PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente egípcio critica política de dois pesos duas medidas de Ocidente na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, criticou a atitude do Ocidento visando intervir militarmente nos Estados e não assumir as consequências, em alusão à intervenção em 2011 na Líbia da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Em entrevista ao "Wall Street Journal" sábado, Al-Sissi afirmou: "a NATO levou a cabo uma missão na Líbia, mas não a terminou (...) e as Nações Unidas continuaram a impor uma interdição de fornecimento de armas ao Governo líbio reconhecido internacionalmente, o que afeta a sua legitimidade, e as milícias extremistas recebem um fluxo ininterrupto de armas e munições".
"Há uma diferença entre tomar uma disposição e ser consciente do que esta ação causará. Os riscos do extremismo e do terrorismo não estavam presentes no espírito dos Europeus e Americanos durante a intervenção na Líbia (...) É muito perigoso que um Estado perca o controlo no interior do país", deplorou.
O Presidente egípcio sublinhou que os Estados Unidos têm a força e com o poder vem a responsabilidade, precisando que, segundo estas considerações, os Estados Unidos se engajaram em ter responsabilidades para com o mundo inteiro.
"Não é razoável ou aceitável que eles não assumam as suas responsabilidade para o Médio Oriente. A região passa por momentos mais difíceis e críticos", notou.
O Egito apoiou as autoridades legítimas da Líbia na sua busca junto do Conselho de Segurança das Nações Unidas para levantar o embargo de armas imposto desde 2011 para permitir ao Exército líbio adquirir equipamentos permitindo-lhe fazer face aos grupos terroristas contra os quais ela leva a cabo uma guerra rude.
Países como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha opuseram-se ao levantamento do embargo de armas na Líbia bem como a autorização duma encomanda de armas a favor do Exército líbio apesar da confissão de peritos onusinos sobre a ineficácia do embargo devido à sua violação por países que apoiam grupos armados líbios.
-0- PANA BY/TBM/MAR/TON 22março2015
Em entrevista ao "Wall Street Journal" sábado, Al-Sissi afirmou: "a NATO levou a cabo uma missão na Líbia, mas não a terminou (...) e as Nações Unidas continuaram a impor uma interdição de fornecimento de armas ao Governo líbio reconhecido internacionalmente, o que afeta a sua legitimidade, e as milícias extremistas recebem um fluxo ininterrupto de armas e munições".
"Há uma diferença entre tomar uma disposição e ser consciente do que esta ação causará. Os riscos do extremismo e do terrorismo não estavam presentes no espírito dos Europeus e Americanos durante a intervenção na Líbia (...) É muito perigoso que um Estado perca o controlo no interior do país", deplorou.
O Presidente egípcio sublinhou que os Estados Unidos têm a força e com o poder vem a responsabilidade, precisando que, segundo estas considerações, os Estados Unidos se engajaram em ter responsabilidades para com o mundo inteiro.
"Não é razoável ou aceitável que eles não assumam as suas responsabilidade para o Médio Oriente. A região passa por momentos mais difíceis e críticos", notou.
O Egito apoiou as autoridades legítimas da Líbia na sua busca junto do Conselho de Segurança das Nações Unidas para levantar o embargo de armas imposto desde 2011 para permitir ao Exército líbio adquirir equipamentos permitindo-lhe fazer face aos grupos terroristas contra os quais ela leva a cabo uma guerra rude.
Países como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha opuseram-se ao levantamento do embargo de armas na Líbia bem como a autorização duma encomanda de armas a favor do Exército líbio apesar da confissão de peritos onusinos sobre a ineficácia do embargo devido à sua violação por países que apoiam grupos armados líbios.
-0- PANA BY/TBM/MAR/TON 22março2015