Presidente guineense esperado na cimeira de Rússia-África
Conakry, Guiné-Conakry (PANA) – O Presidente conakry-guineense, Alpha Condé, deixou segunda-feira à tarde o seu país para Sochi, a cidade balnear da Rússia, a cerca de mil e 600 quilómetros de Moscovo, a capital, onde arranca quarta-feira a primeira cimeira Rússia-África, soube-se de fonte bem informada.
O Presidente Condé faz-se acompanhar de uma forte delegação, integrada por membros do seu Governo e empresários guineenses.
Desde a chegada de Condé ao poder, em 2010, as relações entre a Guiné-Conakry e a Rússia intensificaram-se regularmente nos domínios militar e mineiro.
A Companhia Ruski Alumini (RUSAL) continua a reforçar a sua presença na exploração dos minérios de bauxite e a sua transformação em alumínio através da Companhia Bauxites de Kindia (CBK).
Vários quadros guineenses foram formados nas universidades e institutos da Rússia que, no quadro da cooperação bilateral, oferece bolsas regularmente à Guiné-Conkary para candidatos a estudos superiores.
A cimeira Rússia-África será copresidida pelo chefe de Estado russo, Vladimir Putin, e pelo seu homólogo egípcio, Abdelfattah Al-Sisi, na sua qualidade de presidente em exercício da União Africana (UA).
Em janeiro passado, o então embaixador da Rússia na Guiné, Alexandre Bregadze, disse, publicamente na sua qualidade de decano dos embaixadores, que o seu país está determinado a recuperar o seu atraso em África, onde a Rússia "foi ultrapassada pela China".
Falando durante a apresentação de cumprimentos de fim de ano, o diplomata russo aconselhou na altura o Presidente Condé a modificar a Constituição para disputar um outro mandato, para além do seu segundo e último quinquénio que termina, em outubro de 2020.
-0- PANA AC/BEH/MAR/IZ 22out2019