PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente maurício critica União Europeia por esquecer seus fornecedores
Mont Ida, Ilhas maurícias (PANA) – O Presidente maurício, Rajkeswuur Purryag, foi muito crítico domingo contra a União Europeia (UE) que ele acusou de esquecer os países do Grupo ACP (África, Caraíbas e Pacífico) produtores de açúcar e que sempre lhe forneceram este produto há vários anos.
« Primeiro, a UE diminuiu o preço do açúcar em 36 porcento, e não morremos de fome no nosso país. Agora, ela quer anular a quota para o açúcar em 2017. Não lhes pedimos a caridade mas que ela nos deixe o tempo necessário para completar a reforma da nossa indústria, lançada há já alguns anos”, insurgiu-se.
Para o Presidente Rajkeswuur Purryag, que falava durante as celebrações, em Mont Ida, no leste da ilha, do centenário duma empresa cooperativa, a UE desrespeita os seus compromissos assumidos para com os países ACP.
Segundo ele, a UE está mais preocupada com os novos membros da União, que aumentou de oito para 25 membros com a entrada dos países da Europa Oriental.
“Porquê, a vosso ver, que os Britânicos fizeram vir imigrantes indianos às ilhas Maurícias, às ilhas Fidji e ao Suriname? Para cultivar a cana-de-açúcar pois este produto tinha, não apenas, um grande valor económico, mas também porque havia o suficiente na Europa”, disse.
Por isso, pediu que a UE reconsiderasse a sua decisão de anular a quota açucareira a partir de 2017 pois, disse, ela provocará um excesso de produção de açúcar na Europa e uma diminuição do preço deste produto.
"Será que os nossos agricultores sobreviverão a uma tal diminuição de preço?", interrogou-se.
Aos pequenos agricultores maurícios que cultivam a cana-de-açúcar, Purray pediu que não abandonem as terras agrícolas, "pois elas valerão ouro no futuro".
“Não encham as bolsas com a venda de terras agrícolas, pois não teremos nada com que se alimentar no futuro sem estas terras. Cultivem-nas”, disse o Presidente maurício aos jovens que herdaram terras dos seus pais.
-0- PANA NA/JSG/IBA/FK/IZ 17fev2014
« Primeiro, a UE diminuiu o preço do açúcar em 36 porcento, e não morremos de fome no nosso país. Agora, ela quer anular a quota para o açúcar em 2017. Não lhes pedimos a caridade mas que ela nos deixe o tempo necessário para completar a reforma da nossa indústria, lançada há já alguns anos”, insurgiu-se.
Para o Presidente Rajkeswuur Purryag, que falava durante as celebrações, em Mont Ida, no leste da ilha, do centenário duma empresa cooperativa, a UE desrespeita os seus compromissos assumidos para com os países ACP.
Segundo ele, a UE está mais preocupada com os novos membros da União, que aumentou de oito para 25 membros com a entrada dos países da Europa Oriental.
“Porquê, a vosso ver, que os Britânicos fizeram vir imigrantes indianos às ilhas Maurícias, às ilhas Fidji e ao Suriname? Para cultivar a cana-de-açúcar pois este produto tinha, não apenas, um grande valor económico, mas também porque havia o suficiente na Europa”, disse.
Por isso, pediu que a UE reconsiderasse a sua decisão de anular a quota açucareira a partir de 2017 pois, disse, ela provocará um excesso de produção de açúcar na Europa e uma diminuição do preço deste produto.
"Será que os nossos agricultores sobreviverão a uma tal diminuição de preço?", interrogou-se.
Aos pequenos agricultores maurícios que cultivam a cana-de-açúcar, Purray pediu que não abandonem as terras agrícolas, "pois elas valerão ouro no futuro".
“Não encham as bolsas com a venda de terras agrícolas, pois não teremos nada com que se alimentar no futuro sem estas terras. Cultivem-nas”, disse o Presidente maurício aos jovens que herdaram terras dos seus pais.
-0- PANA NA/JSG/IBA/FK/IZ 17fev2014