PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente malawiano justifica expulsão de embaixador britânico
Blantyre, Malawi (PANA) - A Grã-Bretanha é o maior doador do Malawi, mas esta não é uma razão para o seu representante insultar o país, declarou o Presidente Bingu wa Mutharika para justificar a decisão controversa do seu Governo de expulsar o alto comissário (embaixador) britânico.
« Não podemos aceitar que alguém, apenas porque o seu país nos dá dinheiro, venha insultar o Governo e insultar-me, eu, o vosso dirigente », indicou o Presidente Mutharika durante um comício público no distrito nortenho de Mzimba.
« Se alguém me insultar, insulta-vos igualmente porque foram vocês que me elegeram Presidente », acrescentou, falando aos seus compatriotas.
O alto comissário da Grã-Bretanha, Cochrane-Dyet’s, foi declarado persona non grata com base num correio no qual o Presidente Mutharika é tratado de autocrata que não tolera críticas.
Como medida de represália, a Grã-Bretanha expulsou a responsável dos assuntos malawís na Grã-Bretanha, Flossie Gomile-Chidyaonga, cujo convite ao recente casamento real do príncipe William foi cancelado.
É a primeira vez que um país africano membro da Commonwealth expulsa o representante do Governo da Rainha.
O Secretário de Estado britânico advertiu que o gesto Malawi terá « consequências » e ordenou uma revisão das relações entre os dois países.
Contudo, o porta-voz da Presidência, Heatherwick Ntaba, afirmou que o Malawi estava surpreendido pela reação da Grã-Bretanha, insistindo que Lilongwe esperava apenas que Londres substituísse Cochrane-Dyet porque ele perdeu a confiança do Governo malawí.
Nas suas declarações pronunciadas sábado, o Presidente Mutharika insistiu igualmente que o seu Governo não rompeu os seus laços com a Grã-Bretanha.
Os dirigentes eclesiásticos, da oposição e da sociedade civil e outros comentadores condenaram a admistração do Presidente Mutharika por ter expulso o embaixador britânico, receando sanções por parte de Londres.
Quarenta porcento do orçamento do Malawi depende da ajuda dos doadores.
-0- PANA RT/BOS/AKA/JSG/SOC/MAR/TON 08maio2011
« Não podemos aceitar que alguém, apenas porque o seu país nos dá dinheiro, venha insultar o Governo e insultar-me, eu, o vosso dirigente », indicou o Presidente Mutharika durante um comício público no distrito nortenho de Mzimba.
« Se alguém me insultar, insulta-vos igualmente porque foram vocês que me elegeram Presidente », acrescentou, falando aos seus compatriotas.
O alto comissário da Grã-Bretanha, Cochrane-Dyet’s, foi declarado persona non grata com base num correio no qual o Presidente Mutharika é tratado de autocrata que não tolera críticas.
Como medida de represália, a Grã-Bretanha expulsou a responsável dos assuntos malawís na Grã-Bretanha, Flossie Gomile-Chidyaonga, cujo convite ao recente casamento real do príncipe William foi cancelado.
É a primeira vez que um país africano membro da Commonwealth expulsa o representante do Governo da Rainha.
O Secretário de Estado britânico advertiu que o gesto Malawi terá « consequências » e ordenou uma revisão das relações entre os dois países.
Contudo, o porta-voz da Presidência, Heatherwick Ntaba, afirmou que o Malawi estava surpreendido pela reação da Grã-Bretanha, insistindo que Lilongwe esperava apenas que Londres substituísse Cochrane-Dyet porque ele perdeu a confiança do Governo malawí.
Nas suas declarações pronunciadas sábado, o Presidente Mutharika insistiu igualmente que o seu Governo não rompeu os seus laços com a Grã-Bretanha.
Os dirigentes eclesiásticos, da oposição e da sociedade civil e outros comentadores condenaram a admistração do Presidente Mutharika por ter expulso o embaixador britânico, receando sanções por parte de Londres.
Quarenta porcento do orçamento do Malawi depende da ajuda dos doadores.
-0- PANA RT/BOS/AKA/JSG/SOC/MAR/TON 08maio2011