PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente interino continua interlocutor do Mali para CEDEAO, diz Ouedraogo
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O interlocutor da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no Mali continua a ser o Presidente de transição, Dioncounda Traoré, declarou domingo à noite o presidente da Comissão da CEDEAO, Désiré Kadré.
Respondendo à questão sobre o papel do ex-chefe da Junta militar, capitão Amadou Haya Sanogo, na gestão da crise atual no Mali, Kadré Ouédraogo indicou que as únicas autoridades legítimas reconhecidas pela CEDEAO são as de transição.
"Para nós, CEDEAO, reconhecemos as autoridades de transição como as únicas legítimas do Mali, excluindo quaisquer outras", sublinhou.
Acrescentou que "os chefes de Estado (d CEDEAO) decidiram reforçar e consolidar esta transição para que se possa levar o povo maliano à vitória final sobre os que escolheram a via da violência, do obscurantismo e do terrorismo".
Segundo ele, a CEDEAO repetiu várias vezes a sua recusa de qualquer interferência dos militares no processo político.
Para a CEDEAO, disse, o papel dos militares é defender a integridade territorial do país uma vez que, acrescentou, em todas as democracias do mundo, a autoridade militar se sujeita à autoridade civil.
Sábado, durante a cimeira extraordinária da CEDEAO, em Abidjan (Côte d'Ivoire), consagrada à situação no Mali e na Guiné-Bissau, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, afirmou claramente que "as autoridades civis devem retomar totalmente o controlo da situação".
"Senhor Presidente Traoré, o Senhor é o Presidente legítimo do Mali, reconhecido pela comunidade internacional. A este título, o Senhor é o chefe supremo do Exército maliano e não pode ser diversamente", disse Fabius.
-0- PANA BAL/JSG/CJB/IZ 21jan2013
Respondendo à questão sobre o papel do ex-chefe da Junta militar, capitão Amadou Haya Sanogo, na gestão da crise atual no Mali, Kadré Ouédraogo indicou que as únicas autoridades legítimas reconhecidas pela CEDEAO são as de transição.
"Para nós, CEDEAO, reconhecemos as autoridades de transição como as únicas legítimas do Mali, excluindo quaisquer outras", sublinhou.
Acrescentou que "os chefes de Estado (d CEDEAO) decidiram reforçar e consolidar esta transição para que se possa levar o povo maliano à vitória final sobre os que escolheram a via da violência, do obscurantismo e do terrorismo".
Segundo ele, a CEDEAO repetiu várias vezes a sua recusa de qualquer interferência dos militares no processo político.
Para a CEDEAO, disse, o papel dos militares é defender a integridade territorial do país uma vez que, acrescentou, em todas as democracias do mundo, a autoridade militar se sujeita à autoridade civil.
Sábado, durante a cimeira extraordinária da CEDEAO, em Abidjan (Côte d'Ivoire), consagrada à situação no Mali e na Guiné-Bissau, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, afirmou claramente que "as autoridades civis devem retomar totalmente o controlo da situação".
"Senhor Presidente Traoré, o Senhor é o Presidente legítimo do Mali, reconhecido pela comunidade internacional. A este título, o Senhor é o chefe supremo do Exército maliano e não pode ser diversamente", disse Fabius.
-0- PANA BAL/JSG/CJB/IZ 21jan2013