PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente gabonês exige mudança de política económica em África
Marraquexe, Marrocos (PANA) - África no seu conjunto deve resolutamente enfrentar o desafio de passar duma economia de renda que se baseia nas matérias-primas para uma economia de valor acrescentado e diversificada, defendeu o Presidente do Gabão, Ali Bongo Ondimba.
Falando na abertura da 48ª Assembleia Anual do BAD, quinta-feira em Marraquexe, o Presidente Ali Bongo acrescentou que "este procedimento constitui um salto qualitativo maior na governação pública em África".
Ele disse que a transformação económica permanece a aposta do continente africano se ele desejar atingir com serenidade e êxito o seu desenvolvimento económico, indicando que as políticas económicas dos países africanos partem duma visão e de ambições que alimentam e se forjam na esteira das aspirações múltiplas dos concidadãos.
"Na minha opinião, considero a emergência como a minha nova fronteira da prosperidade à qual os nossos países respetivos deveriam poder aspirar. No Gabão, instauramos o conceito de Gabão emergente até 2025 declinando as orientações estratégicas e os programas de ação que devemos levar a cabo", afirmou o Presidente Ali Bongo.
"Assim, consideramos este conceito como sendo a via apropriada para sair dum crescimento económico fraco, errático e essencialmente motivado pelas matérias-primas. Com uma média de cinco a seis porcento, a dinâmica de crescimento deve poder durar e atingir os dois dígitos para produzir empregos suficientes e reduzir a pobreza", acrescentou.
O Presidente Ali Bongo considerou ser doravante imperioso que o crescimento se baseie cada vez menos nos custos das matérias-primas constatado no mercado mundial, que não só é aleatório, mas não controlável.
"Considero que deveríamos ter em conta três desafios maiores e cruciais para África. Trata-se da aceleração do crescimento económico e da diversificação das suas fontes no continente, da redução da pobreza e das desigualdades sociais, bem como da necessidade de garantir uma gestão sustentável dos recursos naturais para as gerações futuras", indicou.
"Vão concordar comigo que o continente africano tem o privilégio de abundar importantes recursos naturais. Contudo, deve-se constatar, paradoxalmente, que depois de décadas de exploração e de redução destes recursos, os nossos países têm ainda dificuldades de responder eficazmente às suas necessidades básicas como o alojamento, a saúde, a segurança alimentar, o desenvolvimento de infraestruturas, entre outros setores", deplorou o Presidente gabonês.
-0- PANA AT/AAS/IBA/MAR/TON 31maio2013
Falando na abertura da 48ª Assembleia Anual do BAD, quinta-feira em Marraquexe, o Presidente Ali Bongo acrescentou que "este procedimento constitui um salto qualitativo maior na governação pública em África".
Ele disse que a transformação económica permanece a aposta do continente africano se ele desejar atingir com serenidade e êxito o seu desenvolvimento económico, indicando que as políticas económicas dos países africanos partem duma visão e de ambições que alimentam e se forjam na esteira das aspirações múltiplas dos concidadãos.
"Na minha opinião, considero a emergência como a minha nova fronteira da prosperidade à qual os nossos países respetivos deveriam poder aspirar. No Gabão, instauramos o conceito de Gabão emergente até 2025 declinando as orientações estratégicas e os programas de ação que devemos levar a cabo", afirmou o Presidente Ali Bongo.
"Assim, consideramos este conceito como sendo a via apropriada para sair dum crescimento económico fraco, errático e essencialmente motivado pelas matérias-primas. Com uma média de cinco a seis porcento, a dinâmica de crescimento deve poder durar e atingir os dois dígitos para produzir empregos suficientes e reduzir a pobreza", acrescentou.
O Presidente Ali Bongo considerou ser doravante imperioso que o crescimento se baseie cada vez menos nos custos das matérias-primas constatado no mercado mundial, que não só é aleatório, mas não controlável.
"Considero que deveríamos ter em conta três desafios maiores e cruciais para África. Trata-se da aceleração do crescimento económico e da diversificação das suas fontes no continente, da redução da pobreza e das desigualdades sociais, bem como da necessidade de garantir uma gestão sustentável dos recursos naturais para as gerações futuras", indicou.
"Vão concordar comigo que o continente africano tem o privilégio de abundar importantes recursos naturais. Contudo, deve-se constatar, paradoxalmente, que depois de décadas de exploração e de redução destes recursos, os nossos países têm ainda dificuldades de responder eficazmente às suas necessidades básicas como o alojamento, a saúde, a segurança alimentar, o desenvolvimento de infraestruturas, entre outros setores", deplorou o Presidente gabonês.
-0- PANA AT/AAS/IBA/MAR/TON 31maio2013