PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente do CNT adverte Líbios de espírito de vingança
Tripoli, Líbia (PANA) – O presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustapha Abdeljelil, exortou os Líbios a rejeitarem o ódio e a vingança na fase de reconstrução da nova Líbia.
Falando no fim de semana em Tripoli, por ocasião duma cerimónia para comemorar, pela primeira vez há 42 anos, o 60º aniversário da independência do país, Mustapha Abdeljelil sublinhou a necessidade de que a amnistia seja uma caraterística das relações futuras entre os Líbios, exortando-os à paciência, à racionalidade e à sabedoria.
Ele instou igualmente os Líbios a respeitarem as prioridades do Governo de transição, nomeadamente a instauração da segurança nas cidades, porque, disse, é graças à segurança que o novo Estado pode emergir.
« Estamos determinados a respeitar o sangue dos nossos mártires e feridos que perderam a vida para a liberdade e verteram o seu sangue para irrigar a árvore da liberdade, procedendo à construção do futuro, trabalhando para garantir a segurança da pátria e do cidadão », lembrou o presidente do CNT.
Abdeljelil saudou todos os esforços desdobrados nestes últimos seis meses para assegurar a normalização da vida nas cidades líbias onde "a vida continuou, apesar da ausência de recursos, mas graças aos esforços sinceros e enormes empreendidos pelos revolucionários nas linhas de frente e no interior para garantir a segurança e a vida".
« Ultrapassamos a fase da libertação ao pagar com a vida dos nossos filhos mártires e feridos e entramos numa outra fase tão difícil como a precedente, mas estamos seguros de que os nossos combatentes continuarão a apoiar a pátria », concluiu.
Lembrando a história da Líbia, o presidente do CNT afirmou que o país obteve a sua independência em 1951 da Itália graças a enormes esforços consentidos pelos pais e pelos avós em circunstâncias muito difíceis.
Para Mustapha Abdeljelil, o Estado líbio foi criado a partir de nada, numa altura em que o povo líbio era pobre, pouco instruído e a sua potencialidade era fraca.
Mas, acrescentou, « estas dificuldades não impediram os nossos antepassados e os nossos pais de se baterem e de se sacrificarem à independência e à soberania da Líbia » .
O presidente do CNT, para quem as lições do passado e a construção do Estado líbio em 1951 permanecerão uma fonte de inspiração e de apreendizagem para todas as gerações, relatou neste sentido as declarações do rei Idris Al-Sanoussi, ao lançar o slogan da reconciliação nacional entre todos os Líbios, afirmara que « a preservação da independência é mais difícil do que a sua obtenção ».
O reino da Líbia tornou-se independente em 1951 com o rei Idris Al-Sanoussi que será derrubado 19 anos mais tarde pelo capitão Muamar Kadafi que por sua vez acabará por ser destronado a 24 de agosto de 2011 pelos combatentes do CNT.
-0- PANA BY/SSB/MAR/TON 26dezembro2011
Falando no fim de semana em Tripoli, por ocasião duma cerimónia para comemorar, pela primeira vez há 42 anos, o 60º aniversário da independência do país, Mustapha Abdeljelil sublinhou a necessidade de que a amnistia seja uma caraterística das relações futuras entre os Líbios, exortando-os à paciência, à racionalidade e à sabedoria.
Ele instou igualmente os Líbios a respeitarem as prioridades do Governo de transição, nomeadamente a instauração da segurança nas cidades, porque, disse, é graças à segurança que o novo Estado pode emergir.
« Estamos determinados a respeitar o sangue dos nossos mártires e feridos que perderam a vida para a liberdade e verteram o seu sangue para irrigar a árvore da liberdade, procedendo à construção do futuro, trabalhando para garantir a segurança da pátria e do cidadão », lembrou o presidente do CNT.
Abdeljelil saudou todos os esforços desdobrados nestes últimos seis meses para assegurar a normalização da vida nas cidades líbias onde "a vida continuou, apesar da ausência de recursos, mas graças aos esforços sinceros e enormes empreendidos pelos revolucionários nas linhas de frente e no interior para garantir a segurança e a vida".
« Ultrapassamos a fase da libertação ao pagar com a vida dos nossos filhos mártires e feridos e entramos numa outra fase tão difícil como a precedente, mas estamos seguros de que os nossos combatentes continuarão a apoiar a pátria », concluiu.
Lembrando a história da Líbia, o presidente do CNT afirmou que o país obteve a sua independência em 1951 da Itália graças a enormes esforços consentidos pelos pais e pelos avós em circunstâncias muito difíceis.
Para Mustapha Abdeljelil, o Estado líbio foi criado a partir de nada, numa altura em que o povo líbio era pobre, pouco instruído e a sua potencialidade era fraca.
Mas, acrescentou, « estas dificuldades não impediram os nossos antepassados e os nossos pais de se baterem e de se sacrificarem à independência e à soberania da Líbia » .
O presidente do CNT, para quem as lições do passado e a construção do Estado líbio em 1951 permanecerão uma fonte de inspiração e de apreendizagem para todas as gerações, relatou neste sentido as declarações do rei Idris Al-Sanoussi, ao lançar o slogan da reconciliação nacional entre todos os Líbios, afirmara que « a preservação da independência é mais difícil do que a sua obtenção ».
O reino da Líbia tornou-se independente em 1951 com o rei Idris Al-Sanoussi que será derrubado 19 anos mais tarde pelo capitão Muamar Kadafi que por sua vez acabará por ser destronado a 24 de agosto de 2011 pelos combatentes do CNT.
-0- PANA BY/SSB/MAR/TON 26dezembro2011