PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente guineense diz-se pronto para apoiar luta contra Boko Haram
Niamey, Níger (PANA) - O Presidente guineense, Alpha Condé, afirmou quarta-feira em Niamey que o seu país estava pronto para dar a sua contribuição para a luta contra a seita islamista Boko Haram que opera na região do Lago Tchad.
"Estamos prontos para dar a nossa contribuição a pedido dos nossos irmãos nigerinos. O que torna África fraca é a falta de solidariedade. Quando um país tem problema os outros não se interessam. Portanto, enquanto não formos solidários não podemos resolver os nossos problemas", revelou o Presidente Condé no termo duma visita de amizade e de trabalho de 48 horas ao Níger.
"Nós, na Guiné, estamos prontos para dar toda a contribuição aos nossos irmãos do Níger. Vai depender do que eles querem", tranquilizou o Presidente guineense durante uma conferência de imprensa no final da sua visita ao Níger.
O Presidente Condé lembrou o atraso da União Africana por "medo da reação da Nigéria", enquanto presidia o Conselho de Paz e Segurança da organização.
"Interroguei-me como a União Africana podia reunir-se sem falar da Nigéria. A Boko Haram não é apenas um problema da Nigéria. Ele abrange o Níger, o Tchad e os Camarões", considerou.
O Presidente guineense felicitou-se pela colaboração do Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, "que luta contra a seita e a corrupção no seu país".
"Por mais que façamos se a Nigéria não colaborar não vejo como podemos vencer a Boko Haram", sublinhou.
Intervindo sobre o mesmo assunto, o Presidente nigerino, Mahamadou Issoufou, afirmou, por seu turno, que a segurança era uma questão prioritária em África.
"Refletimos para encontrar uma solução que possa permitir à escala do continente aos países africanos garantir a sua segurança. Relativamente à Bacia do Lago Tchad, estamos a instaurar um modelo que pode servir de exemplo com a força mista multinacional que está vocacionada à luta contra a Boko Haram", explicou.
O chefe do Estado nigerino disse estar convencido de que esta força "combaterá a Boko Haram que já está enfraquecida".
No início deste mês de agosto será operacionalizada esta força com a instauração do Estado-Maior em N´Djamena, a capital tchadiana, e a instalação de contingentes nacionais, disse o Presidente nigerino, antes de precisar que o êxito desta força vai redinamizar o seu modelo para os outros países.
-0- PANA SA/JSG/MAR/TON 6agosto2015
"Estamos prontos para dar a nossa contribuição a pedido dos nossos irmãos nigerinos. O que torna África fraca é a falta de solidariedade. Quando um país tem problema os outros não se interessam. Portanto, enquanto não formos solidários não podemos resolver os nossos problemas", revelou o Presidente Condé no termo duma visita de amizade e de trabalho de 48 horas ao Níger.
"Nós, na Guiné, estamos prontos para dar toda a contribuição aos nossos irmãos do Níger. Vai depender do que eles querem", tranquilizou o Presidente guineense durante uma conferência de imprensa no final da sua visita ao Níger.
O Presidente Condé lembrou o atraso da União Africana por "medo da reação da Nigéria", enquanto presidia o Conselho de Paz e Segurança da organização.
"Interroguei-me como a União Africana podia reunir-se sem falar da Nigéria. A Boko Haram não é apenas um problema da Nigéria. Ele abrange o Níger, o Tchad e os Camarões", considerou.
O Presidente guineense felicitou-se pela colaboração do Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, "que luta contra a seita e a corrupção no seu país".
"Por mais que façamos se a Nigéria não colaborar não vejo como podemos vencer a Boko Haram", sublinhou.
Intervindo sobre o mesmo assunto, o Presidente nigerino, Mahamadou Issoufou, afirmou, por seu turno, que a segurança era uma questão prioritária em África.
"Refletimos para encontrar uma solução que possa permitir à escala do continente aos países africanos garantir a sua segurança. Relativamente à Bacia do Lago Tchad, estamos a instaurar um modelo que pode servir de exemplo com a força mista multinacional que está vocacionada à luta contra a Boko Haram", explicou.
O chefe do Estado nigerino disse estar convencido de que esta força "combaterá a Boko Haram que já está enfraquecida".
No início deste mês de agosto será operacionalizada esta força com a instauração do Estado-Maior em N´Djamena, a capital tchadiana, e a instalação de contingentes nacionais, disse o Presidente nigerino, antes de precisar que o êxito desta força vai redinamizar o seu modelo para os outros países.
-0- PANA SA/JSG/MAR/TON 6agosto2015