PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente do partido no poder na Nigéria forçado a demitir-se
Lagos- Nigéria (PANA) -- As pressões estão a intensificar-se sobre o presidente do Partido Democrático Popular (PDP, no poder na Nigéria), Vincent Ogbulafor, para se demitir depois de acusado de desvio de fundos estimado em 104 milhões de nairas (1 dólar americano = 150 nairas).
O Congresso para a Acção (AC, principal partido da oposição) foi o primeiro a reclamar pela sua demissão para lhe permitir dar explicações.
Os governadores dos Estados do sudeste (donde é originário Ogbulafor) eleitos sob a bandeira do partido no poder juntaram-se a este apelo para a demissão do seu presidente.
Segundo a imprensa local, os governadores lançaram este apelo terça-feira após uma reunião com o Presidente da República, Goodluck Jonathan mas o Comité de Trabalho Nacional (NWC), do partido no poder, insiste em dizer que Ogbulafor não se demitirá enquanto não for declarado culpado de corrupção.
Durante a sua comparência segunda-feira perante o Tribunal Supremo em Abuja, a capital federal, Ogbulafor declarou-se não culpado das acusações de fraude proferidas contra ele pela Comissão Independente sobre as Práticas de Corrupção e Delitos Similares (ICPC).
O presidente do Tribunal, Ishaq Bello, concedeu a Ogbulafor e aos seus três co-acusados a liberdade provisória contra o pagamento duma caução de cinco milhões de nairas para cada um, adiando assim o julgamento do seu caso para 21 de Junho próximo.
Ogbulafor e os seus supostos cúmplices são acusados de terem desviado 104 milhões de nairas procedendo a pagamentos falsos para contratos fictícios na altura em que ele era ministro dos Assuntos Especiais, em 2001.
O Congresso para a Acção (AC, principal partido da oposição) foi o primeiro a reclamar pela sua demissão para lhe permitir dar explicações.
Os governadores dos Estados do sudeste (donde é originário Ogbulafor) eleitos sob a bandeira do partido no poder juntaram-se a este apelo para a demissão do seu presidente.
Segundo a imprensa local, os governadores lançaram este apelo terça-feira após uma reunião com o Presidente da República, Goodluck Jonathan mas o Comité de Trabalho Nacional (NWC), do partido no poder, insiste em dizer que Ogbulafor não se demitirá enquanto não for declarado culpado de corrupção.
Durante a sua comparência segunda-feira perante o Tribunal Supremo em Abuja, a capital federal, Ogbulafor declarou-se não culpado das acusações de fraude proferidas contra ele pela Comissão Independente sobre as Práticas de Corrupção e Delitos Similares (ICPC).
O presidente do Tribunal, Ishaq Bello, concedeu a Ogbulafor e aos seus três co-acusados a liberdade provisória contra o pagamento duma caução de cinco milhões de nairas para cada um, adiando assim o julgamento do seu caso para 21 de Junho próximo.
Ogbulafor e os seus supostos cúmplices são acusados de terem desviado 104 milhões de nairas procedendo a pagamentos falsos para contratos fictícios na altura em que ele era ministro dos Assuntos Especiais, em 2001.
