PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente malawí fixa mais baixos preços do tabaco
Blantyre- Malawi (PANA) -- O Presidente do Malawi, Bingu wa Mutharika, fixou os mais baixos preços da principal cultura do país, o tabaco, a fim de evitar o que chamou de "tendências exploradoras" dos compradores internacionais.
"Muitos produtores de tabaco cultivaram o tabaco durante 10, 15 anos mas não obtiveram nenhum rendimento do seu árduo labor.
Alguns não têm mesmo uma casa ou uma bicicleta.
Isto é injusto", denunciou Mutharika, anunciando como preço mínimo para este período 2,15 dólares americanos o quilograma para o tabaco de menor qualidade, e 3,09 dólares para o de melhor qualidade.
O Presidente malawí deplorou o que chamou ainda de "tendências colonialistas" que consistem em ditar os preços do tabaco no país.
"Aqui, não temos um mercado de vendedores mas um mercado de compradores, o que não deve ser o caso", disse o chefe de Estado malawí, acrescentando que o tabaco é uma especulação estratégica para o Malawi e que o seu Governo não pode permitir que o explorem.
O tabaco representa 75 por cento dos lucros de exportação do Malawi, e mais de 80 por cento dos Malawís dependem da indústria do tabaco.
Este produto contribui igualmente com mais de 30 por cento para o Produto Interno Bruto do país e com 23 por cento para todas as suas receitas.
O vice-ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Frank Mwenefumbo, revelou que a produção de tabaco no Malawi aumentou de 168 milhões de quilogramas em 2007/2008 para mais de 200 milhões de quilogramas este período, fazendo do país o maior produtor de tabaco no mundo após o Brasil e os Estados Unidos.
"Muitos produtores de tabaco cultivaram o tabaco durante 10, 15 anos mas não obtiveram nenhum rendimento do seu árduo labor.
Alguns não têm mesmo uma casa ou uma bicicleta.
Isto é injusto", denunciou Mutharika, anunciando como preço mínimo para este período 2,15 dólares americanos o quilograma para o tabaco de menor qualidade, e 3,09 dólares para o de melhor qualidade.
O Presidente malawí deplorou o que chamou ainda de "tendências colonialistas" que consistem em ditar os preços do tabaco no país.
"Aqui, não temos um mercado de vendedores mas um mercado de compradores, o que não deve ser o caso", disse o chefe de Estado malawí, acrescentando que o tabaco é uma especulação estratégica para o Malawi e que o seu Governo não pode permitir que o explorem.
O tabaco representa 75 por cento dos lucros de exportação do Malawi, e mais de 80 por cento dos Malawís dependem da indústria do tabaco.
Este produto contribui igualmente com mais de 30 por cento para o Produto Interno Bruto do país e com 23 por cento para todas as suas receitas.
O vice-ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Frank Mwenefumbo, revelou que a produção de tabaco no Malawi aumentou de 168 milhões de quilogramas em 2007/2008 para mais de 200 milhões de quilogramas este período, fazendo do país o maior produtor de tabaco no mundo após o Brasil e os Estados Unidos.