Agência Panafricana de Notícias

Presidente iraniano deseja laços mais fortes com países africanos

Nairobi- Quénia (PANA) -- O Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, apelou quarta-feira aos países africanos para ignoraram as críticas dirigidas ao seu país a fim de aproveitar ocasiões disponíveis de reforçar as suas relações políticas e diplomáticas com o Irão.
"É possível entulhar-se o fosso entre os países em desenvolvimento e os países desenvolvidos, desde que os primeiros ignorem os clichés que os impedem de cooperar com o Irão", declarou o chefe do Estado iraniano durante um encontro com o primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, no termo da sua visita de dois dias ao Quénia.
Ele indicou que os obstáculos que impedem a progressão dos países em desenvolvimento na Ásia e em África são estereótipos que é preciso ignorar.
O estadista iraniano estimou que os países em desenvolvimento têm uma pontencialidade forte que, se utilizada, pode permitir-lhes ultrapassarem os desafios que se apresentam em matéria de desenvolvimento.
Na sua óptica, os países do Terceiro Mundo podem ultrapassar estes obstáculos reforçando a sua cooperação e pondo em comum os seus recursos.
"Podemos por exemplo reforçar a cooperação entre o Quénia e o Irão em todos os domínios do empreendimento humano pois é através destas trocas que nos poderemos ajudar mutuamente a desenvolver-nos", sublinhou o Presidente do Irão que têm relações difíceis com os Estados Unidos de América que lhe impuseram sanções por suas tentativas de instalar infra-estruturas nucleares no seu próprio território.
Por sua vez, o primeiro-ministro queniano realçou as relações entre o os dois países, declarando que os dois têm ideias similares sobre no tocante a questões internationais.
Falando da Palestina, Odinga sublinhou que o Quénia e o Irão são favoráveis à criação de um Estado palestino, conforme indica um comunicado dos seus serviços de apoio divulgado quarta-feira pela imprensa.
O chefe do Governo queniano acrescentou que o Quénia apoia igualmente o Irão na sua busca do progresso tecnológico, incluindo o seu programa nuclear.
Quanto à situação no Quénia, Odinga disse que o seu país ultrapassou a crise das violências pós-eleitorais do ano transacto, formado um governo de coligação que trabalha para o bem-estar do povo queniano.
O primeiro-ministro queniano salientou pot outro lado que o continente africano é rico em recursos mas paradoxalmente, lamentou, é o mais pobre do mundo.