PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente francês em périplo por três países africanos
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, efectuará de 26 a 27 de Março corrente um périplo por África que o conduzirá à República Democrática do Congo (RDC), ao Congo e ao Níger, anunciou o Palácio do Eliseu num comunicado oficial entregue quarta-feira à PANA em Kinshasa.
O chefe de Estado francês far-se-á acompanhar dos ministros da Economia, Indústria e Emprego, Christine Lagarde; do Trabalho, Relações Sociais, Família, Solidariedade e Cidade, Brice Hortefeux; e dos secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros e Direitos Humanos, Rama Wade, e da Cooperação e Francofonia, Alain Joyandet.
Quinta-feira, em Kinshasa, o Presidente francês deverá tentar clarificar junto do seu homólogo congolês, Joseph Kabila, depois diante do Parlamento, a sua posição sobre a situação no leste da RDC onde ele é acusado de ter concebido um plano de balkanização do país.
O acordo entre os Governos congolês e ruandês para a perseguição das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR) foi assim denunciado pela oposição congolesa como uma aplicação deste plano.
A oposição dita extrainstitucional representada pela União para a Democracia e Progresso Social (UDPS), de Etienne Tshisekedi, propõe- se mesmo organizar uma marcha de protesto contra a visita do Presidente Sarkozy à RDC.
A segunda etapa de Nicolas Sarkozy, na outra margem do Rio Congo, anuncia-se muito delicada.
Segundo analistas congoleses, o Governo francês quer absolutamente evitar que esta "visita de amizade", a alguns meses das eleições presidenciais no Congo, seja considerada como um apoio mascarado ao Presidente cessante, Denis Sassou Nguesso.
Esta visita de Sarkozy ao Congo-Brazzaville realizar-se-á numa altura em que várias Organizações não Governamentais apelam ao estadista francês para insistir junto do seu homólogo congolês na imperiosa necessidade de organizar eleições livres e transparentes para aplicar os princípios democráticos e do Estado de Direito neste país.
Entre essas ONG figuram, nomeadamente, a Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), o Observatório Congolês dos Direitos Humanos (OCDH) e a Liga Francesa dos Direitos Humanos (LDH).
No Níger, onde o Presidente francês efectuará uma escala de algumas horas, a sua agenda será dominada por questões ligadas à democracia, a alguns meses do fim previsto do último mandato do Presidente nigerino Mamadou Tandja, e ao urânio, principal produto de exportação do país do qual o grupo francês Areva é líder mundial.
O chefe de Estado francês far-se-á acompanhar dos ministros da Economia, Indústria e Emprego, Christine Lagarde; do Trabalho, Relações Sociais, Família, Solidariedade e Cidade, Brice Hortefeux; e dos secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros e Direitos Humanos, Rama Wade, e da Cooperação e Francofonia, Alain Joyandet.
Quinta-feira, em Kinshasa, o Presidente francês deverá tentar clarificar junto do seu homólogo congolês, Joseph Kabila, depois diante do Parlamento, a sua posição sobre a situação no leste da RDC onde ele é acusado de ter concebido um plano de balkanização do país.
O acordo entre os Governos congolês e ruandês para a perseguição das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR) foi assim denunciado pela oposição congolesa como uma aplicação deste plano.
A oposição dita extrainstitucional representada pela União para a Democracia e Progresso Social (UDPS), de Etienne Tshisekedi, propõe- se mesmo organizar uma marcha de protesto contra a visita do Presidente Sarkozy à RDC.
A segunda etapa de Nicolas Sarkozy, na outra margem do Rio Congo, anuncia-se muito delicada.
Segundo analistas congoleses, o Governo francês quer absolutamente evitar que esta "visita de amizade", a alguns meses das eleições presidenciais no Congo, seja considerada como um apoio mascarado ao Presidente cessante, Denis Sassou Nguesso.
Esta visita de Sarkozy ao Congo-Brazzaville realizar-se-á numa altura em que várias Organizações não Governamentais apelam ao estadista francês para insistir junto do seu homólogo congolês na imperiosa necessidade de organizar eleições livres e transparentes para aplicar os princípios democráticos e do Estado de Direito neste país.
Entre essas ONG figuram, nomeadamente, a Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), o Observatório Congolês dos Direitos Humanos (OCDH) e a Liga Francesa dos Direitos Humanos (LDH).
No Níger, onde o Presidente francês efectuará uma escala de algumas horas, a sua agenda será dominada por questões ligadas à democracia, a alguns meses do fim previsto do último mandato do Presidente nigerino Mamadou Tandja, e ao urânio, principal produto de exportação do país do qual o grupo francês Areva é líder mundial.