PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente maurício exige integração regional na SADC
Port-Louis, ilhas Maurícias (PANA) - O Presidente maurício, Rajkeswur Pirryag, apelou quarta-feira, aos parlamentares da Comunidade Económica da África Austral (SADC) para reexaminarem o seu ambicioso projeto de integração regional, propondo um novo calendário realista "porque sem a integração regional, lhe vai ser difícil integrar a economia mundial".
Intervindo na abertura da 35ª assembleia plenária do Fórum Parlamentar da SADC em Port-Louis, o Presidente Purryag incentivou-os a reverem o seu Plano de Desenvolvimento Estratégico Indicativo Regional (RISDP).
"A soberania do Estado e a pertença múltipla aos diferentes grupos económicos regionais, bem como a divisão dos grupos regionais no continente são os principais desafios a que devem fazer face à SADC e à integração africana", frisou.
Segundo ele, os Estados devem ser mais proativos e dedicados aos seus objetivos para que uma integração regional profunda possa realizar-se.
"Uma integração regional profunda requere a consolidação dos blocos regionais no interesse das nossas populações", salientou Purryag.
O Presidente maurício achou "plausível" a ideia de aplicação dum Parlamento regional no seio da SADC, mas, acrescentou, "devemos certificar-nos, enquanto região, de que as questões pertinentes relativamente à instauração deste Parlamento são debatidas de maneira compreensiva, razoável e prática".
Por seu turno, a presidente do Fórum Parlamentar das Mulheres da SADC, Monica Mustvangwa, deplorou o facto de que, apesar da adoção da Convenção dos Direitos Políticos das Mulheres e 20 anos depois, a "Plataforma de Ação Beijing", a vida parlamentar continua ainda dominada pelos homens.
Mutsvangwa referiu-se ao protocolo da SADC sobre o Género e Desenvolvimento que visa garantir uma paridade 50 a 50 entre os homens e as mulheres a nível das coletividades locais, do Parlamento, do Conselho de Ministros e das instâncias de tomada de decisões no setor público.
"Imploramo-los, vocês os homens, para nos ajudarem a atingir este objetivo", declarou.
Ela disse que quatro dos 14 países membros da SADC têm um grande potencial para atingir a paridade 50 a 50 de representação no género visado para 2015. São as ilhas Seichelles (43,8 porcento), Moçambique (39,2 porcento), a Tanzânia (36 porcento) e Angola (34,1 porcento).
Segundo ela, o maior desafio consiste em "como ajudar as 11 outros países a atingirem esta paridade de 50/50 até 2015 ».
"Podemos vir a ser um Parlamento se não temos estratégia para institucionalizar a igualdade do género e a autonomização das mulheres? Temos-nos uma estratégia para ajudar e avaliar os países que serão bem-sucedidos em matéria de paridade 50/50 até 2015 para prevenir reversos?", perguntou-se Monica Mutsvangwa.
Parlamentares vindos de Angola, do Botswana, da República Democrática do Congo (RDC), do Lesoto, das ilhas Maurícias, de Moçambique, da Namíbia, das Seicheles, da Swazilândia, da Tanzânia, da Zâmbia e do Zimbabwe participam neste fórum que termina sexta-feira.
-0-PANA-NA/BEH/IBA/MAR/DD 26juin2014
Intervindo na abertura da 35ª assembleia plenária do Fórum Parlamentar da SADC em Port-Louis, o Presidente Purryag incentivou-os a reverem o seu Plano de Desenvolvimento Estratégico Indicativo Regional (RISDP).
"A soberania do Estado e a pertença múltipla aos diferentes grupos económicos regionais, bem como a divisão dos grupos regionais no continente são os principais desafios a que devem fazer face à SADC e à integração africana", frisou.
Segundo ele, os Estados devem ser mais proativos e dedicados aos seus objetivos para que uma integração regional profunda possa realizar-se.
"Uma integração regional profunda requere a consolidação dos blocos regionais no interesse das nossas populações", salientou Purryag.
O Presidente maurício achou "plausível" a ideia de aplicação dum Parlamento regional no seio da SADC, mas, acrescentou, "devemos certificar-nos, enquanto região, de que as questões pertinentes relativamente à instauração deste Parlamento são debatidas de maneira compreensiva, razoável e prática".
Por seu turno, a presidente do Fórum Parlamentar das Mulheres da SADC, Monica Mustvangwa, deplorou o facto de que, apesar da adoção da Convenção dos Direitos Políticos das Mulheres e 20 anos depois, a "Plataforma de Ação Beijing", a vida parlamentar continua ainda dominada pelos homens.
Mutsvangwa referiu-se ao protocolo da SADC sobre o Género e Desenvolvimento que visa garantir uma paridade 50 a 50 entre os homens e as mulheres a nível das coletividades locais, do Parlamento, do Conselho de Ministros e das instâncias de tomada de decisões no setor público.
"Imploramo-los, vocês os homens, para nos ajudarem a atingir este objetivo", declarou.
Ela disse que quatro dos 14 países membros da SADC têm um grande potencial para atingir a paridade 50 a 50 de representação no género visado para 2015. São as ilhas Seichelles (43,8 porcento), Moçambique (39,2 porcento), a Tanzânia (36 porcento) e Angola (34,1 porcento).
Segundo ela, o maior desafio consiste em "como ajudar as 11 outros países a atingirem esta paridade de 50/50 até 2015 ».
"Podemos vir a ser um Parlamento se não temos estratégia para institucionalizar a igualdade do género e a autonomização das mulheres? Temos-nos uma estratégia para ajudar e avaliar os países que serão bem-sucedidos em matéria de paridade 50/50 até 2015 para prevenir reversos?", perguntou-se Monica Mutsvangwa.
Parlamentares vindos de Angola, do Botswana, da República Democrática do Congo (RDC), do Lesoto, das ilhas Maurícias, de Moçambique, da Namíbia, das Seicheles, da Swazilândia, da Tanzânia, da Zâmbia e do Zimbabwe participam neste fórum que termina sexta-feira.
-0-PANA-NA/BEH/IBA/MAR/DD 26juin2014