PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente maliano contra dissensões políticas contínuas no Mali
Bamako, Mali (PANA) - Nenhuma nação pode ser construída em dissensões contínuas, declarou diomingo em Bamako o Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita.
Intervindo no final da conferência de Entendimento Nacional, o Presidente Kéita declarou-se satisfeito que a família política maliana tivesse aderido a este encontro.
"São as vozes do Mali plural que ressonaram durante esta conferência presenciada por todas as sensibilidades do Mali, por tods as categorias sociais cujas contribuições culminaram com a formulação de recomendações pertinentes, regozijou-se o chefe de Estado maliano.
Foram feitas 900 recomendações, contra 300 esperadas inicialmente, das quais a melhoria da governação do país, a avaliação dos biliões de francos CFA destinados ao norte do país e cujo impacto não se vê, bem como a questão de Azawad (rebelião no norte) que não deve continuar com uma conotação política suscetível de pôr em causa a integridade territorial do Mali, referiu Keita.
Também aproveitou a ocasião para se pronunciar sobre uma greve ilimitada observada há várias semanas pelo pessoal sócio-sanitário do país, reclamando pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho.
"Ninguém tem o direito de tomar o Mali como refém, mesmo para reivindicações salariais. A saúde das populações diz respeito a todos nós", indignou-se o Presidente maliano.
Nos últimos tempos, foram registados muitos mortos devidos à falta de assistência médica em hospitais mas os abastados fazem consultas em clínicas cujos custos estão fora de alcance da maioria dos Malianos.
A Conferência Nacional visa elaborar elementos de uma carta de reconciliação nacional cuja feitura final será objeto de outros encontros inclusivos.
A Conferência é uma das recomendações fortes do Acordo de Pax e Reconciliação Nacional assinado em maio e junho de 2015 pelo Governo maliano, por grupos armados do norte do Mali e pela comunidade internacional.
O convénio deve pôr fim à grave crise de segurança e institucional que sacude o Mali desde março de 2012, data em que rebeldes tuaregues independentistas e djihadistas (islamitas) de todo tipo ocuparam as regiões do norte do Mali, designadamente Tombouctou, Gao e Kidal.
Ele acabaram por ser escorraçados da zona em janeiro de 2013 pelas forças francesas de Serval, em sintonia com forças malianas e africanas.
-0- PANA GT/TBM/DD 03abril2017
Intervindo no final da conferência de Entendimento Nacional, o Presidente Kéita declarou-se satisfeito que a família política maliana tivesse aderido a este encontro.
"São as vozes do Mali plural que ressonaram durante esta conferência presenciada por todas as sensibilidades do Mali, por tods as categorias sociais cujas contribuições culminaram com a formulação de recomendações pertinentes, regozijou-se o chefe de Estado maliano.
Foram feitas 900 recomendações, contra 300 esperadas inicialmente, das quais a melhoria da governação do país, a avaliação dos biliões de francos CFA destinados ao norte do país e cujo impacto não se vê, bem como a questão de Azawad (rebelião no norte) que não deve continuar com uma conotação política suscetível de pôr em causa a integridade territorial do Mali, referiu Keita.
Também aproveitou a ocasião para se pronunciar sobre uma greve ilimitada observada há várias semanas pelo pessoal sócio-sanitário do país, reclamando pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho.
"Ninguém tem o direito de tomar o Mali como refém, mesmo para reivindicações salariais. A saúde das populações diz respeito a todos nós", indignou-se o Presidente maliano.
Nos últimos tempos, foram registados muitos mortos devidos à falta de assistência médica em hospitais mas os abastados fazem consultas em clínicas cujos custos estão fora de alcance da maioria dos Malianos.
A Conferência Nacional visa elaborar elementos de uma carta de reconciliação nacional cuja feitura final será objeto de outros encontros inclusivos.
A Conferência é uma das recomendações fortes do Acordo de Pax e Reconciliação Nacional assinado em maio e junho de 2015 pelo Governo maliano, por grupos armados do norte do Mali e pela comunidade internacional.
O convénio deve pôr fim à grave crise de segurança e institucional que sacude o Mali desde março de 2012, data em que rebeldes tuaregues independentistas e djihadistas (islamitas) de todo tipo ocuparam as regiões do norte do Mali, designadamente Tombouctou, Gao e Kidal.
Ele acabaram por ser escorraçados da zona em janeiro de 2013 pelas forças francesas de Serval, em sintonia com forças malianas e africanas.
-0- PANA GT/TBM/DD 03abril2017