PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente francês insta homólogos africanos a meditarem sobre Burkina Faso
Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente francês, François Hollade, instou sábado em Dakar, os chefes de Estado africanos que querem agarrar-se ao poder a meditarem sobre as manifestações no Burkina Faso que provocaram a demissão do Presidente Blaise Compaoré, há apenas três semanas.
"O que acaba de acontecer no Burkina Faso deve fazer refletir os que querem agarrar-se ao poder. São as eleições que devem decidir sobre quem vai exercer o poder", declarou o líder francês durante a cerimónia de abertura da XV cimeira da Organização Internacional da Francofonia (OIF).
Segundo o Presidente Hollande, a OIF deve defender valores universais de democracia e estar preocupada com o respeito pelas instituições e pelas regras das eleições.
"Defender o francês é também defender valores universais dos quais a democracia", declarou Hollande, sublinhando o papel da Francofonia no mundo.
"Defender o francês é proteger a diversidade cultural, é considerar que a cultura é um bem universal, é promover o pluralismo linguístico", disse o chefe de Estado francês afirmando que a Francofonia deve ser a ponta de lança desta batalha, nomeadamente no seio das instâncias internacionais.
À semelhança de quase todos oradores, ele prestou uma vibrante homenagem ao secretário-geral cessante da OIF, o ex-chefe de Estado senegalês, Abdou Diouf, que deixa o posto que ocupava desde 2002.
"Você tem a sabedoria que não tem nada a ver com a idade, uma experiência e cultura. Você fez muito para a língua francesa, a paz e a democracia", elogiou Francois Hollande com emoção patente no seu rosto.
Falando sobre as relações francos-africanas, o Presidente Hollande frisou que "a França não pede nenhum privilégio. As nossas empresas devem ser submetidas à concorrência e devem ser tratadas como as outras".
Quanto aos desafios aos quais África faz atualmente face, o Presidente francês sublinhou a necessidade de reforçar a luta contra a febre hemorrágica de Ébola e o terrorismo, nomeadamente no norte do Mali e na Nigéria.
"Os países afetados pela febre do vírus Ébola devem viver, negociar com os outros países e atrair os investimentos", declarou Hollande, anunciando que o seu país vai criar centros de tratamento para médicos das vítimas da febre de Ébola.
É pela segunda vez que o Senegal acolhe a cimeira da Francofonia, após a de 1999 , há 25 anos, lembre-se.
-0- PANA AAS/IS/SOC/FK/DD 30nov2014
"O que acaba de acontecer no Burkina Faso deve fazer refletir os que querem agarrar-se ao poder. São as eleições que devem decidir sobre quem vai exercer o poder", declarou o líder francês durante a cerimónia de abertura da XV cimeira da Organização Internacional da Francofonia (OIF).
Segundo o Presidente Hollande, a OIF deve defender valores universais de democracia e estar preocupada com o respeito pelas instituições e pelas regras das eleições.
"Defender o francês é também defender valores universais dos quais a democracia", declarou Hollande, sublinhando o papel da Francofonia no mundo.
"Defender o francês é proteger a diversidade cultural, é considerar que a cultura é um bem universal, é promover o pluralismo linguístico", disse o chefe de Estado francês afirmando que a Francofonia deve ser a ponta de lança desta batalha, nomeadamente no seio das instâncias internacionais.
À semelhança de quase todos oradores, ele prestou uma vibrante homenagem ao secretário-geral cessante da OIF, o ex-chefe de Estado senegalês, Abdou Diouf, que deixa o posto que ocupava desde 2002.
"Você tem a sabedoria que não tem nada a ver com a idade, uma experiência e cultura. Você fez muito para a língua francesa, a paz e a democracia", elogiou Francois Hollande com emoção patente no seu rosto.
Falando sobre as relações francos-africanas, o Presidente Hollande frisou que "a França não pede nenhum privilégio. As nossas empresas devem ser submetidas à concorrência e devem ser tratadas como as outras".
Quanto aos desafios aos quais África faz atualmente face, o Presidente francês sublinhou a necessidade de reforçar a luta contra a febre hemorrágica de Ébola e o terrorismo, nomeadamente no norte do Mali e na Nigéria.
"Os países afetados pela febre do vírus Ébola devem viver, negociar com os outros países e atrair os investimentos", declarou Hollande, anunciando que o seu país vai criar centros de tratamento para médicos das vítimas da febre de Ébola.
É pela segunda vez que o Senegal acolhe a cimeira da Francofonia, após a de 1999 , há 25 anos, lembre-se.
-0- PANA AAS/IS/SOC/FK/DD 30nov2014