PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente do Parlamento sul-africano apela à moção de confiança para Jacob Zuma
Cidade de Cabo, África do Sul (PANA) - O Parlamento sul-africano vota esta terça-feira, por boletim secreto, uma moção de confiança no Presidente sul-africano, Jacob Zuma, segundo o presidente da referida instituição, Baleka Mbete.
Mbete declarou, durante uma conferência de imprensa, segunda-feira na cidade do Cabo, que esta moção, suscetível de pôr termo à presidência de Zuma, consiste em mostrar que o Parlamento atende às expetativas do povo sul-africano.
Este escrutínio segue-se à moção de censura depositada pela Aliança Democrática (DA), oposição, e que carece de 201 votos sobre 400 dos deputados para passar.
O ANC exortou os seus deputados a antagonizarem esta mobilização da oposição, dando uma maioria parlamentar para apoiar Zuma, como já o fizeram durante as campanhas anteriores de destituição deste último.
Em junho último, o Supremo Tribunal do país declarou que competia ao presidente do Parlamento decidir se o voto podia ser secreto ou não.
Porém, embora manchado por escândalos de corrupção e uma popularidade decrescente, Zuma fez face a apelos à sua demissão lançados por membros influentes do seu próprio partido, o Congresso Nacional Africano (ANC, no poder).
"O voto a favor desta campanha equivale a lançar uma bomba nuclear no nosso país", alertou num comunicado, a 4 de agosto corrente, um responsável do ANC, Jackson Mthembu.
Nas últimas semanas, dois deputados do ANC, que declararam publicamente, na terça-feira última, tencionar votar contra Zuma, foram rapidamente censurados pelo partido.
De facto, os partidos da oposição fazem pressão, há meses, para um voto anónimo neste escrutínio a fim de atraírem membros descontentes do partido no poder, que têm o medo de votar contra o seu chefe Zuma durante um escrutínio aberto.
-0- PANA VAO/MTA/IS/MAR/DD 08agosto2017
Mbete declarou, durante uma conferência de imprensa, segunda-feira na cidade do Cabo, que esta moção, suscetível de pôr termo à presidência de Zuma, consiste em mostrar que o Parlamento atende às expetativas do povo sul-africano.
Este escrutínio segue-se à moção de censura depositada pela Aliança Democrática (DA), oposição, e que carece de 201 votos sobre 400 dos deputados para passar.
O ANC exortou os seus deputados a antagonizarem esta mobilização da oposição, dando uma maioria parlamentar para apoiar Zuma, como já o fizeram durante as campanhas anteriores de destituição deste último.
Em junho último, o Supremo Tribunal do país declarou que competia ao presidente do Parlamento decidir se o voto podia ser secreto ou não.
Porém, embora manchado por escândalos de corrupção e uma popularidade decrescente, Zuma fez face a apelos à sua demissão lançados por membros influentes do seu próprio partido, o Congresso Nacional Africano (ANC, no poder).
"O voto a favor desta campanha equivale a lançar uma bomba nuclear no nosso país", alertou num comunicado, a 4 de agosto corrente, um responsável do ANC, Jackson Mthembu.
Nas últimas semanas, dois deputados do ANC, que declararam publicamente, na terça-feira última, tencionar votar contra Zuma, foram rapidamente censurados pelo partido.
De facto, os partidos da oposição fazem pressão, há meses, para um voto anónimo neste escrutínio a fim de atraírem membros descontentes do partido no poder, que têm o medo de votar contra o seu chefe Zuma durante um escrutínio aberto.
-0- PANA VAO/MTA/IS/MAR/DD 08agosto2017