PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente mauritano defende modificação da bandeira nacional
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, defendeu a modificação da bandeira nacional para passar a conter algo que simbolize o reforço do espírito nacional e a glorificação dos mártires da resistência nacional e das Forças Armadas.
O Presidente falava terça-feira, durante um comício popular organizado em Kaédi (430 quilómetros a sudeste da capital, Nouakchott), no quadro duma campanha referendária lançada sexta-feira última.
Esta campanha deverá culminar num referendo para a revisão constitucional que permitirá modificar a bandeira nacional, suprimir o Senado e criar Conselhos regionais.
Ele explicou que as atuais cores da bandeira, o crescente e a estrela amarela num fundo verde deverão permanecer, acrescentando-se apenas duas fitas faixas superior e inferior.
De acordo com o Presidente Aziz, o objetivo é "unficar a memória coletiva, estabelecer e reforçar o espírito nacional e glorificar os mártires da resistência nacional e os heróis das Forças Armadas mortos no campo de honra quando defendiam a pátria e lutavam pela independência do país e pela integridade do território nacional”.
« O voto a favor da nova bandeira constituirá um apoio que cada um de nós dá à resistência e um reconhecimento dos sacrifícios consentidos pelos nossos mártires, que qualquer cidadão dedicado à pátria deve exprimir », exortou.
Este projeto de revisão constitucional com base no artigo 38 da Constituição de 20 de julho de 1991, uma disposição contestada, que será submetido ao referendo no início de agosto próximo, é boicotado pela oposição que apela para « um dia país morto » na data da votação.
Ela lembra que o procedimento de revisão constitucional é regulado pelo capítulo 11 da Constituição, nomeadamente os artigos 99, 100 e 101.
-0- PANA SAS/TBM/SOC/FK/IZ 26julho2017
O Presidente falava terça-feira, durante um comício popular organizado em Kaédi (430 quilómetros a sudeste da capital, Nouakchott), no quadro duma campanha referendária lançada sexta-feira última.
Esta campanha deverá culminar num referendo para a revisão constitucional que permitirá modificar a bandeira nacional, suprimir o Senado e criar Conselhos regionais.
Ele explicou que as atuais cores da bandeira, o crescente e a estrela amarela num fundo verde deverão permanecer, acrescentando-se apenas duas fitas faixas superior e inferior.
De acordo com o Presidente Aziz, o objetivo é "unficar a memória coletiva, estabelecer e reforçar o espírito nacional e glorificar os mártires da resistência nacional e os heróis das Forças Armadas mortos no campo de honra quando defendiam a pátria e lutavam pela independência do país e pela integridade do território nacional”.
« O voto a favor da nova bandeira constituirá um apoio que cada um de nós dá à resistência e um reconhecimento dos sacrifícios consentidos pelos nossos mártires, que qualquer cidadão dedicado à pátria deve exprimir », exortou.
Este projeto de revisão constitucional com base no artigo 38 da Constituição de 20 de julho de 1991, uma disposição contestada, que será submetido ao referendo no início de agosto próximo, é boicotado pela oposição que apela para « um dia país morto » na data da votação.
Ela lembra que o procedimento de revisão constitucional é regulado pelo capítulo 11 da Constituição, nomeadamente os artigos 99, 100 e 101.
-0- PANA SAS/TBM/SOC/FK/IZ 26julho2017