambique (PANA) - A pobreza é o "único inimigo do momento" para Moçambique, volvidos 40 anos após a proclamação da Independência nacional do jugo colonial português, declarou quinta-feira o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi.
Falando na capital, Maputo, por ocasião da comemoração do 40º aniversário da Independência nacional, Nyusi explicou que, para o sucesso da luta contra a pobreza, "é necessário que todos os Moçambicanos assumam como prioridade a unidade nacional".
“O inimigo de hoje é a pobreza, não podemos inventar um outro. Neste momento de fraternal reflexão, comecemos, desde já, caros irmãos, a pensar no Moçambique dos próximos anos",
asseverou, lembrando que urge, para o efeito, "a manutenção da paz e um diálogo permanente".
Ele disse desejar para os próximos 50 anos "um Moçambique em que todos pensam no importante, onde os interesses umbilicais e egoístas se subalternizam aos coletivos. Um Moçambique forte, próspero e desenvolvido”.
Exortou ainda os Moçambicanos a pensarem no futuro de um país "onde não haja ilhas ideológicas dos que pretendem ver o país esquartejado".
Nyusi disse que a união foi a principal arma que os Moçambicanos tiveram para enfrentar o colonialismo e todas as outras manifestações tendentes a adiar a Independência nacional, "daí a importância de se usar esta mesma arma para enfrentar a pobreza".
Segundo ele, o diálogo "não custa dinheiro, pois basta apenas ouvir e saber ouvir, respeitar as posições dos outros e não obrigar que o outro faça o que quero”, sob pena do risco de se incorrer "no erro de ameaça, ressuscitando assim o dilema da falta de paz".
Nyusi considerou que a conquista da Independência nacional foi um "tesouro" que todos os Moçambicanos almejavam, porque estavam cansados da opressão colonial portuguesa.
“Por isso, acreditamos que não haja festa que suplante o 25 de junho, data em que os Moçambicanos, sem distinção de qualquer espécie, se encontram para celebrar a sua emancipação política”, disse.
Estiveram presentes na cerimónia, os antigos Presidentes moçambicanos, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, e os atuais chefes de Estado do Malawi, Peter Mutharika; da Namíbia, Hage Geingob; da Tanzânia, Jakaya Kikwete; da Zâmbia, Edgar Lungu e do Zimbabwe, Robert Mugabe.
Os antigos Presidentes do Botswana, Quett Masire, e da Namíbia, Hifikepunye Pohamba, também estiveram entre os convidados.
Angola fez-se representar pelo seu Vice-Presidente, Manuel Vicente.
-0- PANA AIM/IZ 25junho2015
Falando na capital, Maputo, por ocasião da comemoração do 40º aniversário da Independência nacional, Nyusi explicou que, para o sucesso da luta contra a pobreza, "é necessário que todos os Moçambicanos assumam como prioridade a unidade nacional".
“O inimigo de hoje é a pobreza, não podemos inventar um outro. Neste momento de fraternal reflexão, comecemos, desde já, caros irmãos, a pensar no Moçambique dos próximos anos",
asseverou, lembrando que urge, para o efeito, "a manutenção da paz e um diálogo permanente".
Ele disse desejar para os próximos 50 anos "um Moçambique em que todos pensam no importante, onde os interesses umbilicais e egoístas se subalternizam aos coletivos. Um Moçambique forte, próspero e desenvolvido”.
Exortou ainda os Moçambicanos a pensarem no futuro de um país "onde não haja ilhas ideológicas dos que pretendem ver o país esquartejado".
Nyusi disse que a união foi a principal arma que os Moçambicanos tiveram para enfrentar o colonialismo e todas as outras manifestações tendentes a adiar a Independência nacional, "daí a importância de se usar esta mesma arma para enfrentar a pobreza".
Segundo ele, o diálogo "não custa dinheiro, pois basta apenas ouvir e saber ouvir, respeitar as posições dos outros e não obrigar que o outro faça o que quero”, sob pena do risco de se incorrer "no erro de ameaça, ressuscitando assim o dilema da falta de paz".
Nyusi considerou que a conquista da Independência nacional foi um "tesouro" que todos os Moçambicanos almejavam, porque estavam cansados da opressão colonial portuguesa.
“Por isso, acreditamos que não haja festa que suplante o 25 de junho, data em que os Moçambicanos, sem distinção de qualquer espécie, se encontram para celebrar a sua emancipação política”, disse.
Estiveram presentes na cerimónia, os antigos Presidentes moçambicanos, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, e os atuais chefes de Estado do Malawi, Peter Mutharika; da Namíbia, Hage Geingob; da Tanzânia, Jakaya Kikwete; da Zâmbia, Edgar Lungu e do Zimbabwe, Robert Mugabe.
Os antigos Presidentes do Botswana, Quett Masire, e da Namíbia, Hifikepunye Pohamba, também estiveram entre os convidados.
Angola fez-se representar pelo seu Vice-Presidente, Manuel Vicente.
-0- PANA AIM/IZ 25junho2015