PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente do Congo na cimeira sobre segurança marítima no Golfo da Guiné
Brazzaville, Congo (PANA) - O Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, deixou domingo Brazzaville para Yaoundé, nos Camarões, onde vai participar na cimeira de chefes de Estado sobre a segurança marítima no Golfo da Guiné, prevista para 23 a 25 de junho.
Esta cimeira vai agrupar os chefes de Estado e de Governo dos países-membros da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comissão do Golfo da Guiné (CDG).
Segundo a Presidência congolesa, mais de 20 chefes de Estado são esperados nesta reunião, bem como os representantes da União Europeia (UE), da Organização Marítima Internacional (OIM), da Organização Marítima da África Ocidental e Central (OMAOC), do Comando Americano para África (AFRICOM), do Centro de Estudo Estratégico de África (CESA) e do Instituto de Estudo sobre a Segurança (ISS).
Esta cimeira visa dar uma resposta coordenada a numerosos desafios, nomeadamente a pirataria marítima, o tráfico de drogas, os roubos à mão armada e as outras atividades ilegais no Golfo da Guiné. Os chefes de Estado e de governo examinarão e, eventualmente, adotarão uma série de medidas.
Um dos desafios mais urgentes é o de reforçar os poderes da Comissão do Golfo da Guiné. Trata-se de uma questão embaraçosa quando se sabe que países como a Nigéria e Angola continuam a abster-se de confiar a soberania da sua segurança marítima a organismos. O outro facto é o atraso no tratamento do processo pelos países da CEDEAO, comparativamente aos países da CEEAC que avançaram no procedimento.
Os peritos afirmam que, para além de ser um objetivo político, uma resposta coletiva e concertada sobre o Golfe da Guiné é a escolha estratégica que se impõe aos chefes de Estado esperados em Yaoundé.
Segundo o Gabinete Marítimo Internacional (BMI), a pirataria tem tendência a derivar para o oeste da Nigéria até ao largo do Togo, passando pelo Benin. A organização registou 34 ataques, ou seja, quatro a mais que em 2011.
Enquanto a pirataria parece em declínio em outras regiões como a Ásia do Sudeste e em menor grau no Golfo de Aden e no Oceano Índico, o fenómeno está em plena explosão aos largos das costas da Nigéria e do Togo.
As costas da Nigéria são as mais perigosas com 21 incidentes desde o início do ano. Ao largo do Togo, desde o mesmo período, o BMI registou 11 ataques, um número superior ao registado durante os últimos cinco anos.
-0- PANA MB/TBM/IBA/MAR/IZ 24junho2013
Esta cimeira vai agrupar os chefes de Estado e de Governo dos países-membros da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comissão do Golfo da Guiné (CDG).
Segundo a Presidência congolesa, mais de 20 chefes de Estado são esperados nesta reunião, bem como os representantes da União Europeia (UE), da Organização Marítima Internacional (OIM), da Organização Marítima da África Ocidental e Central (OMAOC), do Comando Americano para África (AFRICOM), do Centro de Estudo Estratégico de África (CESA) e do Instituto de Estudo sobre a Segurança (ISS).
Esta cimeira visa dar uma resposta coordenada a numerosos desafios, nomeadamente a pirataria marítima, o tráfico de drogas, os roubos à mão armada e as outras atividades ilegais no Golfo da Guiné. Os chefes de Estado e de governo examinarão e, eventualmente, adotarão uma série de medidas.
Um dos desafios mais urgentes é o de reforçar os poderes da Comissão do Golfo da Guiné. Trata-se de uma questão embaraçosa quando se sabe que países como a Nigéria e Angola continuam a abster-se de confiar a soberania da sua segurança marítima a organismos. O outro facto é o atraso no tratamento do processo pelos países da CEDEAO, comparativamente aos países da CEEAC que avançaram no procedimento.
Os peritos afirmam que, para além de ser um objetivo político, uma resposta coletiva e concertada sobre o Golfe da Guiné é a escolha estratégica que se impõe aos chefes de Estado esperados em Yaoundé.
Segundo o Gabinete Marítimo Internacional (BMI), a pirataria tem tendência a derivar para o oeste da Nigéria até ao largo do Togo, passando pelo Benin. A organização registou 34 ataques, ou seja, quatro a mais que em 2011.
Enquanto a pirataria parece em declínio em outras regiões como a Ásia do Sudeste e em menor grau no Golfo de Aden e no Oceano Índico, o fenómeno está em plena explosão aos largos das costas da Nigéria e do Togo.
As costas da Nigéria são as mais perigosas com 21 incidentes desde o início do ano. Ao largo do Togo, desde o mesmo período, o BMI registou 11 ataques, um número superior ao registado durante os últimos cinco anos.
-0- PANA MB/TBM/IBA/MAR/IZ 24junho2013