Presidente guineense defende Eco como moeda única na CEDEAO
Conacri, Guiné (PANA) - O chefe do Estado guineense, Alpha Condé, defende uma moeda única comum aos 15 países membros da Comunidade Económica dos Estados Africanos Oeste (CEDEAO), indica um comunicado enviado quarta-feira à PANA em Conakry.
Condé fez este pedido terça-feira, durante uma videoconferência, quando discutia com os seus colegas da Gâmbia, Adama Barrow, do Gana, Nana Akufo-Addo, da Libéria, George Weah, da Nigéria, Muahammadu Buhari, e da Serra Leoa, Julius Maada Bio, que pertencem à segunda Zona Monetária da África Ocidental (ZMAO).
"É importante esclarecer as coisas. A Guiné ainda permanece no espírito da 56.ª sessão ordinária. Ou seja, uma cesta de moedas e de flexibilidade (...) A integração sub-regional é fundamental para o desenvolvimento da África Ocidental ", afirmou.
A seu ver, é extremamente importante que se consiga criar o Eco (moeda oeste-africana).
"Obviamente", prosseguiu, "a covid-19 atingiu as nossas economias, mas precisamos é de ter a oportunidade de o aplicar antes de 5 de dezembro de 2020, ou de nos darmos uma margem, neste sentido."
"Devemos pedir aos nossos irmãos da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) para que respeitem a decisão que tomamos, a nível de 15 (Estados). Isto é, a decisão de criar o Eco, tomada pelos 15 chefes de Estado", insistiu Condé.
Referindo-se a esta última cimeira da CEDEAO em Abuja (Nigéria), em conclusão sobre esta questão, citou o Presidente Alhassane Ouattara (da Côte d'Ivoire), como tendo exortado os técnicos a continuarem o seu trabalho neste sentido.
-0- PANA AC/JSG/SOC/MAR/DD 24junho2020