PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau insta Caabo Verde a voltar à UPA
Praia, Cabo Verde (PANA) – O presidente da Assembleia Nacional Popular da da Guné-Bissau, Cipriano Cassamá, disse, sábado, na cidade da Praia, que que Cabo Verde “deve voltar à União dos Parlamentos Africanos (UPA) para, efetivamente, estar junto da família africana".
Cipriano Cassamá, que falava à imprensa à margem dum encontro com o seu homólogo cabo-verdiano, Jorge Santos, afirmou que regressa ao seu país “com a esperança de que Cabo Verde participará na grande conferência de chefes dos parlamentos (africanos) que vai decorrer de 06 a 10 de novembro próximo, em Ouagadougou, capital do Burkina Faso.
Na sequência do encontro com Cipriano Cassamá, o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) revelou que recebeu um convite para participar na “importante conferência” da UPA e que o seu homólogo da Guiné-Bissau lhe manifestou o desejo de ver Cabo Verde regressar à “grande família parlamentar”, que é UPA.
“Vamos consultar o Parlamento e fazer o diálogo necessário”, indicou Jorge Santos, acrescentando que Cabo Verde vai participar na reunião da UPA e levar a esta instância a sua “humilde experiência”.
Instado por que motivo o arquipélago não vinha participando nos encontros da UPA, ele explicou que foi uma “decisão conjuntural” e lembrou que o país preferiu “aumentar a sua participação em outros fóruns”.
Segundo ele, a União Parlamentar Africana tem a sua importância, uma vez que as suas funções são diferentes das dos Parlamentos da União Africana e da CEDEAO.
“A União Parlamentar Africana é um espaço de concertação e de dar orientações políticas e de diálogo sobre questões da paz, ambiente, criação das oportunidades e, acima de tudo, orientações no sentido do relacionamento sul-sul”, sublinhou o presidente do Parlamento cabo-verdiano.
Jorge Santos disse também que Cabo Verde já tomou uma “opção consistente e pensada” para uma “melhor integração” na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e no continente aficano.
“O ano de 2018 será muito especial. É um ano em que Cabo Verde vai ter responsabilidades a nível da CEDEAO e também vai presidir à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e, nós, enquanto Parlamento, estaremos também a presidir à Assembleia Parlamentar da CPLP”, precisou.
Jorge Santos acrescentou que o país terá, igualmente, uma participação “muito ativa” a nível do Parlamento da CEDEAO.
À pergunta se Cabo Verde não devia ter um papel mais ativo no sentido de se encontrar uma solução para os atuais problemas políticos na Guiné-Bissau, ele respondeu que o arquipélago tem tido essa participação e que a presença do seu homólogo bissau-guineense na Cidade da Praia é reveladora da existência da “excelência das relações entre as instituições e os órgãos de soberania” dos dois países.
“A estabilidade e as soluções estáveis e sustentáveis da Guine-Bissau serão, também, a nossa felicidade”, frisou Jorge Santos, assegurando que, no plano da diplomacia parlamentar, Cabo Verde tudo fará para que seja encontrada uma solução para os problemas que afligem aquele país da África Ocidental.
-0- PANA CS/IZ 20ago2017
Cipriano Cassamá, que falava à imprensa à margem dum encontro com o seu homólogo cabo-verdiano, Jorge Santos, afirmou que regressa ao seu país “com a esperança de que Cabo Verde participará na grande conferência de chefes dos parlamentos (africanos) que vai decorrer de 06 a 10 de novembro próximo, em Ouagadougou, capital do Burkina Faso.
Na sequência do encontro com Cipriano Cassamá, o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) revelou que recebeu um convite para participar na “importante conferência” da UPA e que o seu homólogo da Guiné-Bissau lhe manifestou o desejo de ver Cabo Verde regressar à “grande família parlamentar”, que é UPA.
“Vamos consultar o Parlamento e fazer o diálogo necessário”, indicou Jorge Santos, acrescentando que Cabo Verde vai participar na reunião da UPA e levar a esta instância a sua “humilde experiência”.
Instado por que motivo o arquipélago não vinha participando nos encontros da UPA, ele explicou que foi uma “decisão conjuntural” e lembrou que o país preferiu “aumentar a sua participação em outros fóruns”.
Segundo ele, a União Parlamentar Africana tem a sua importância, uma vez que as suas funções são diferentes das dos Parlamentos da União Africana e da CEDEAO.
“A União Parlamentar Africana é um espaço de concertação e de dar orientações políticas e de diálogo sobre questões da paz, ambiente, criação das oportunidades e, acima de tudo, orientações no sentido do relacionamento sul-sul”, sublinhou o presidente do Parlamento cabo-verdiano.
Jorge Santos disse também que Cabo Verde já tomou uma “opção consistente e pensada” para uma “melhor integração” na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e no continente aficano.
“O ano de 2018 será muito especial. É um ano em que Cabo Verde vai ter responsabilidades a nível da CEDEAO e também vai presidir à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e, nós, enquanto Parlamento, estaremos também a presidir à Assembleia Parlamentar da CPLP”, precisou.
Jorge Santos acrescentou que o país terá, igualmente, uma participação “muito ativa” a nível do Parlamento da CEDEAO.
À pergunta se Cabo Verde não devia ter um papel mais ativo no sentido de se encontrar uma solução para os atuais problemas políticos na Guiné-Bissau, ele respondeu que o arquipélago tem tido essa participação e que a presença do seu homólogo bissau-guineense na Cidade da Praia é reveladora da existência da “excelência das relações entre as instituições e os órgãos de soberania” dos dois países.
“A estabilidade e as soluções estáveis e sustentáveis da Guine-Bissau serão, também, a nossa felicidade”, frisou Jorge Santos, assegurando que, no plano da diplomacia parlamentar, Cabo Verde tudo fará para que seja encontrada uma solução para os problemas que afligem aquele país da África Ocidental.
-0- PANA CS/IZ 20ago2017