PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente guineense determinado a ajudar Mali a restaurar integridade territorial
Conakry, Guiné (PANA) – O Presidente da Guiné, Alpha Condé, manifestou, segunda-feira, a sua "tristeza" pela situação prevalecente no Mali desde o golpe de Estado de 22 de março passado que acelerou a ocupação do norte deste país por grupos islamitas e rebeldes malianos e estrangeiros.
Falando após uma audiência ao primeiro-ministro maliano, Django Cissoko, o Presidente guinnense afirmou que o seu país se solidariza com o povo maliano que beneficia «do apoio total» do povo guineense que considera que "o que acontece com os seus irmãos e suas irmãs é injusta e inaceitável".
«Escutei com atenção o primeiro-ministro que tem uma visão clara. Esperamos um plano para tomar a nossa decisão no sentido da resolução do problema deste país irmão», acrescentou o Presidente Condé, sustentando que o seu país vai acompanhar o Mali na restauração da sua integridade total.
O Presidente Condé disse que "a Guiné não se comprometeu em nenhuma mediação sobre a situação maliana, mas antes em todos os processos e outras decisões maiores que podem permitir o regresso da paz e a recuperação do seu território", acrescentando que "a laicidade não é negociável neste país que forma com o meu um só e único país".
O chefe do Estado guineense sempre manifestou a sua preocupação e exprimiu a sua amargura face à situação maliana, nomeadamente a ocupação do Norte, mais de dois terços (2/3) do território, por djihadistas malianos e estrangeiros, bem como por movimentos rebeldes.
Esta declaração do Presidente guineense surge a alguns dias dum encontro sobre a crise maliana, previsto para quinta-feira próxima em Ouagadougou, no Burkina Faso, sob a égide do Presidente Blaise Compaoré, medianeiro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O Presidente burkinabe deverá reunir de novo os representantes do Governo maliano, que recusam a Charia, os membros do movimento salafista An Sardine, que ameaçam retomar as hostilidades se a Charia não for aplicada, e o Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA), que reclama pela autonomia da região nortenha.
A Guiné, que havia confiscado, por instrução da CEDEAO, vários blindados e outros armamentos pesados que transitaram pelo Porto de Conakry, entregou ao Governo maliano os seus armamentos encomendados nos países europeus antes da destituição do regime de Amadou Toumani Touré.
Em dezembro último, o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a CEDEAO a desdobrar 3 mil 300 militares ao lado das Forças Armadas Malianas com vista a combater os djihadistas que ocupam a região nortenha maliana há vários meses.
-0- PANA AC/AAS/IBA/CJB/TON 07janv2012
Falando após uma audiência ao primeiro-ministro maliano, Django Cissoko, o Presidente guinnense afirmou que o seu país se solidariza com o povo maliano que beneficia «do apoio total» do povo guineense que considera que "o que acontece com os seus irmãos e suas irmãs é injusta e inaceitável".
«Escutei com atenção o primeiro-ministro que tem uma visão clara. Esperamos um plano para tomar a nossa decisão no sentido da resolução do problema deste país irmão», acrescentou o Presidente Condé, sustentando que o seu país vai acompanhar o Mali na restauração da sua integridade total.
O Presidente Condé disse que "a Guiné não se comprometeu em nenhuma mediação sobre a situação maliana, mas antes em todos os processos e outras decisões maiores que podem permitir o regresso da paz e a recuperação do seu território", acrescentando que "a laicidade não é negociável neste país que forma com o meu um só e único país".
O chefe do Estado guineense sempre manifestou a sua preocupação e exprimiu a sua amargura face à situação maliana, nomeadamente a ocupação do Norte, mais de dois terços (2/3) do território, por djihadistas malianos e estrangeiros, bem como por movimentos rebeldes.
Esta declaração do Presidente guineense surge a alguns dias dum encontro sobre a crise maliana, previsto para quinta-feira próxima em Ouagadougou, no Burkina Faso, sob a égide do Presidente Blaise Compaoré, medianeiro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O Presidente burkinabe deverá reunir de novo os representantes do Governo maliano, que recusam a Charia, os membros do movimento salafista An Sardine, que ameaçam retomar as hostilidades se a Charia não for aplicada, e o Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA), que reclama pela autonomia da região nortenha.
A Guiné, que havia confiscado, por instrução da CEDEAO, vários blindados e outros armamentos pesados que transitaram pelo Porto de Conakry, entregou ao Governo maliano os seus armamentos encomendados nos países europeus antes da destituição do regime de Amadou Toumani Touré.
Em dezembro último, o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a CEDEAO a desdobrar 3 mil 300 militares ao lado das Forças Armadas Malianas com vista a combater os djihadistas que ocupam a região nortenha maliana há vários meses.
-0- PANA AC/AAS/IBA/CJB/TON 07janv2012